domingo, 24 de fevereiro de 2013

MAIS NÃO QUER DIZER MELHOR

Hoje, 21/02/2013, na agência Reuters podia ler-se:
Basicamente o artigo diz que s médicos precisam de reconsiderar a maneira como praticam actos médicos porque "mais não significa melhor"e chegam mesm a dizer que há demasiados testes médicos que são feitos sem necessidade, e em muitos casos podem aumentar o risco de cancro ou piorar o estado de saúde do doente.
Assim:

«É assim que muitos exames médicos, tratamentos e outros procedimentos - muito utilizados há décadas, - há médicos que já notaram como quase sempre são desnecessários e muitas vezes, são prejudiciais, e que médicos e doentes devem, portanto, evitar exageros e levar a sério esta questão.

As listas de procedimentos lançadas na quinta-feira pelas sociedades de profissionais de 17 especialidades médicas que vão de neurologia e oftalmologia à cirurgia torácica, fazem parte duma campanha: - "escolher com sabedoria", organizada pela Câmara Americana de Medicina Interna e visa conseguir sensibilizar os médicos a deixarem de executar procedimentos inúteis e estender a palavra para que entendam o seu significado redutor e sábio e não se machucarem com isto.

Os americanos têm a visão de que em saúde: - "mais é igual a melhor", disse um dia o dr. Glenn Stream, médico de família, que identificou 10 procedimentos desnecessários.

Há um conjunto de coisas que são feitas frequentemente, mas não contribuem para a saúde das pessoas e, até, podem ser prejudiciais.

Num caso particular, um procedimento que não oferece benefícios para a grande maioria das pessoas pode ser útil a uma delas. É por isso que os médicos salientam que só estão a aconselhar contra o uso rotineiro de testes  e terapias, geralmente desnecessários. (Em Portugal chama-se medicina defensiva, porque um da alguém se lembrou de acusar de negligência um médico, que se esqueceu de pedir uma glicemia a um hipotético diabético, como alavanca para o comércio instalado).

Por exemplo; a Academia Americana de Pediatria afirma que os médicos "devem questionar" o uso de TAC para filhos menores, nas dores de cabeça e abdominais, além de não melhorarem o diagnóstico aumentam o risco de cancro. Mas se os médicos suspeitam de algo estranho podem prescrever uma bateria de testes.

Para a maior parte dos especialistas não há que reparar nos custos, quando receitam e prescrevem exames complementares. Se o seu conselho fosse seguido, no entanto, seria economizar biliões de dólares  anualmente, usados em coisas desnecessárias, disse o dr. John Santa, director do Centro de Investigação e Consumo e Impostos. É um parceiro nas escolhas racionais

Num grande grupo médico, com 300.000 pacientes o dr. Santa calculou que seguindo o conselho da Escolha Inteligente em 2 procedimentos: electrocardiograma e densidade óssea, reduziria a facturação em um milhão de dólares por ano. Mas a nível nacional, significa um bilião de dólares.  

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