quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

MEDITANDO

Convém meditar um pouco nestas coisas para lhes descobrirmos o que revelam e não revelam ou escondem para o que é preciso fazer projecções do real e do ideal e do fictício.
Para começar, as migalhas que os enfermeiros recebem pelos SIGIC muitas vezes nem os transportes cobrem, para já não falarmos no aumento do escalão do IRS onde o que recebem serve para ainda sifonar o que têm no vencimento base e, em vez de ganharem alguns euros, acabam por pagar para trabalharem.
A outra questão, não menos importante, é de não termos conhecimento de haver Enfermeiros a fazerem menos de 35 horas semanais, salvo dois ou três casos de tempos parciais, por causas de saúde ou de apoio a filhos ou pais. Mas não é prática corrente, nem muito menos moeda de troca, do tipo véu de Penélope, com ligeiros desacertos, por isso a atitude de ensacar os Enfermeiros juntos com os Médicos, para minimizar, disfarçando a "javardice", é prática má de jornalismo mau, pois não tinham, em bom rigor, para não atacarem directamente os Médicos, que são os visados,  que com estes exemplos alimentam a teoria de que continuam sem qualquer controlo, pois são eles, que controlam tudo e todos, em função dos tais interesses de corpo ou classe; eis o núcleo da teoria.
Deviam dar percentagens, porque, na era da cibernética, a teleologia e a estatística, são a base de cálculo, logo deviam fazer a peça visando os principais implicados e não estar a envolver outros profissionais como os Enfermeiros.
Para mais completa informação vamos pedir à Direcção de Enfermagem do CHVNG nos informe duas coisas:
1 - Qual a percentagem que o Centro Hospitalar atribuídas aos Enfermeiros que prestam serviço em SIGIC;
2 - Quantos Enfermeiros estão em condições de horário das referidas, para podermos informar com realismo, os nossos prezados leitores, corrigindo o mau jornalismo de jornalistas, ao que tudo indica, medicodependentes, que é uma droga tão anquilosante, como as outras, como se vê pela capa que lança sobre a situação real. Ora, I.S. tem treino e conhecimentos suficientes para decapar a situação e não encapar, como fez. 
Meditem nisto, pois também pode evitar a sifonagem do vosso magro salário, Caros Colegas.
E não nos venham com instintos pietistas de que nos fica mal falar de outros, como no caso, os Médicos...
Enquanto não percebermos por que atribui o Ministério da Saúde 85% da massa salarial absoluta à Classe Médica e reserva, apenas 15% para os outros todos, vamos continuar a divulgar este paradoxo de hipervalorização de uns e de hipovalorização de todos os outros. 
A vida é assim, mestre Alvim!




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