sábado, 28 de dezembro de 2013

UM BURRO SEM CAUDA A PUXAR A CARROÇA

Aqui está uma bom exemplo do que é pôr um burro sem rabo a puxar uma carroça com areia de mais para as suas possibilidades de tracção.
Podia, pelo menos pedir ajuda ao vizinho do lado, dando-lhe uma piscadela, para não estar a mandar estas "Boquinhas" para o papel, quando nem discernimento tem para saber que o art. 5º da Lei 59/2008 de 11 de setembro determina no «Artigo 5.º
Duração e organização do tempo de trabalho
do pessoal das carreiras de saúde
O regime de duração e organização do tempo de trabalho
aplicável ao pessoal das carreiras de saúde é o estabelecido
nos respectivos diplomas legais.»
E por sua vez o diploma respectivo (DL 437/91 de 8 de novembro 

Nos termos do nº. 6 daquele diploma legal, “os enfermeiros podem trabalhar por turnos e ou em jornada contínua, tendo direito a um intervalo de trinta minutos para refeição dentro do próprio estabelecimento ou serviço, que será considerado como trabalho efectivamente prestado”.
“Os enfermeiros em regime de jornada contínua têm direito, para além do intervalo a que se refere o número anterior, a dois períodos de descanso, nunca superiores a 15 minutos.”(nº. 7).
 Só há dois tipos de horário para os Enfermeiros:
1 - jornada contínua com sistema de turnos;
2 - jornada contínua sem turnos.
Mas já agora, a Lei obriga os Centros de Saúde, todos os, a estarem abertos das 8 às 20 horas ininterruptamente, 
por isso há pelo menos dois turnos, pois um só não dá cobertura à exigência da lei.
Não são os Enfermeiros que devem ser responsabilizados e martirizados pelas asnices alheias, não é verdade!?



Tudo asnice, no doc. abaixo





Tudo que está dito neste documento do ACES é uma prova perfeita de interpretação asnática de tudo o que está legislado sobre horários de Enfermeiros daí o termos recorrido à imagem do burro a puxar a carroça com areia a mais para a capacidade de suporte do bicho, é o mínimo que se pode dizer para desabafo do desconforto que sentimos ao interpretar o espírito de revolta que os visados manifestam.
Com tanta gente boa e possante que anda por aí, por que recorrem a estas pessoas que mandam BOQUINHAS destas.

[Que quem já é pecador/
Sofra tormentos, enfim.../
Mas as crianças, Senhor,/
Por que lhes dais tanta dor?/
Por que padecem assim? (Balada de Neve de Augusto Gil)]

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