terça-feira, 30 de abril de 2013

METAS SPT_3 e 4 [4]


META 3 – SPT 2000 [4]
[Melhorar as condições das pessoas deficientes]

{Até ao ano 2000, as pessoas deficientes deveriam ter os meios físicos sociais e económicos que lhes permitissem levar uma vida social e economicamente satisfatória e intelectualmente criadora.
Esta Meta (3) pode ser atingida se as sociedades adoptarem atitudes positivas em relação às pessoas deficientes e se promoverem acções destinadas a oferecer-lhes as possibilidades físicas e económicas requeridas para que elas possam desenvolver as suas aptidões no sentido de levarem uma vida saudável.}

Formulação do Problema

Apesar de todos os esforços possíveis de prevenção e de adaptação que sejam levados a cabo, haverá sempre, um certo número de pessoas atingidas por deficiências e por incapacidades funcionais permanentes. Deste facto não deve nem pode resultar, necessariamente, que estas pessoas tenham que ser socialmente diminuídas. É principalmente o ambiente físico e social que determina o efeito de uma deficiência ou de uma incapacidade sobre a aptidão do doente para levar uma vida gratificante e produtiva. As pessoas só caem na condição de inválidas quando se veem privadas das possibilidades, geralmente oferecidas na sua comunidade de fruição da vida familiar, de educação, de emprego, de habitação, de acesso aos equipamentos públicos, de liberdade de movimentos e de um nível de vida aceitável.
A integração das pessoas diminuídas na respectiva comunidade deixa muito a desejar, na maior parte dos países. Apesar de se terem já levado a cabo, em certos países, importantes medidas de eliminação ou de redução das barreiras à completa participação destas pessoas, nenhum pode vangloriar-se de ter suprimido todos os obstáculos. Em numerosos casos, as crianças e os adultos atingidos por uma diminuição física ou mental são ainda excluídos das escolas por causa da sua mobilidade limitada ou porque os responsáveis não estão suficientemente conscientes das suas aptidões ou do seu potencial. As crianças diminuídas físicas encontram-se muitas vezes relegadas, por toda a vida, para instituições de carácter mais prisional do que educativo; quanto aos adultos veem muitas vezes ser-lhes recusado emprego ou só têm acesso a situações subalternas ou mal remuneradas conquanto esteja provado que, correctamente avaliados, instruídos e colocados, a maior parte deles satisfariam completamente as normas de trabalho em vigor. Por fim, estas pessoas são muitas vezes privadas do direito a disporem da sua própria existência e decidirem o seu próprio futuro, assim como participarem na vida social da comunidade. Esta frustração é o resultado de barreiras sociais e económicas, quantas vezes derivadas da ignorância, do medo ou da indiferença, manifestando-se este fenómeno com maior acuidade em relação aos cidadãos atingidos por incapacidade mental.

Soluções Sugeridas

Impõe-se um esforço de notável envergadura para modificar a atitude fundamental da sociedade em relação às pessoas diminuídas, mediante a execução de campanhas de grande amplitude, visando o ser humano para além das suas incapacidades físicas ou mentais.
Devem organizar-se programas especiais de ajuda às pessoas diminuídas, de forma a elas desenvolverem as suas capacidades na vida quotidiana, no desporto e na interação social. Será necessário que, mediante regulamentos rigorosos de habitação e de urbanismo, estes indivíduos tenham um acessos fácil e vejam abertas possibilidades funcionais às diversas categorias de diminuídos. Será importante dar uma prioridade à construção de meios auxiliares técnicos melhorados destinados a indivíduos desta categoria. Os poderes públicos devem tomar a seu cargo os custos adicionais da construção ou adaptação de habitações, de transportes e de equipamentos da vida quotidiana, de trabalho e de lazer, especialmente adaptados às necessidades das pessoas atingidas por qualquer incapacidade. Tais pessoas devem também ter garantido o acesso a empregos remunerados proporcionalmente às suas capacidades funcionais residuais.
Todos os diminuídos, vivam eles em estabelecimentos próprios ou em sua casa, devem ver garantido o respeito de todos os direitos inerentes à pessoa humana, principalmente o direito a dispor da sua própria vida, o direito a um grau razoável de intimidade, o direito às relações sexuais e o direito a participar na vida comunitária.
A terminar, ponto é ainda mais importante do que todos os outros, deve-se actuar de tal maneira que as próprias pessoas diminuídas exerçam uma influência determinante na concepção de políticas e de programas na matéria, primeiramente a nível nacional, depois, e sobretudo, a nível local.

DAR MAIS SAÚDE À VIDA
O objectivo de dar mais saúde à vida, mediante a redução da morbilidade e da incapacidade, é realizado por meio de uma dupla estratégia:
<!--[if !supportLists]-->a)      <!--[endif]-->Redução da incidências das consequências dos acidentes e das doenças para as quais existem métodos de prevenção e/ou tratamento parcialmente eficazes (Mena 4);
<!--[if !supportLists]-->b)      <!--[endif]-->Eliminação completa, na Região, de doenças para as quais há técnicas de controlo fiáveis e que podem ser utilizadas sem esforços demasiados (Meta 5).

META 4 – SPT 2000

[Reduzir a morbilidade e a incapacidade]

{Até ao ano 2000, a duração média de vida, durante a qual as pessoas vivem isentas de
grandes doenças ou incapacidades deveria ser aumentada pelo menos 10%.

Esta Meta pode ser atingida se forem elaborados programas globais de prevenção primária dos acidentes e actos de violência, das doenças cardiovasculares, dos cancros atribuíveis aos estilos de vida, das doenças profissionais, das perturbações psiquiátricas, do alcoolismo e da toxicomania e se se oferecerem, a todos, serviços adequados de momento curativo e de reabilitação; se se explorarem sistematicamente os conhecimentos actuais em matéria de prevenção das doenças infecciosas; se se alargar o acesso aos serviços de aconselhamento genético; se se intensificar a investigação acerca dos transtornos neurológicos, dos desarranjos do sistema osteoarticular e muscular que causem incapacidades; se se puserem devidamente em exercício medidas preventivas de saúde bucodentária.}

[Formulação do Problema]
Estima-se actualmente que 20% das incapacidades ou situações de invalidez são devidas a doenças somáticas não transmissíveis, 15% a acidentes (dos quais 50% acidentes de trânsito), 15% a transtornos mentais, ao alcoolismo e à droga, 10% a anomalias congénitas, incluindo malformações, e 7% a atraso mental.
A medição da invalidez, em termos de prevalência, põe claramente em evidência um gradiente de idade muito nítido, porquanto a frequência das incapacidades físicas é somente de 1 a 2% em jovens e ultrapassa 30% em pessoas de mais de 75 anos.
A proporção das pessoas que sofrem devido às circunstâncias normais dos problemas da sua vida quotidiana passa de cerca de 50% em pessoas de 60 a 64 anos a mais de 70% quando se ultrapassam os 85 anos de idade. Deste modo, o envelhecimento da população influencia em si mesmo o número de pessoas que podem ser atingidas por incapacidade.
As causas de doença e de invalidez variam também com a idade. Os factores genéticos que intervêm antes do parto englobam as alterações cromossómicas, desde simples deficiências ao nível dos genes e predisposições genéticas mais complexas e mais variáveis, até à doença ou anomalias congénitas devidas a teratogenes conhecidos e desconhecidos. Os traumas do parto e certas patologias têm igualmente o seu quinhão de importância.
Nas crianças e nos jovens adultos, as principais causas de invalidez são os acidentes de trânsito, os acidentes domésticos e os acidentes profissionais. Em adultos e velhos, os traumatismos continuam a ter uma importância grande mas a eles se juntam, à medida que a idade avança, novas circunstâncias incapacitantes tais como as perturbações mentais, as doenças cardiovasculares, as doenças respiratórias crónicas do sistema osteoarticular, dos músculos e do tecido conjuntivo, bem como certos tipos de cancro.
Apesar dos consideráveis progressos realizados na luta contra doenças infecciosas, um grande número destes flagelos, ainda que completamente controláveis, continuam a existir em toda a Região.
Em muitos países os programas de vacinação e de vigilância estão ainda longe de ter uma cobertura completa. Em consequência da contaminação dos alimentos e da água de abastecimento, as doenças diarreicas dão lugar ainda a mortalidades e morbilidades consideráveis nas zonas em desenvolvimento da Região, enquanto se regista um aumento das salmoneloses em países industrializados. As infecções respiratórias agudas, que são um factor muito relevante de mortalidade e de morbilidade da infância e da juventude e que constituem a causa médica mais importante do absentismo ao trabalho, pesam bastante nos serviços de cuidados de saúde primários (CSP).
Também representam problemas para estes serviços a persistência da elevada prevalência da hepatite A, o aumento dos casos de hepatite B, assim como de outras infecções virais e hospitalares, para não falar de doenças venéreas. Quanto à tuberculose, se a respectiva prevalência foi enormemente reduzida na maior parte dos EM, continua a representar um problema de saúde num certo número de países.
As cáries dentárias e as doenças periodontais continuam a revelar uma prevalência elevada. Se o número médio de dentes permanentes cariados, ausentes ou obturados por pessoa [indicador DCAO], aos 12 anos, regrediu enormemente em vários países devido ao efeito campanhas de fluoração da água, ainda se situa entre 2 e bastante acima de 7 na Região Europeia vista no seu conjunto. A prevalência e a gravidade das doenças periodontais são altas na quase totalidade dos países da Região.
O impacto social das doenças e da invalidez depende do grau de dependência que acarretam e da sua duração. As diminuições severas que aparecem cedo na vida revestem-se de uma importância especial, mas as incapacidades adquiridas mais tarde provocam igualmente prejuízo ao bem-estar do indivíduo e da família, se estes não recebem ajuda por parte da sociedade.
O raciocínio recíproco não é menos verdadeiro: a morbilidade e a invalidez estão associadas a uma degradação das condições socioeconómicas. Os surtos de doenças, a duração da mesma e o aparecimento de invalidez correm quase sempre com maior severidade nos grupos socioeconomicamente desprotegidos.

[Soluções Sugeridas]

A redução da doença e da invalidez exigirão a realização de programas globais em todos os domínios pertinentes; um considerável número de [Metas] incluídas no presente documento reveste-se de uma pertinência especial a este respeito.
A mais alta prioridade deverá ser concedida à prevenção primária das circunstâncias incapacitantes mais comuns, tais como as doenças cardiovasculares [Meta nº 9] e os actos de violência [Meta nº 17] e as doenças profissionais [Meta nº 25]. Como estas circunstâncias são objecto de metas que as visam particularmente, apenas se invocam aqui algumas das outras com maior importância, deixando o desenvolvimento das acima referidas para a discussão das respectivas metas.
No que diz respeito às patologias genéricas e às anomalias congénitas, a linha de conduta que imediatamente vem ao espírito é a de sensibilizar o público para o problema, assegurar serviços de diagtnóstico e de aconselhamento e oferecer as possibilidades necessárias de intervenção técnica apropriada. No entanto, põem-se aqui graves e delicados problemas de ética que têm como consequência o facto de que se deveria recorrer aos meios técnicos com pleno consentimento esclarecido do doente.
As acções possíveis revestem uma gama vasta, desde o aconselhamento genérico, o tratamento precoce ou a modificação drástica de estilos de vida, até ao aborto selectivo em casos de fetos gravemente alterados.
Em matéria de afecções reumatismais, impõe-se um esforço intensivo de investigação para descobrir meios de prevenção eficazes. Enquanto não se dispuser destes meios dever-se-á, sobretudo, tentar desenvolver processos apropriados de alívio da dor e estabelecer melhores serviços de reabilitação enquanto se esperam avanços ao nível dos métodos de tratamento.
Quanto à etiologia das doenças mentais, ainda não existem informações suficientes para ter uma visão clara de todos os problemas envolvidos. No entanto, apesar do imenso esforço de investigação que falta, no que respeita aos factores biológicos [genética, bioquímica do cérebro] e externos [quer se trate de ambiente social ou do ambiente físico], o que já se sabe justifica plenamente o arranque de acções destinadas a melhorar as condições ambientais.
A efectivação das metas SPT 2000 enunciadas no capítulo 4 acerca dos estilos de vida, em particular daqueles que se relacionam com a interacção social, trará certamente consigo uma melhoria considerável. Poder-se-ão também obter importantes resultados melhorando os cuidados de saúde primários (CSP), em especial preparando o pessoal para gerir os problemas de saúde mental no seio da comunidade através dum aproveitamento pleno e positivo do potencial existente na própria comunidade e pela restituição aos doentes do respeito por eles próprios.
A redução da incidência e da prevalência das doenças infecciosas pressupõe a intruduçao de melhorias em numerosos domínios mencionados noutros locais desta obra e cobertos por Metas especialmente desenvolvidas para aquelas doenças. Alguns dos problemas são de ordem geral, por exemplo; os que se relacionam com o abastecimento de água potável [Meta nº 20], o saneamento e a habitação [Meta nº 24] ou a nutrição [Meta nº 16]. Noutros casos, trata-se de doenças que será possível eliminar por acções de vacinação e por programas de erradicação [Meta nº 5]. Para determinadas doenças infecciosas e parasitárias sente-se a necessidade de melhorar os sistemas de vigilância e de controlo epidemiológico, a fim de permitir uma detecção rápida de novos casos e a determinação do tipo de veículo ambiental responsável. Impõem-se, também, medidas destinadas à protecção dos grupos fortemente expostos e neutralizar as fontes potenciais de poluição.
Finalmente, não se pode esquecer que os programas de educação para a saúde têm que ocupar um lugar no papel do comportamento individual na prevenção das doenças transmissíveis.
Para as cáries dentárias e as doenças periodontais colocam-se, em primeiro lugar, os condicionamentos devidos aos estilos de vida, sabida a ligação dos riscos a um consumo excessivo de glúcidos fermentesciveis, deficiências de higiene bucodentária e a uma insuficiente ingestão de fluoretos. Impõe-se, como dado fundamental, aumentar a cobertura da população com programas de prevenção das afecções bucodentárias, pondo em evidência a necessidade de redução dos factores de risco e garantindo um consumo regular da quantidade necessária de fluoretos. A fluoração da água de abastecimento foi e é sempre considerada como meio mais seguro, mais económico e mais eficaz da prevenção das cáries, mas, nas situa coes em que se revele inaplicável ou inaceitável, outras técnicas têm provado a sua eficácia. Não é, portanto, utópico esperar que até ao ano 2000 se atinja uma situação na qual, em nenhum país nem em nenhum grupo, no interior do mesmo país, as crianças de 12 anos tenham mais de 4 dentes cariados, ausentes ou obturados.
A este respeito, é óbvio que as acções preventivas levadas a cabo por outros sectores fora do da saúde terão um papel essencial na redução do nível da ocorrência de doenças e das causas de invalidez. No entanto, a contribuição que o sistema de saúde dará a esta tarefa será sempre muito importante. A redução dos riscos e o despiste precoce, sempre que as tecnologias necessárias existam, assim como a aplicação de medidas eficazes de tratamento e de reabilitação, farão regredir as cargas da mortalidade e da invalidez. É por isso um imperativo essencial, para atingir o objectivo considerado, zelar para que todos os doentes tenham um acesso fácil a cuidados de boa qualidade.

{[ NB – Como é maravilhoso o mundo da prevenção onde como o Povo diz: [vale mais prevenir do que remediar ou medicalizar…]
Neste reino da prevenção das doenças, particularmente talhado para os Enfermeiros, a presença do Médico faz o mesmo efeito e tanta falta como uma viola no enterro ou funeral, se preferirem.
Se o Bastonário dos Médicos tivesse analisado os desvios, que os nossos Cuidados Primários ou Assistência Primaria sofreram, por culpa dos seus representados, que deram o que sabiam e, nesta área da prevenção, não sabem muito acima do nada, nem têm que saber, pois qualquer passo seu, neste sentido, seria para a sua autodestruição, por isso, o citado escusava de acusar os Enfermeiros de quererem médicos para acrescentarem mais doenças às que os Médicos já descobrem, encobrem ou inventam.
Há um mundo muito mais aliciante, para lá e, para cá das doenças, onde os Enfermeiros se devem mover à vontade e com toda a propriedade.
As palavras do dito Bastonário são, em si, indicio seguro de que não conhece esse mundo. Logo, quando se fala em dar mais competências aos Enfermeiros, só vê a doença e a molécula que a cura ou entretém.
Não somos suficientemente ricos para sustentar estes desvios da saúde para a doença, para além dos que a Natureza nos impõe, por descuido nosso ou falência da prevenção.
Vale a pena pensar nisto, não valerá?]}
                
Cordiais Saudações Sindicais,
O Presidente da Direção – José Azevedo.     

domingo, 28 de abril de 2013

ALERTA DO SINDICATO DOS MÉDICOS DO NORTE


O Sindicato dos Médicos do Norte (SMN)

Acusa o departamento de Contratualização da administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte) de querer fazer lei própria em cima da própria Lei, relativamente «à contratualização das USF e UCSP.»

De acordo com aquele Sindicato, a grelha de contratualização distribuída às USF e UCSP do Norte {teima, uma vez mais, em ultrapassar o que foi negociado, entre os sindicatos (dos Médicos e o Dr. Pisco, Presidente da Associação dos Clínicos Gerais, chefe de’ssa’ Missão) no Ministério da Saúde}, pois esta contém [uma abusiva alteração], que consiste [em incluir na grelha elementos para o processo de contratualização com USF e UCSP, para além dos 15 indicadores institucionais (UCSP e USF modelo A) e dos 17 indicadores financeiros (USF modelo B) a Tabela 2- ID (indicadores de Desempenho assistencial elegíveis para a selecção pelas ARS para a contratualização de incentivos institucionais com as USF e contratualização interna com as UCSP, constante do documento “Metodologia de contratualização, para os CSP, no ano de 2013, publicada pela ACSS}.

Desta forma, o SMN alerta, num comunicado publicado na sua página eletrónica, que {a Metodologia para os CSP 2013 é clara. A contratualização das USF em 2013 será feita ainda segundo os critérios de 2012 conforme informação enviada aos sindicatos pelo Chefe de Gabinete do SEAMS em 21 de Março}. [O SE não recebe nada destas tabelas, nem destes negócios como se não tivéssemos nada a ver com isto, imaginem lá (e cá) porquê?!]

Por isso, defende o SMN, “não há pois rigorosamente mais nenhum indicador a contratualizar, seja da tabela 2, seja de outra qualquer”. E recomenda, ainda que as “equipas devem recusar que a Tabela 2 – indicadores de contratualização – integre a grelha Elementos para o processo de contratualização com as USF e UCSP” e que “estas devem recusar inclusão desta tabela nas Cartas de Compromisso que vierem a assinar”.

24 de Abril de 2013

O SE lembra que está em revisão a portaria 301 dos ID e IDG e o Decreto-Lei 298, que fala de incentivos e outras massas, igualmente ainda mais “incentívaras”.

Como é nosso dever, informamos os Enfermeiros, muito particularmente os que pertencem ao SE de que, desta vez, as coisas vão ser diferentes, pois na 1ª quem quer cais ( e não foi o caso); mas na 2ª só cai quem quer.

Já requeremos ao Ministério da Saúde as actas para exararmos o nosso protesto se as nossas proposta não forem contempladas. E não se trata de incentivos, apenas; mas de algo bem mais importante, para justifica-los, que é um critério de separação dos cuidados de saúde, que executam os Enfermeiros e os tempos que gastam para essa execução, dando razão de ser ao SAPE, acabando com a mania de despejarem tudo, no SAM, como se os actos enfermeiros fossem a concretização da voz dos desejos médicos.

E não são nada disso; têm vida e concepção próprias, logo as contratualizações de ID não são um exclusivo negocial dos Sindicatos dos Médicos, porque os actos enfermeiros, não lhes dizem, rigorosamente nenhum respeito; são da competência exclusiva dos Sindicatos de Enfermeiros.

Não nos opomos a uma negociação, em mesa comum, pelo contrário; seria a forma democrática e correcta de respeitarem quem, ainda respeita; seria a metodologia adequada a demonstrar que os CSP não se esgotam nas consultas médicas, dando voz simultânea, à razão que assiste aos Enfermeiros, para dizerem basta. Ou há moralização nisto ou comem todos!

E lá por criarem uns coisos, a que chamam responsáveis e neles delegarem funções, que não detêm, que à falta de argumentos válidos, recorrem à ameaça de desemprego, que é “tinha” da época, com que os tinhosos, nos perseguem, criando revoltados uns, após outros, não é por tudo isso, que vamos deixar de exigir aquilo que os Enfermeiros merecem como compensação justa do seu trabalho, que repetimos, vai ser separado do trabalho autónomo dos Médicos.

É preciso aferir ratios, pois sem sabermos as percentagens qualitativas e quantitativas do que fazem os Médicos e os Enfermeiros, não é possível calcular quantos faltam e onde. Quando vemos um “coiso responsável” dizer que tem um Enfermeiro a mais no CS ou Unidade de Saúde, sorrimos por compaixão de tanta certeza incerta, expressa pelo dito coiso, ao serviço sabe lá ele de quem!

Por isso, sosseguem os apressados, porque estes CSP, USF e C.ª vão ter de mudar e muito, pois os Enfermeiros vão descobrindo, onde e como foram enganados.

De então para cá, não temos perdido a menor oportunidade de melhorar a sua situação.

É esse o objectivo da publicação que estamos a fazer das Metas SPT 2000, fontes inesgotáveis de inspiração de Enfermeiros, para os verdadeiros CSP, que estão muito longe de se esgotarem na “Consulta Médica”.

O esquema foi muito bem montado, mas não é coerente, por isso padece de escassez de sinergismo, que o encaminha para a incoerência ou incoesão.

Quando os responsáveis desta incoerência interna dos CSP falam em reestruturação dos mesmos, não sabem o que estão a dizer, nem a fazer, porque lhes falta conhecimento, para lá das suas opções; por isso veem tudo pelo mesmo monóculo.  

Se ao menos tivessem o cuidado de se juntar a quem sabe e não a autistas e surdos-mudos dos que julgam que tudo que os Médicos dizem e fazem é inspirado pelos deuses, por isso não os contradizem nem acrescentam aquilo que falta no SNS e não está contido nos saberes dos ditos; que é a parte dos Enfermeiros, que tem levado o Sr. Bastonário dos Médicos a pensar erradamente, escorregando descontrolado para o mais “impingível”, vendável, que é: eles Os Enfermeiros) o que querem é ser Médicos, porque, também ele, só vê o que julga, que é a totalidade dos CSP – “a consulta médica”.

Nesta conjuntura contam com o apoio ignorante dos autarcas, que ajuntaram, como parceiros de conveniência, para mais facilmente excluírem os Enfermeiros, da área das tomadas de posição e das decisões adequadas; da administração dos serviços onde são os maiores produtores.

Mas, como diz o outro: {sossega, jacaré porque a lagoa vai secar!...}

A ORDEM E A DESORDEM

{De mão amiga e supostamente interessada por exageros, recebi o texto, que pintalguei, para despertar dorminhocos, que alguns são, pois o tema é bem o simbolo da desgraça do Enfermeiros, ao terem requerido a criação duma Ordem, cuja força e peso vão parar ao outro lado do mundo, a Austrália, enquanto cá, no país, demonstra uma agilidade espantosa para passar ao lado dos problemas, que nos afligem, que nem dá sinais ou mostras de os sentir, também como seus.
Nem sequer tem respeito por aqueles, que já têm dificuldades em pagar as quotas a quem os defende, exibindo, perante colegas de países, onde os Enfermeiros são pagos convenientemente, mesmo com Ordens bem menos ricas.
Eu bem vos avisei!
Mas, mesmo que não se queixem, por vergonha, ou feitio, ou defeito, eu não deixarei de denunciar exageros, como compete ao Sindicalista!}

 Enquanto por terras de sua Majestade, o Royal College of Nursing (RCN), maior sindicato de enfermeiros da Europa esta a ponderar retirar-se enquanto membro do ICN – “International Council of Nurses” alegando que necessita de usar os recursos gastos actualmente em quotas - umas impressionantes 600.000 Libras - para poder usa-los com aqueles que considera mais importantes -os seus membros... {Mas esses não têm de provar nada a ninguém; são
A Ordem dos Enfermeiros, em Portugal parece ignorar as dificuldades por que passam os colegas, em Portugal e anuncia alegremente, que vai levar uma representação recorde a Austrália (ou isso, ou vão ser sempre os mesmos a apresentar os simpósios), com a agravante de apresentar Não Temas (ou tópicos que serão mais intenções que propriamente realidades) como o Modelo de Formação Profissional ou a prescrição em Enfermagem. Cada inscrição custa um mínimo de 637€ (mais deslocação, alojamento, alimentação...) pelo que temos curiosidade em saber quantos membros irá levar a Ordem a Austrália estando também ansiosos pela reportagem na revista. Já agora por que não aproveitam para perguntar quando é que o Português – a 6ª língua mais falada do Mundo é aceite como língua oficial, ao invés de anunciar apresentações em Francês e Espanhol no site como se fosse uma mais-valia - terão aprendido com o Durão Barroso?


Uma delegação da Ordem dos Enfermeiros (OE) irá apresentar em Melbourne, Austrália, um número histórico de simpósios sobre a realidade da Enfermagem Portuguesa. Sete é o número de trabalhos deste cariz que estão a ser preparados, sendo que este será o evento do Conselho Internacional de Enfermeiros (International Council of Nurses – ICN) em que a OE irá apresentar mais simpósios. Trata-se de um momento histórico, porque em cinco participações enquanto membro (??) do ICN, 2013 será o ano em que a OE irá apresentar mais simpósios. Recorde-se que, em 2011, em Malta, a organização não selecionou nenhum simpósio proposto pela OE para apresentação, em 2009, na África do Sul, foram escolhidos três, em 2007, no Japão, dois simpósios e, em 2005, em Taiwan, apenas um. De realçar que um simpósio é uma sessão com 80 minutos de duração. Durante este período, os autores têm a possibilidade não só de apresentar os seus trabalhos, mas também de interagir com o público. (Quem não se lembra da interacção da Basdtonária Maria Augusta, no Japãp, em 2007?!, um espectáculo!)
O facto de a OE ter conseguido chamar a si a responsabilidade pela apresentação de sete simpósios é, não só dignificante para a Enfermagem Portuguesa, mas também considerado, só por si, uma vitória. (Hum!)
 É que ter tamanho espaço e visibilidade no maior encontro da Enfermagem, a nível internacional dá provas do peso e da influência que a instituição já granjeou a nível externo.
 {Se aproveitassem essa força e esse peso e influência para o nível caseiro, ficavam mais baratos, menos cangurús e mais úteis a quem os sustenta. Eu bem vos avisei...}
Há que explicitar que, nos congressos e conferências do ICN os participantes têm a possibilidade de apresentar simpósios, comunicações livres em sessões paralelas e pósteres. De referir que uma comunicação livre é uma apresentação de 15 a 20 minutos integrada numa sessão de 80 minutos que, em regra, conta três a quatro oradores. Já os pósteres são expostos num local escolhido no recinto que recebe o evento. A participação no Congresso do ICN fica também marcada pela apresentação de três comunicações livres e de três pósteres. Os temas abordados nos sete simpósios que serão apresentados em Melbourne são: o Modelo de Desenvolvimento Profissional (MDP), que será apresentado em inglês e francês; o modelo integrado de emergência pré-hospitalar; a prescrição por enfermeiros (em conjunto com o “Consejo General de Enfermería de España”); o enfermeiro de família, que será apresentado em francês e espanhol; e as principais barreiras no acesso aos cuidados de saúde em Portugal a partir do ponto de vista dos municípios. Quanto às comunicações livres, estas serão sobre: equidade na afetação de recursos na área da saúde, a estratégia nacional de integração dos sem-abrigo e incentivos aos profissionais de saúde. Por último, os três pósteres selecionados serão sobre o enfermeiro de família no que respeita ao contexto dos cuidados de Enfermagem, a acreditação dos padrões de prática clínica e a qualidade dos cuidados de Enfermagem e o rumo dos cuidados integrados em Portugal. O Congresso do ICN irá realizar-se na cidade australiana de Melbourne entre 19 e 22 de maio próximos. É ainda de sublinhar que a OE ainda tem a possibilidade de vir a apresentar mais um simpósio, que está atualmente em lista de espera para apresentação.
 (Source)
 
 
Royal College of Nursing (RCN)

members will decide whether to authorise RCN Council to withdraw the organisation from membership of the International Council of Nurses (ICN) at an Extraordinary General Meeting (EGM) held during Congress week (21 – 25 April) in Liverpool. The RCN has been in discussion with the ICN, a federation of 130 membership organisations, for the past six years about the level of fees paid. Along with other member associations, the College is also keen to ensure that the ICN is able to meet the global health challenges facing nursing now and in the future. “Fees have been rising because of exchange rate fluctuations and because the ICN calculates fees on the number of nurse members in the representative organisation of each country,” said RCN Chair of Council Professor Kath McCourt. “This means our fees represent 16 per cent of the overall ICN subscription income, which equates to more than half a million pounds annually. We believe this is unsustainable.” Discussions with the ICN will conclude at a meeting of their Council of Representatives in May,which is why the EGM is so timely. There has been limited progress in agreeing a new fees model to date. “Be reassured that, even if a decision is made to withdraw from membership of the ICN, the RCN is fully committed to continuing to work with international partners on issues of common interest to nursing at home and abroad,” stressed Kath. We believe the current fees model is unsustainable. Fees have been rising because of exchange rate fluctuations and because the ICN calculates fees on the number of nurse members in the representative organisation of each country. This means our fees represent 16 per cent of the overall ICN subscription income, i.e. over half a million pounds annually. What has the RCN done already?The RCN has been in discussions with the ICN for over five years. There have been many meetings, teleconferences, and correspondence with the ICN. We have suggested alternative approaches and offered support to find a way forward. We took part in the ICN’s board meeting in May 2012 and invited David Benton, the ICN’s CEO, to our Council meeting in July 2012.


Since then we have participated in a series of monthly teleconferences with key national nurses associations, facilitated by ICN, during which we pushed for proposals that would model exactly what the impact would be financially. During these communications we have been clear that we are committed to finding a way forward with the ICN and its member associations and remain a member of the ICN. Has the ICN come up with a solution?The latest proposals from the ICN put forward a modest reduction in fees over a long period of time, namely that over the next 15 years there would be a move towards no national nursing association paying more than 10 per cent of the ICN’s overall fees income. We do not believe, therefore, that these proposals address our concerns. What do other national nursing associations (NNAs) think?A number of other national nursing associations have also expressed concerns and are seeking reform of the ICN, including the largest member of the ICN, the Japanese Nursing Association. However there is a diverse range of views amongst the ICN’s 135 member associations.
(Source)

 

CONSENSO OU DISSENSO


CONSENSO OU DISSENSO

Andam por aí uns sujeitos, de candeia na mão, à procura de consensos, na escuridão.

Mas, do outro lado, andam outros a responder, com dissensos aos pedidos de consensos. E quanto mais uns tentam consensualizar mais os outros se esforçam por dissensualizar.

Cada qual, a seu modo, procura a coesão social, uma espécie de cimento a unir coerentemente as partes de um todo, que constitui a sociedade.

Porém, a família etimológica a que pertence a palavra [coesão] (co+esão deriva do latim “cum + hæsi), sendo “hæsi” o pretérito perfeito do verbohæreo”, ou do outro, seu antecessor “hæresco” (que quer dizer: ficar ligado ou pegado a) … Pois, pois, mastambém serve de base ou raiz, donde derivam as palavras [opinião, sistema, doutrina, heresia].

Agora, de posse destas raízes, vejamos o sentido do consenso e do dissenso.

Imaginemos que o consenso é a pena e o dissenso, o tinteiro. Se o consenso (a pena) quiser molhar-se, (penetrar no dissenso) e o dissenso (o tinteiro), não estiver quieto, disponível, por mais que o consenso se esforce, o dissenso, não fica quieto, o tempo suficiente, para que o consenso o penetre e assimile.

Nestas tentativas de coerir o consenso com o dissenso, quanto mais o primeiro tenta penetrar o segundo, mais o segundo cresce e se fortifica, e fecha, nas suas opiniões, sistema, doutrina ou heresia (é só escolher). Ora se as hési ou heresis”, têm uns agentes que se esforçam por promover e aumentar o dissenso, perante o consenso, que se lhes oferece; o consenso não é possível, pois o dissenso não é mais do que o esforço contínuo de o contrário, não perder a sua entidade ou carácter. Manter a sua…

Aliás, é o consenso, procurado, entre os diferentes, que provoca a necessidade de o dissenso se manifestar, na sua diversidade.

Nem sequer precisa de afirmar os valores, ou a falta deles, que estão na base da sua diferença: basta dizer que está a afastar-se do inimigo consenso, ou de quem o promove. É nesse movimento de afastamento que se cria o dissenso.

É este o mecanismo de a coesão ou união de esforços, a chamada “sinergia [efeito resultante da acção de vários agentes que actuam da mesma forma, cujo valor é superior ao valor do conjunto desses agentes, se actuassem individualmente; o todo é mais do que a simples soma das partes].

É esta a razão de ser de a coesão promover incoesão; a coerência desembocar na incoerência; o consenso gerar o dissenso.

Moral da coisa: abaixo o consenso, que gera dissenso.

Talvez, deste modo, se obriguem os incoerentes, ou dissensores, a justificarem os valores reais e o meio de os conseguir, que estão na base da sua dissensão ou dissenso; que os incompatibilizam, num consenso: não basta dizer que está contra; é preciso dizer porquê e como se faz melhor: {Não se aceitam sugestões, cantigas, de quem saiba mais, mas aceitamo‑las, sim, de quem tenha feito melhor e não o mesmo, se não muito pior; de quem ponha em prática o que sabe}.    

Mário Jorge Escolhe...


Mário Jorge Neves escolhe {com quem de senta} e…

«No passado dia 27 de Março 2013 MJN escreveu uma carta a presidente da FNA, Sérgio Esperança, na qual transmite a decisão [de não voltar a integrar qualquer sindical para reunir com a actual equipa ministerial] e pede à comissão executiva da FNAM (Federação Nacional dos Médicos (PCP), que procede em tempo útil; à sua substituição na Comissão Tripartida. Isto porque, explica, [à luz de princípios éticos e valores d3emocráticos, não é suportável estar sentado a uma mesa para qualquer discussão com pessoas que não só não respeitam os compromissos que assumem, como, ao mesmo tempo, são complacentes com as práticas persecutórias daqueles que nomearam e que continuam a merecer a sua confiança politica, práticas essas dirigidas precisamente contra dirigentes de organizações sindicais que são supostamente seus interlocutores legais».

MJN está a referir-se a dois dirigentes do Sindicato dos Médicos da Zona Sul, do Hospital do Barreiro e do Hospital Garcia da Orta.

O 1º foi alvo de um processo disciplinar, depois transformado em inquérito (costuma ser ao contrário…) [por ter tecido considerações críticas, sobre a situação na saúde e no hospital onde trabalha], num debate público;

O 2º tem a decorrer 2 processos disciplinares, [um deles baseado no facto de uma directora de serviço considerar, para usufruir das dispensas sindicais, deve obter a sua (dela) autorização prévia].

Estamos perante um dos maiores responsáveis, se não o maior pela política de saúde do Comité Central do PCP. Por ali passaram, também, as acções concretas e destas as mais significativas da OE e seus colaboradores directos, quer ao nível sindical, quer ao nível de escolas de Enfermagem, quer, finalmente, ao nível da direcção e chefia de Enfermagem, previstas, cujos ensaios, já estão a ser feitos, na prática, em muitas situações.

Se esta decisão tivesse sido tomada há 26 anos por alguns dirigentes SEP/OE, como estaríamos hoje, classificados?

Neste mundo, que não deixa de nos surpreender, esta atitude de MJN, se não é o canto do cisne, em tom menor, tem parecenças flagrantes. É a vida, Mário!

sexta-feira, 26 de abril de 2013

AS METAS SPT 2000 [3]


As Metas SPT 2000 (3)

A implantação da SPT na Europa, atém ao ano 2000 está dependente de duas condições essenciais.

1 – Há necessidade de reduzir as desigualdades, em matéria de saúde, entre países e entre grupos socioeconómicos no interior desses mesmos países. É indispensável assegurar a todos os habitantes da Região iguais possibilidades de desenvolverem, de preservarem e de utilizarem a sua própria saúde, o que implica que se empreguem todos os meios indispensáveis ao provimento destas possibilidades aos países, aos grupos e aos indivíduos mais desfavorecidos. Em segundo lugar, é necessário reforçar a saúde ao mesmo tempo que se reduzem as doenças e respectivas consequências. Deste modo, o empreendimento assume quatro dimensões que exigem 4 diferenças categorias de acções:

·        Assegurar a igualdade na Saúde, reduzindo as diferenças de situação, em termos de saúde, que se registam entre países e entre grupos socioeconómicos dentro de um mesmo país;

·        Dar mais vida aos anos assegurando o pleno desenvolvimento e a plena utilização do potencial físico e intelectual, integral ou residual, das pessoas, por forma a que elas possam gozar plenamente a vida e enfrentá-la de uma forma saudável;

·         Dar mais saúde à vida, reduzindo a morbilidade e a invalidez;

·        Dar mais anos à vida, lutando contra a morte prematura, ou seja, aumentando a esperança de vida à nascença.


A SPT 2000, na Europa será conseguida na medida em que a Região for capaz de dominar os 2 problemas fundamentais, que se acabam de referir e cuja resolução é condição primordial para que o objectivo seja atingido.

Iniciar-se-á este capítulo abordando as necessidades de reduzir as desigualdades em matéria de saúde e de promover as capacidades individuais relativamente à saúde. Referir-se-ão, em seguida, as possibilidades que se abrem de eliminação de determinas doenças e de redução das incapacidades. Por fim, apresentar-se-ão sugestões quanto aos modos de reduzir a mortalidade infantil e a mortalidade materna assim como a morte prematura por doenças do aparelho circulatório, cancro, acidentes e suicídios.

No enunciado das metas tomou-se o maior cuidado em propor graus de realização que se sabe serem realistas, ou porque já foram atingidos por alguns dos países da Região ou porque existe a tecnologia necessária.


META 1 – IGUALDADE PERANTE A SAÚDE

[Reduzir as Diferenças]

{Até ao ano 2000, as diferenças reais do estado de saúde entre países e entre grupos dentro dum mesmo país deveriam ser reduzidas, pelo menos em 25%, graças a uma melhoria da saúde em nações e grupos desfavorecidos.

Esta meta é realizável sob 4 condições:

1 – assegurar a toda a população os pré-requisitos fundamentais da saúde;

2 – reduzir os riscos associados ao estilo de vida;

3 – melhorar os aspetos sanitários das condições de vida e de trabalho;

4 – dar a todos o acesso a  Cuidados de Saúde Primários (CSP) adequados.}


{Formulação do problema:

O estado de saúde pode ser medido com o auxílio de um grande númnero de indicadores, mas somente a mortalidade é utilizável, comum grau de confiança razoável, para as co9mparações entre países, devido a deficiências das estatísticas de saúdse, num grande numero de países (a Meta 35 sublinha a necessidade de remediar esta situação). Por volta do ano 1980, a esperança de vida à nascença, nos países da Região, situava-se entre 73 3 55 anos nos homens e entre 80 e 57 anos para as mulheres, enquanto que os números correspondentes a 1960, vinte anos antes, eram 71 e 47 anos, nos homens e de 76 e 47 nas mulheres.

A mortalidade infantil variava de muito mais de 100 a menos de 7 mortes por 1000 nados‑vivos. Além disso, havia grande diferença nos valores da mortalidade em todos os grupos etários, não apenas na mortalidade total, mas também na mortalidade por causa específica, em especial pelas doenças mais “evitáveis”, tais como s pneumonia e outras doenças inoficiosas e parasitárias. Embora não existam dados adequados para fazer, de forma sistemática, comparações entre os países, tudo leva a crer que, a nível da mortalidade e da invalidez, as diferenças são igualmente grandes.

Dentro do mesmo país, há também diferenças consideráveis entre o estado de saúde dos indivíduos dos grupos privilegiados e dos grupos desfavorecidos. Qualquer que seja o crtitério de classificação dos grupos socioeconómicos, sempre se pôde constatar que existiam grupos seriamente desfavorecidos sob o ponto de vista do estado de saúde medido com auxílio dos indicadores clássicos de mortalidade, observando-se as diferenças mais consideráveis nas causas de mortalidade evitáveis, tais como as infecções ou as patologias de origem comportamental.

As diferenças entre grupos socioeconómicos são por vezes muito grandes e podem traduzir-se por igualdades de muitos anos na esperança de vida. Diversos estudos já uma diferença, para o dobro, na mortalidade infantil e na mortalidade por acidentes, intoxicações e actos de violência, cancro do pulmão e enfarte do miocárdio e uma diferença para mais do triplo no que se refere à mortalidade por cirrose do fígado. De igual modo, a média da idade de início da reforma por causas de doença ou de invalidez difere de 12 a 5 anos conforme são operários ou empregados de escritório. Variações análogas foram em relevo por estudos de mortalidade e de invalidez.

Se a mortalidade em todas as idades é mais elevada nos homens do que nas mulheres, a diferença maior regista-se nos adultos jovens. Num certo número de países, este valor é 3 vezes mais elevado nos homens que nas mulheres, dentro do grupo etário 15-34 anos. No entanto, existem diferenças marcantes em grupos etários mais avançados, sobretudo no que respeita à mortalidade condicionada pelos estilos de vida, como nos casos dos acidentes, das intoxicações e de outras causas de morte violenta, dos cancros e certas afeções respiratórias relacionadas com o tabaco, das isquemias cardíacas e das cirroses do fígado. É, portanto, lícito afirmar que grande parte da sobre-mortalidade masculina poderia ser reduzida mediante ações preventivas.


Soluções sugeridas, entre outras

A redução das desigualdades em matéria de saúde necessitará, em primeiro lugar, que se assegurem, a todos, as condições prévias essenciais à saúde e que se reduzam os riscos com os estilos de vida.

As diferenças actuais do estado de saúde são uma consequência, na sua grande parte, das condições de vida e de trabalho. Os países e os grupos socioeconómicos desfavorecidos estão mais expostos aos riscos de origem ambiental e à aquisição de hábitos nocivos. Os países e grupos prósperos não somente estão mais bem protegidos das ameaças do ambiente, mas também são mais susceptíveis de beneficiar de acções de promoção da saúde. Resulta daqui que, se a tendência actual se mantiver, as diferenças existentes acentuar-se-ão ainda mais.

Para atingir o objectivo de reduzir as desigualdades do estado de saúde, é imperativo inverter esta tendência aumentando as oportunidades, relativamente à saúde, das nações e grupos desfavorecidos, permitindo-lhes alcançar o nível dos países e grupos mais favorecidos. No interior dum país, estas considerações implicam acima de tudo, que se esteja disposto a reconhecer o problema, que inicie, desde já, uma pesquisa activa de informações sobre a amplitude real do fenómeno e que se tenha a vontade política de definir as orientações sociais que se dirijam às raízes da formação dos grupos sociais em termos de rendimento mínimo assegurado, da garantia do direito ao trabalho, dos serviços periféricos de ajuda aos grupos mais necessitados, etc..

Esta última exigência tem implicações importantes para o SNS, muito especialmente no sentido em que suscita uma obrigação de velar para que os cuidados dispensados sejam aceitáveis pelos grupos que têm necessidade deles.

O objetivo de re3duzir as disparidades entre os EM não suscita obrigações somen5e aos países menos desenvolvidos, impõe também aos mais desenvolvidos o imperioso dever de secundarem os esforços das nações menos favorecidas, mediante uma cooperação eficaz nos aspetos financeiro e técnico da construção de um Sistema de Saúde sólido, dotado de infraestrutura e de pessoal necessários

Não deve nem se pode dissimular que a tarefa acima descrita será difícil por existirem tensões internacionais e nacionais; só será possível levá-la a bom termo se a vontade e o empenhamento políticos forem apoiados por uma grande cooperação internacional e um ponderado reajustamento dos recursos face às necessidades}.   

 NB – É fácil determinar com rigor quase científico os desvios desta meta, quer quanto ao aproveitamento dos recursos quer quanto à sua adequação às necessidades da população.

Se houvesse mais Enfermeiros por Médico;

Se houvesse menos Médicos no Sistema;

A qualidade e quantidade dos cuidados prestados seria necessariamente diferente e mais eficaz, porque era menos mórbida. Com menos doenças, reais e ou fictícias seria mais fácil reduzir as diferenças entre quem tem mais e quem tem menos posses.

Seria mais fácil centrar os recursos disponíveis nas necessidades reais, sem ter de inventar necessidades para mostrar serviço e justificar exageros.

Não é preciso ir à Meta 38ª para detectar as práticas desviantes; elas começam logo na Meta 1ª.  


META 2 – DAR MAIS VIDA AOS ANOS

[Valorizar o potencial de saúde]

{Até ao ano 2000, todos deveriam ter a possibilidade fundamental de desenvolver e utilizar o seu próprio potencial de saúde de forma a levar uma vida social e economicamente satisfatória.

A realização desta meta pressupõe que as políticas de saúde nos EM englobem um quadro de elaboração, de execução e de vigilância contínua de programas que assegure as condições ambientais, o apoio social e os serviços requeridos para permitir a cada um desenvolver e utilizar o seu potencial de saúde.}


{Formulação do problema:

A conceção da OMS segundo a qual a Saúde é um “completo bem-estar físico, mental e social que não pressupõe somente a ausência de doença e de incapacidade”, encara a saúde como um estado positivo que diz respeito ao individuo no seu todo, no contexto do seu estilo de vida. Esta conceção positiva e relativa da saúde implica que todos os indivíduos, quaisquer que sejam as circunstâncias, como por exemplo a idade, possam alcançar o bem-estar, tirando pleno partido das suas próprias capacidades funcionais.

A maior parte dos programas de saúde centram-se na doença como desvio biológico relativamente à norma, em lugar realçarem a totalidade das componentes da saúde, e da saúde relativa, consideradas como um valor positivo. Aa instauração da SPT 2000 necessita da criação de mecanismos destinados a promover as capacidades de saúde de todos e a suspensão dos factores que poderiam constituir obstáculos à utilização do potencial de saúde de cada um. Supõe também que haja melhores mecanismos destinados a fazer compreender às pessoas que a saúde é um meio importante de levar uma vida satisfatória e as incite a desenvolverem as atitudes e os estilos de vida indispensáveis à possibilidade de explorarem plenamente o seu potencial de saúde, integral ou residual, no sentido de enfrentarem as situações da vida.

É importante reconhecer que certos grupos da população se veem, por vezes, privados das convenientes possibilidades da utilização das suas próprias capacidades, de tal modo que as deficiências ou as limitações funcionais podem de facto resultar desta carência. É muitas vezes o caso das pessoas idosas em certas sociedades. Se é evidente que existe uma correlação entre a redução da capacidade funcional e o envelhecimento, não se tem absolutamente nenhuma certeza sobre a parcela desta redução que é devida a uma perda evitável da forma física e intelectual e/ou dos contactos sociais. A maior parte das pessoas que avançam na idade não apresentam sintomas de declínio intelectual e físico, muito pelo contrário, elas têm tendência para abusar do nível de saúde que lhes permite continuar a levar uma vida social e economicamente activa. De facto, a maior parte dos indivíduos em questão têm a capacidade e sentem, o desejo de permanecer uma ocupação produtiva. Infelizmente, as políticas nacionais do emprego afastam da vida activa estes elementos experimentados e competentes que constituem um recurso humano que nenhuma sociedade deveria deixar inexplorado. Há, de resto, outras decisões que interessam às pessoas idosas e qe se tomam sem, quando, em geral, são das mesmas que melhor conhecem as suas necessidades e a maneira de as satisfazer. Um problema, muitas vezes sério, resulta da proporção cada vez maior de pessoas idosas que vivem sós e isoladas. A proporção é particularmente elevada nas mulheres e atinge cerca de 50% do grupo etário de 60 a 64 anos em muitos países. Muitas vezes, estas pessoas teriam necessidade de que as suas capacidades fossem estimuladas e que se lhes desse possibilidade de as explorar.

No entanto, somente com uma idade avançada é que muitas pessoas conhecem sérios obstáculos à promoção e à preservação da sua própria saúde. Os jovens pais sozinhos, especialmente as jovens mães, são muitas vezes privadas da possibilidade ou dos meios de se expandirem, de terem relações de interação social e de realizarem actividades físicas equilibradas. Os trabalhadores sedentários, imóveis podem também, ter dificuldades em desenvolver o seu potencial de saúde.

As minorias étnicas, os trabalhadores migrantes, etc., podem encontrar-se excluídos da interacção social normal em muitas comunidades. Com a acumulação de provas, cada vez mais numerosas, da importância da interação social e do apoio social para a saúde e o bem-estar, seria indispensável dar, a respeito desta questão, uma atenção especial às medidas tomadas para permitir envelhecer ao mesmo tempo que se conserva uma boa saúde. Deve, enfim, recordar-se que, às vezes, é o desconhecimento dos factores que favorecem e preservam a saúde ou a ausência das atitudes e das acções positivas necessárias que impedem as pessoas de desenvolverem o seu próprio potencial de saúde.

[Soluções Sugeridas]

A saúde da população da Região Europeia será consideravelmente melhorada aplicando, no quadro das Metas Regionais de SPT 2000, políticas e programas que assegurem às pessoas as condições prévias à saúde, que favoreçam estilos de vida saudáveis e garantam um ambiente social e físico conducente a tais estilos de vida e, de uma maneira mais geral, que encorajem a manutenção de uma boa forma física e mental.

A conceção de Saúde que é ensinada nas escolas e que é apresentada ao público pelos meios de comunicação deverá dar uma importância especial às necessidades de cada um no desenvolvimento e na utilização das próprias capacidades físicas, intelectuais e afectivas. Com esta finalidade, é de absoluta necessidade eliminar os obstáculos aos comportamentos favoráveis à saúde e tornar as condições de vida conformes ao objectivo visado.

Por outro lado, é indispensável que, por si mesmos, os indivíduos se responsabilizem pelo desenvolvimento e pela preservação das suas capacidades.

Todos os direitos e privilégios inerentes à qualidade do ser humano devem ser reafirmados em relação a pessoas de uma certa idade, que têm o direito evidente e uma parte equitativa dos benefícios do desenvolvimento socioeconómico para o qual deram o seu contributo.

As políticas sociais destinadas a esta categoria de pessoas devem ser ditadas pela preocupação fulcral de garantir a sua independência económica, o seu direito a tomarem decisões sobre as questões que lhes dizem respeito e o seu direito a serem agentes sociais, da comunidade em que vivem, a tempo inteiro. Estas políticas serão adaptadas aos esquemas culturais das diversas sociedades e devem cobrir um campo vasto.

As habitações têm que ser concebidas para que incitem os interessados a gerir por si próprios os problemas da vida quotidiana, ficando suficientemente preservada a flexibilidade de ocasiões para contactos sociais, compreendendo o plano sexual e as relações interpessoais enriquecedoras. Os regimes de segurança social devem garantir-lhes a segurança e a independência económicas. Devem ser ajustadas as condições de passagem à reforma e de distribuição do trabalho, ao longo de toda a vida profissional, enquanto a criação de equipamentos de lazer estimulantes e de possibilidades de trabalho em tempo parcial prepararão as pessoas para levar uma vida cheia de sentido depois da sua entrada na reforma.

As sociedades devem desenvolver sistematicamente as possibilidades de mobilizar e de explorar os recursos intelectuais e culturais dos idosos. Devem, para isso, ser adaptadas políticas que favoreçam a coesão entre gerações. Por um lado, é necessário estimular os jovens a participar nos cuidados a idosos, por outro lado, devem encorajar-se estes a participarem nas actividades dos jovens e a ajudá-los.

Os esforços levados a cabo, na elaboração dos indicadores de saúde positiva, como é difícil apanhar a essência do conceito de “saúde” e de o medir com precisão. É o indivíduo por si próprio, que está mais bem colocado para avaliar a sua própria saúde, no contexto da sua situação de vida. A medida do estado de saúde, tal como é entendida pelos próprios interessados, revelou-se um critério mais exacto do que muitos outros indicadores do estado de saúde, para prever o futuro das pessoas, em matéria de saúde, incluindo mesmo o que se refere à mortalidade. Os E M devem assegurar uma recolha sistemática de dados acerca das perceções individuais da saúde, por um lado, para avaliar os progressos realizados na SPT 2000 e, por outro, para mais bem aprender a apreciação que a prória população faz sobre os progressos realizados nesse sentido.}  


NB – Lenta, mas progressivamente, vamos desvendando os erros que se estão a cometer no SNS, mormente nos CSP, com a excessiva inclinação para o lado doentio da questão, quando há muitas mais coisas que os Médicos não sabem (nem têm que saber), que ficam por fazer, porque os Enfermeiros perdem o seu precioso tempo, ou uma boa parte dele, à volta dos Médicos, desperdiçando as suas capacidades de organização e execução de tarefas, que estão, de há muito, identificadas, nas Metas SPT 2000 e que ficam por tratar, convenientemente, por desvios mórbidos de apoio ao excesso de consultas médicas cuja simplicidade e banalidade, não justificam o apoio do Enfermeiro.

O famigerado método das USF foi concebido pelos Médicos para terem os “seus Enfermeiros” por perto, a darem-lhe apoio que não se entende nem se justifica. Ou antes; serve para justificar quem manda e quem decide e quem obedece sem reflectir, no mau uso, dado a um Enfermeiro, licenciado na disciplina de Enfermagem.

Até o Bastonário dos Médicos se farta de demonstrar quanta confusão vai naquela cabeça, justamente, porque só consegue ver uma vertente da versão CSP, que é a da patologia médica.

Se algum dia tivesse lido as Metas da SPT 2000, saberia interpretar o que quer dizer; [os Enfermeiros estão infra-aproveitados, nos CSP; é oportuno e urgente atribuir-lhes mais competências…]. Ora o bom do sapateiro, ao tentar tocar rabecão, começa logo a alertar o “pagode” que se deixa engrolar, que os Enfermeiros assim, que os Enfermeiros assado, frito cozido e grelhado. Quanta asneira sai daquela boca!  

Há uma filosofia própria dos CSP, que os Médicos, e a químico-farmacêutica promoveram, em Portugal, por onde se escoou uma boa parte do dinheiro, que nos cederam para adquirir maus vícios, que temos de corrigir, para bem da Saúde de um Povo. Não é preciso dar exemplos, até de compensações por “bons” serviços prestados, aos plasmas e cataplasmas… São bastantes para a nossa superfície territorial, mesmo servindo de rampa de lançamento, para além Atlântico, a uns; de engorda, a outros.

A ignorância é tanta dos que pensam que os Enfermeiros precisam de substituir os Médicos, para fazerem o que não tem sido feito, nos CSP e que as Metas SPT 2000, justamente por culpa dos que só veem doenças reais, ou fictícias, na Saúde, por falta de apetência para fazer um esforçozinho para admitir que deve haver muitas mais coisas, no campo da Saúde, que não sejam, propriamente doenças.

Mas sosseguem os ignorantes e ou mal-intencionados, pois, nestes casos, a culpa tem sido, sobretudo dos Enfermeiros, que não têm feito a força necessária, nem que fosse a pontapé, como alguns casos, não poucos, sugerem, para implantarem as suas competências, que nada têm a ver com a nova doença (o diagnóstico), ou muitas outras, mas sim com a essência do que são os CSP, talhados muito ao jeito e saberes dos Enfermeiros, antes de entretermos os clientes da família, com muitas consultas, onde a fartura suscita a invenção de coisas tipo doença, que justifiquem e alimentem a medicomania do SNS incomensurável.

E o que é mais grave, na conjuntura, é haver muitos ingénuos, do subgrupo dos papalvos, que até julgam que estão a fazer grandes benefícios ao Povo, alimentando vícios hipocondríacos, que o nosso erário não suporta e as retomas não existindo, porque já não há tomas, dado que a Germânia mudou de estratégia, obrigam a sermos racionais.

Ainda só vamos na 2ª Meta SPT 2000 e já dá para ver como o nosso SNS precisa de reforma profunda, mas não feita pelos responsáveis pelos desvios, porque esses só nos podem garantir mais do mesmo com diferenças leves, mas ainda, para pior.

A reforma que se impõe tem de ser feita com pessoas imaginosas para levar à prática a genuinidade dos CSP, que as Metas SPT 2000, podem ser fonte de inspiração para entrar no bom caminho!