quarta-feira, 19 de junho de 2013

FEDORENTO/FEDEVELHA


FEDORENTO/FEDEVELHA

É o tipo de pessoa que usou mal o papel limpa-ú e que passou a mão pelo nariz, num semáforo, a caminho do serviço, enquanto esperava o sinal verde, a fim de remover uma meleca, vulgo catota, sem se aperceber, que um restinho de resíduo humano ficou preso numa unha manicurada, cujo, de resto, se passou para as vibrissas, no nariz, mantendo perene um odor que, persistindo, no portador, para onde quer que se volte e olhe, o cheirinho à referida, mantém-se estável, constante.

É este gesto matinal, que ao empestar as vibrissas, ainda que duma só narina, mantém aquele perfil caraterístico do fedorento ou da fedevelha  se meter com tudo e todos, porque tudo lhe cheira a…

Quem os não conhece e não encontra, um pouco por todo o lado.

Há dias, encontrámos uma fedevelha, em Bragança, quando fomos visitar o dormitório dos Médicos, que, não fazendo falta, em Mirandela, foram colocados, ali, onde comem e dormem.

Para ali ficam à espera do que não acontece, tão úteis como o “héli” de Macedo em dias ou noites de nevoeiro.   A dita cuja, supra enunciada, cisma que as Enfermeiras são um ramo sobrevivente, depois da extinção das antigas criadas de família (sim pois nos Médicos há muito de familiar; até têm uma especialidade para essa doença) e ela tenta reencarnar a patroa que, todas as vezes que precisava de fazer uma chamada, como as ligações da rede eram manuais, insultava a telefonista de serviço, que não fazia o serviço à sua maneira, a da patroa.

Dava-lhe o número errado, por exemplo, para ter pretexto de berrar as suas frustrações sobre ela.

Avisamos os e as Colegas Enfermeiras, da espécie e aconselhamos-lhes uma pitada de cultura da caridade cristã, com fins pedagógicos.   Mas não para as deixar abusar. 

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