quinta-feira, 24 de outubro de 2013

SÓ ENFERMEIROS

Garcia de Orta com urologia na urgência


O Hospital Garcia de Orta, em Almada, anunciou este domingo que vai disponibilizar a urgência de urologia, entre as 8 horas e as 20 horas, a partir de segunda-feira, evitando com isso a transferência de doentes para hospitais em Lisboa.
Em comunicado, a unidade de saúde indica que a medida faz parte da reestruturação dos cuidados hospitalares na Península de Setúbal.
Pela urologia na urgência do Hospital Garcia De Orta, em articulação com o Centro Hospitalar Barreiro Montijo e o Centro Hospitalar de Setúbal, deverão passar 1.800 doentes por ano.
Ainda nesta especialidade, o Hospital Garcia de Orta vai iniciar este mês um programa de combate às listas de espera nas consultas e cirurgias, tendo para tal "aumentado o número de especialistas e reforçado o equipamento cirúrgico".
"Este programa beneficiará cerca de mil doentes", prossegue o comunicado.
Segundo o hospital, "sendo a urologia uma das especialidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em que existem maiores dificuldades de acesso, o programa deverá normalizar a situação dentro de seis meses".
NB: Aqui está um exemplo de esbanjamento de dinheiro, com roupagens de interesse público.
Isto é que é saber rentabilizar os especialistas médicos...!
Os Enfermeiros especializados até se atropelam para trabalharem como especialistas sem ganharem um cêntimo mais.
Os Administradores zelosos e sovinas comentam:
Se os Enfermeiros se oferecem e se atropelam para fazerem serviço de especializados que são, por que havemos de estar a pagar-lhes como tal?
Voltando à urologia; para mandar o Enfermeiro algaliar um doente em retenção aguda de urina, não devia ser necessário um urologista. O Enfermeiro também sabe fazer isso.
Reduções de parafimoses, qualquer Enfermeiro faz isso num minuto.
Cólicas renais; é problema médico e medicamentoso.
Os países ricos já não têm Médicos nos serviços de urgências; só têm lá Enfermeiros.
Mas nós somos ricos... e gastamos mal o pouco que temos e, ainda por cima, emprestado a juro de escaldar...

Plataforma reclama criação de estatuto do doente crónico


Objectivo é assegurar a igualdade de tratamento para doentes que sofrem de patologias crónicas.
As associações propõem que seja criado um cartão do doente crónico Rui Gaudêncio 

 
Mais de 20 associações de doentes reclamam a criação do estatuto do doente crónico que fixe apoios estatais para estas pessoas e que defina uma lista de patologias crónicas.
A Plataforma Saúde em Diálogo, que junta 21 associações de doentes e outras tantas de promoção da saúde, apresentou esta quarta-feira o documento intitulado “Declaração de Lisboa” no qual insiste na importância de criar em Portugal um estatuto do doente crónico. O problema, segundo o documento, é que se mantém no país a atribuição de determinadas regalias a algumas doenças consideradas crónicas, através de instrumentos legais avulsos, deixando de fora outras patologias.
"Pretendemos assegurar a igualdade de tratamento de situações que são equivalentes", sintetizou Rosário Zincke, uma das responsáveis da plataforma e dirigente da Associação Alzheimer Portugal, em declarações à Lusa. Uma petição com mais de 10 mil assinaturas, já apresentada na Assembleia da República há cerca de dois anos, recomendava a criação do Estatuto do Doente Crónico, matéria que não chegou, porém, a ser legislada.
Para a plataforma, este estatuto devia contemplar uma definição de doença crónica, enunciar a lista das doenças crónicas existentes e reconhecer tanto o impacto social como o impacto económico destas patologias. Além disso, deveriam ser fixados apoios estatais às pessoas que sofrem de doenças crónicas e às respectivas famílias em vários níveis. Comparticipação na compra de remédios ou isenção de taxas moderadoras são algumas das sugestões.
No que respeita às taxas moderadoras, Rosário Zincke explica que a preocupação é que haja um tratamento igualitário, uma vez que actualmente em algumas patologias crónicas os doentes estão isentos de pagamento e noutras não. "Só através da consagração do Estatuto do Doente Crónico é possível promover a igualdade entre doentes, com inegáveis ganhos em saúde", refere o documento.
A par do Estatuto, as associações propõem que seja criado um cartão do doente crónico para "permitir identificar rapidamente as situações de doença crónica e dar resposta célere a situações de crise". Por outro lado, esta Plataforma reconhece que é necessário responsabilizar os doentes e as suas famílias pelo "não cumprimento de boas práticas na gestão da doença ao longo do seu percurso".
Outro dos objectivos definidos na Declaração de Lisboa passa pelo incremento da informação e formação dos doentes para que compreendam melhor os seus deveres e direitos.
NB: Este é outro bom exemplo que os Enfermeiros deviam cuidar exclusivamente:
O diagnóstico está feito;
A cura é uma miragem;
Os medicamentos estão receitados;
Tudo, mas rigorosamente tudo, é da competência e iniciativa dos Enfermeiros, que tardam a assumir estas coisas de cronicidade, porque a situação doentia parou, no tempo e no espaço.




 

 

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