sábado, 20 de julho de 2013

POIS, POIS...

CH S. João - Porto: António Ferreira incendeia Serviço de Anestesiologia

19-07-2013
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{Nova guerra no CHSJ, desta vez com a demissão da Directora do Serviço de Anestesiologia, e a recusa unânime, de Especialistas e Internos, em colaborar com a produção acrescida através do SIGIC e de trabalho extraordinário.
Motivo: a “reorganização”, levada a cabo ao arrepio dos médicos do serviço de Anestesiologia, dos cuidados de recobro ao encerrar uma parte da Unidade Pós-anestésica onde são tratados doentes mais graves no pós-operatório. A que acresce a transferência da competência em recobro e cuidados pós-operatórios para uma subespecialidade, que não a Anestesiologia.
Sendo esta última a especialidade que tem competência para o efeito, conforme consubstanciado nas recomendações dos diferentes organismos e sociedades internacionais, os Anestesiologistas receiam que tal possa por em causa a qualidade dos serviços de anestesiologia prestados e a segurança dos doentes, podendo ainda potencialmente acarretar custos acrescidos e eventual cancelamento de cirurgias por dificuldades na gestão do perioperatório de doentes que, não tendo indicação para Cuidados Intensivos, necessitem de cuidados diferenciados no pós-operatório.
Os Anestesiologistas do CHSJ receiam ainda que tal medida possa impedir de forma potencialmente irreversível as capacidades formativas e clínicas, exaradas em várias recomendações sobre as competencias dos médicos anestesiologistas, e que evidenciam o pós-operatório como valência integrante da formação na especialidade.
Ainda que sendo esta questão mais do foro técnico e deontológico que laboral, o SIM encara esta situação com enorme preocupação e alertou de imediato a Ordem dos Médicos para os factos em curso.
O SIM, (Sindicato Independente dos Médicos) manifestando desde já a sua disponibilidade para colaborar na resolução do problema, confia que o bom senso e o diálogo prevalecerão.} 

NB: Se na altura, em que meti o dedo nesta chaga (não confundir com S.Tomé) os Enfermeiros tivessem entendido mais bem a coisa, assumindo uma maior responsabilização consciente, do que já exercem, na anestesiologia e excrescências e não deixassem os seus créditos por mãos anestesiológicas, A.F. não tinha que estar a cortar as unhas tão rentes num sector que insensibiliza tudo; nem a incendiar material tão inflamável.
Convém não esquecer que o SIGIC, por exemplo; é uma escola, onde os Enfermeiros terão de aprender os ritmos de trabalho e o formato de greves sem cortes salariais.



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