domingo, 28 de abril de 2013

A ORDEM E A DESORDEM

{De mão amiga e supostamente interessada por exageros, recebi o texto, que pintalguei, para despertar dorminhocos, que alguns são, pois o tema é bem o simbolo da desgraça do Enfermeiros, ao terem requerido a criação duma Ordem, cuja força e peso vão parar ao outro lado do mundo, a Austrália, enquanto cá, no país, demonstra uma agilidade espantosa para passar ao lado dos problemas, que nos afligem, que nem dá sinais ou mostras de os sentir, também como seus.
Nem sequer tem respeito por aqueles, que já têm dificuldades em pagar as quotas a quem os defende, exibindo, perante colegas de países, onde os Enfermeiros são pagos convenientemente, mesmo com Ordens bem menos ricas.
Eu bem vos avisei!
Mas, mesmo que não se queixem, por vergonha, ou feitio, ou defeito, eu não deixarei de denunciar exageros, como compete ao Sindicalista!}

 Enquanto por terras de sua Majestade, o Royal College of Nursing (RCN), maior sindicato de enfermeiros da Europa esta a ponderar retirar-se enquanto membro do ICN – “International Council of Nurses” alegando que necessita de usar os recursos gastos actualmente em quotas - umas impressionantes 600.000 Libras - para poder usa-los com aqueles que considera mais importantes -os seus membros... {Mas esses não têm de provar nada a ninguém; são
A Ordem dos Enfermeiros, em Portugal parece ignorar as dificuldades por que passam os colegas, em Portugal e anuncia alegremente, que vai levar uma representação recorde a Austrália (ou isso, ou vão ser sempre os mesmos a apresentar os simpósios), com a agravante de apresentar Não Temas (ou tópicos que serão mais intenções que propriamente realidades) como o Modelo de Formação Profissional ou a prescrição em Enfermagem. Cada inscrição custa um mínimo de 637€ (mais deslocação, alojamento, alimentação...) pelo que temos curiosidade em saber quantos membros irá levar a Ordem a Austrália estando também ansiosos pela reportagem na revista. Já agora por que não aproveitam para perguntar quando é que o Português – a 6ª língua mais falada do Mundo é aceite como língua oficial, ao invés de anunciar apresentações em Francês e Espanhol no site como se fosse uma mais-valia - terão aprendido com o Durão Barroso?


Uma delegação da Ordem dos Enfermeiros (OE) irá apresentar em Melbourne, Austrália, um número histórico de simpósios sobre a realidade da Enfermagem Portuguesa. Sete é o número de trabalhos deste cariz que estão a ser preparados, sendo que este será o evento do Conselho Internacional de Enfermeiros (International Council of Nurses – ICN) em que a OE irá apresentar mais simpósios. Trata-se de um momento histórico, porque em cinco participações enquanto membro (??) do ICN, 2013 será o ano em que a OE irá apresentar mais simpósios. Recorde-se que, em 2011, em Malta, a organização não selecionou nenhum simpósio proposto pela OE para apresentação, em 2009, na África do Sul, foram escolhidos três, em 2007, no Japão, dois simpósios e, em 2005, em Taiwan, apenas um. De realçar que um simpósio é uma sessão com 80 minutos de duração. Durante este período, os autores têm a possibilidade não só de apresentar os seus trabalhos, mas também de interagir com o público. (Quem não se lembra da interacção da Basdtonária Maria Augusta, no Japãp, em 2007?!, um espectáculo!)
O facto de a OE ter conseguido chamar a si a responsabilidade pela apresentação de sete simpósios é, não só dignificante para a Enfermagem Portuguesa, mas também considerado, só por si, uma vitória. (Hum!)
 É que ter tamanho espaço e visibilidade no maior encontro da Enfermagem, a nível internacional dá provas do peso e da influência que a instituição já granjeou a nível externo.
 {Se aproveitassem essa força e esse peso e influência para o nível caseiro, ficavam mais baratos, menos cangurús e mais úteis a quem os sustenta. Eu bem vos avisei...}
Há que explicitar que, nos congressos e conferências do ICN os participantes têm a possibilidade de apresentar simpósios, comunicações livres em sessões paralelas e pósteres. De referir que uma comunicação livre é uma apresentação de 15 a 20 minutos integrada numa sessão de 80 minutos que, em regra, conta três a quatro oradores. Já os pósteres são expostos num local escolhido no recinto que recebe o evento. A participação no Congresso do ICN fica também marcada pela apresentação de três comunicações livres e de três pósteres. Os temas abordados nos sete simpósios que serão apresentados em Melbourne são: o Modelo de Desenvolvimento Profissional (MDP), que será apresentado em inglês e francês; o modelo integrado de emergência pré-hospitalar; a prescrição por enfermeiros (em conjunto com o “Consejo General de Enfermería de España”); o enfermeiro de família, que será apresentado em francês e espanhol; e as principais barreiras no acesso aos cuidados de saúde em Portugal a partir do ponto de vista dos municípios. Quanto às comunicações livres, estas serão sobre: equidade na afetação de recursos na área da saúde, a estratégia nacional de integração dos sem-abrigo e incentivos aos profissionais de saúde. Por último, os três pósteres selecionados serão sobre o enfermeiro de família no que respeita ao contexto dos cuidados de Enfermagem, a acreditação dos padrões de prática clínica e a qualidade dos cuidados de Enfermagem e o rumo dos cuidados integrados em Portugal. O Congresso do ICN irá realizar-se na cidade australiana de Melbourne entre 19 e 22 de maio próximos. É ainda de sublinhar que a OE ainda tem a possibilidade de vir a apresentar mais um simpósio, que está atualmente em lista de espera para apresentação.
 (Source)
 
 
Royal College of Nursing (RCN)

members will decide whether to authorise RCN Council to withdraw the organisation from membership of the International Council of Nurses (ICN) at an Extraordinary General Meeting (EGM) held during Congress week (21 – 25 April) in Liverpool. The RCN has been in discussion with the ICN, a federation of 130 membership organisations, for the past six years about the level of fees paid. Along with other member associations, the College is also keen to ensure that the ICN is able to meet the global health challenges facing nursing now and in the future. “Fees have been rising because of exchange rate fluctuations and because the ICN calculates fees on the number of nurse members in the representative organisation of each country,” said RCN Chair of Council Professor Kath McCourt. “This means our fees represent 16 per cent of the overall ICN subscription income, which equates to more than half a million pounds annually. We believe this is unsustainable.” Discussions with the ICN will conclude at a meeting of their Council of Representatives in May,which is why the EGM is so timely. There has been limited progress in agreeing a new fees model to date. “Be reassured that, even if a decision is made to withdraw from membership of the ICN, the RCN is fully committed to continuing to work with international partners on issues of common interest to nursing at home and abroad,” stressed Kath. We believe the current fees model is unsustainable. Fees have been rising because of exchange rate fluctuations and because the ICN calculates fees on the number of nurse members in the representative organisation of each country. This means our fees represent 16 per cent of the overall ICN subscription income, i.e. over half a million pounds annually. What has the RCN done already?The RCN has been in discussions with the ICN for over five years. There have been many meetings, teleconferences, and correspondence with the ICN. We have suggested alternative approaches and offered support to find a way forward. We took part in the ICN’s board meeting in May 2012 and invited David Benton, the ICN’s CEO, to our Council meeting in July 2012.


Since then we have participated in a series of monthly teleconferences with key national nurses associations, facilitated by ICN, during which we pushed for proposals that would model exactly what the impact would be financially. During these communications we have been clear that we are committed to finding a way forward with the ICN and its member associations and remain a member of the ICN. Has the ICN come up with a solution?The latest proposals from the ICN put forward a modest reduction in fees over a long period of time, namely that over the next 15 years there would be a move towards no national nursing association paying more than 10 per cent of the ICN’s overall fees income. We do not believe, therefore, that these proposals address our concerns. What do other national nursing associations (NNAs) think?A number of other national nursing associations have also expressed concerns and are seeking reform of the ICN, including the largest member of the ICN, the Japanese Nursing Association. However there is a diverse range of views amongst the ICN’s 135 member associations.
(Source)

 

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