quarta-feira, 24 de abril de 2013

Arranque duma etapa inevitável




É CHEGADA A HORA
Parece que os deuses e os governantes se esqueceram dos Enfermeiros.
Compete aos Sindicatos que se interessam por problemas deste grupo profissional, nos quais nos incluímos, na 1ª fila de ataque, lembrar a uns e a outros que nós existimos e também somos criaturas de Deus.
Ninguém pode exigir a um leigo e alheio aos nossos múltiplos problemas, que se interesse por eles.
Pegam no catálogo da Saúde e lêem Doença.
Depois desta primeira confusão, nunca mais se encontram.
Para não terem mais dores de cabeça, a pensar e repensar, entregam a coisa aos Médicos, que são os que , segundo eles, os dos lotes estratificados em camadas homogéneas, uns e os outros, quem risca na matéria.
E os Enfermeiros:
O que são?
E  para que servem?

Segundo os Médicos e alguns Enfermeiros, são uma espécie de ordenanças ao serviço do capitão, ou complemento directo da coisa, gerado por um fenómeno, que ficará conhecido para a história, como COMPLEMENTARIDADE. Para esse grupo, felizmente, em vias de extinção, a realização e satisfação pessoal ficava-se por aqui, que é muito próximo do: não te rales.

Porém, nós não pensamos assim. Entendemos que é chegada a hora de fazer justiça aos Enfermeiros e, como o MS nunca mais encontra interlocutor para negociar, vamos começar por requerer a definição salarial dos Enfermeiros, que tem ficado sucessivamente esquecida.
Os Sindicatos da FENSE (SE e SIPE) já se dirigiram às entidades que consideram  de primeira e última instância.

Para informação se publicam os textos, uns novos; reciclados, outros.
Para os Enfermeiros, a importância desta divulgação relaciona-se com o  objectivo principal; a dinamização da Classe, que tem de estar preparada para assumir que ninguém vai resolver o que, somente, aos Enfermeiros compete. Quem duvidar disto, não vive neste mundo.

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