sexta-feira, 25 de outubro de 2013

RIGOR NA INFORMAÇÃO IMPÕE-SE

Recentemente chegou ao nosso conhecimento, vindo do [BLOG COGITARE EM SAÚDE], que {o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) solicitou quer à Ordem dos Enfermeiros quer aos restantes Sindicatos de enfermagem uma Reunião .
A ausência de resposta de qualquer uma das estruturas que nos representam é um péssimo sinal. somos apologistas de que haja uma Negociação a uma só Voz .} (in Cogitare em Saúde)
Em nome da verdasde convém esclarecer que o convite do SEP a outros Sindicatos(onde se inclui o SE) e à Ordem não passou, no que nos diz respeito, duma encenação para papalvo ver e meditar.
Com efeito recebemos um convite para uma reunião ao qual respondemos, em nome da FENSE (SIPE +SE).
Do mesmo SEP recebemos o contra-convite de que, por questões de agenda do SEP, disseram, não era possível na altura, ficando de agendar a dita reunião para mais tarde. Esta é a melhor prova da encenação concertada (SES - SEP)
Nós, aqui no SE, que não manipulamos nem precisamos de enganar seja quem for, muito menos os Enfermeiros, temos de dizer aos Colegas do "Cogitare em Saúde", qual a nossa interpretação do era-e-não-era do SEP.
Assim:
Quando o Patrono do SEP deu conta que a FENSE lhe estava a ganhar terreno, como era, e é, público e notório, a Cúpula do SEP foi chamada aos estrategas do Patrono (perguntar como se faz ao Ilustre dr. Mário Jorge das Neves) e além do puxão de orelhas, teve de construir, à pressa, um caderno reivindicativo, com a provável e mais que provável colaboração do Secretário de Estado da Saúde, como se pode aquilatar, por uma fuga traiçoeira, da evidente cumplicidade, entre estas duas partes, julgando os dirigentes da FENSE uns anginhos, sem currículo nem inteligência.
A fuga:
1 - Reclama o SEP a páginas 14 -§ 1º da epígrafe "Proposta" -{...O imediato terminus do processo negocial da Portaria que regulamenta a Direcção de Enfermagem - leia-se: publicação no jornal oficial} Calculamos que seja no Diário da República.
2 - A este apelo responde o eco do Governo de Portugal, através do Sr. Secretário de Estado da Saúde, Dr. Manuel Teixeira, que, enquanto presidente da ACSS, deve ter arquivado umas dúzias de apelos da FENSE para constituir uma única mesa negocial, como fez com os Médicos, lembram-se?
Vamos então à resposta do Secretário de Estado da Saúde: [Assunto: Princípios enquadradores da negociação a desenvolver com os Sindicatos representativos dos Enfermeiros
......
7 - Foi enviada para publicação a portaria referente à direcção de Enfermagem (anexo), a qual logo que entre em vigor....
.......
8 - O eventual Acordo a celebrar deverá prever estabilidade da concertação com os Enfermeiros, num período de 3 anos.
Em, 19 de Julho de 2013]
Ora, se aplicarmos um método com alguma regras ligeiras de hermenêutica o que podemos interpretar, sem possiblidade de erro:
a) Se quem estava a negociar as alterações imprescindíveis à portaria da Direcção de Enfermagem, para não sair a vergonha nojenta, que foi publicada, no tal jornal oficial, era a FENSE (SE+SIPE); com que legitimidade hegemónica é que o SEP reclama "o terminus imediato do processo negocial da portaria que regulamenta(rá) a Direcçao de Enfermagem", que a FENSE estava a negociar?
b) Com que descaramento é que o Secretário de Estado da Saúde anula as nossas negociações, em curso, da referida portaria da Direcção de Enfermagem, para entrar o "jogo", montado, à pressa pelo Patrono do SEP, ou, porque não, pelo próprio Secretário de Estado da Saúde, ou por ambos, para não responder às negociações da FENSE que darão à Direcção de Enfermagem a dignidade e competência que as circunstâncias exigem?
Qualquer destas hipóteses tem muitas probabilidades de ser a real e verdadeira, pelo que se seguiu:
- Manif. frente ao Ministério, para justificar a manobra conjunta e a pressa na publicação e a cedência compensadora pela ajuda, na distorção da referida portaria, pois de contrário, o SEP não exigia o terminus de coisa que não negociava;
- Calendário apressado e prioritário de negociações dumas coisecas, também elas alinhavadas nos mesmos moldes furacães do SEP, mas muito mais graves ainda, por virem do lado do Governo, com a ameaça {O eventual Acordo a celebrar deverá prever estabilidade da concertação com os Enfermeiros num período de 3 anos}.
Que esta prosa descarada e artificial seja construída para SEP engolir, vá-que-não-vá...
Mas, já agora, que pensa o Sr. Secretário de Estado da Saúde do direito próprio de todos os Sindicatos de Enfermeiros, à negociação colectiva, quando diz que foram observados os procedimentos da Lei nº 23/98, de 26 de Maio?
Ou não lê o que escreve ou está a brincar connosco...
Mas com coisas tão sérias como estas, não se brinca, porque está a brincar com o fogo e...
Conclusão:
Caros "Cogitadores",
Se quiserem mais pormenores a corroborar a certeza da montagem da farsa, nós fornecemos em fotografia as cumplicidades entre as mesas negociais separadas, para convencerem os Enfermeiros de que; Sindicato dos Enfermeiros só há um; o SEPPPPPPP e mais nenhum. O restante da informação a rigor, é convosco.
Sua Excelência o Secretário de Estado da Saúde é que não pode, nem deve, nem lhe fica nada bem, promover, na prática, a UNICIDADE SINDICAL, QUE A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA PROIBE, DESDE 1975; E ELE NÃO PODE IGNORAR ISTO, NEM A FINGIR!!!


Anexo I - O convite

Anexo II a aceitação de FENSE (SIPE _SE)


Anexo III - A rejeição do SEP


Foi assim que o cenário foi montado e que cada qual tire as conclusões que quiser, como nós já fizemos, pois o erro já vem de longe e tem quem o repita, que não a FENSE, sempre disponível para conquistar o melhor para a Classe.

Termino com amizade
José Azevedo

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