sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

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Doente que esperava vaga desde domingo já foi internado




 

 

O homem de 64 anos que permanecia nas urgências do Hospital de Santo António, no Porto, desde domingo a aguardar transferência para o serviço de gastroenterologia, já foi internado, disse à agência Lusa fonte daquele estabelecimento hospitalar."Foi transferido ainda ontem [segunda-feira], à noite. O doente esteve a aguardar vaga na enfermaria que é algo que acontece nesta época do ano, quando há maior afluência às urgências e internamentos", disse o responsável pelo serviço de assessoria do Hospital Santo António.
Na segunda-feira, em declarações à Lusa, a família do sexagenário, residente em Gondomar, criticou o facto de este paciente estar à espera de uma vaga para internamento, permanecendo nas urgências, "há mais de 50 horas".
"Este caso revela, no mínimo, a falta de dignidade do nosso Serviço Nacional de Saúde. O meu sogro deu entrado no domingo à tarde e nunca mais foi transferido para o serviço, alegadamente por falta de camas vagas. Mantém-se na urgência sem um banho nem uma refeição decente e exposto aos mais variados focos de contaminação", descreveu a nora, Madalena Martins.
Contactada hoje pela Lusa, a família do doente confirmou que este foi transferido "por volta das 23:00" de segunda-feira, mas lamentou que tivesse sido para oftalmologia e não para o serviço de gastroenterologia.
"Se ele tem problemas gástricos, não é para oftalmologia que devia ir. Mas pelo menos sim, foi internado e está melhor porque na urgência não tinha condições de salubridade", concluiu Madalena Martins.
Lusa/SOL

Ministério da Saúde investiga Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia

10/01/2014 - 09:47
Reportagem da SIC suscita dúvidas acerca da gestão do SIGIC. Veja a reportagem

Em comunicado, o ministério tutelado por Paulo Macedo diz que vai investigar as dúvidas suscitadas numa reportagem da SIC, reiterando que defende a introdução de regras mais transparentes para garantir a separação do público/privado e evitar os conflitos de interesses, avança o Jornal de Negócios.

“Na sequência da reportagem da SIC, transmitida esta quinta-feira, dia 9 de Janeiro, no Jornal da Noite, intitulada ‘Negócio de Famílias’ - que suscita dúvidas acerca da gestão do SIGIC [Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia] e da separação entre o exercício da medicina pública e privada – decidiu o ministro da Saúde enviar este caso à IGAS [Inspecção-geral das Actividades em Saúde] para proceder a averiguações, juntando-o a outros casos sobre alegadas promiscuidades neste campo”, refere o comunicado.




Recentemente, através de um despacho, o ministro deu orientações no sentido de reforçar o controlo da assiduidade dos profissionais do SNS, solicitando às unidades de saúde que evitem duplicações de horários de trabalho. “Todos os médicos do SNS que pratiquem medicina privada devem, agora, submeter os seus horários à aprovação das chefias para que a prestação pública de cuidados não saia prejudicada e para se evitar impactos negativos no SNS”, recorda o documento.

“O ministro da Saúde defende a introdução de regras mais transparentes para garantir a separação do público/privado e evitar os conflitos de interesses”, acrescenta, dizendo ainda que “este é um tema que deve continuar a merecer a reflexão não só da equipa governativa, como dos profissionais de saúde - e suas organizações - bem como da população, que todos os dias necessita destes profissionais disponíveis e empenhados”.

 

Fonte: Jornal de Negócios
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/ministerio_da_saude_investiga_sistema_integrado_de_gestao_de_inscritos_para_cirurgia.html

sicnoticias.sapo.pt/programas/reportagemsic/2014/01/07/negocio-de-familias-em-grande-reportagem


Reino Unido: cientistas criam gel para combater obesidade

10/01/2014 - 09:41

Um grupo de cientistas da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, descobriu uma nova forma de combater a obesidade. Uma mistura de algas, cascas de citrinos e amido deram origem a um gel que dá às pessoas uma sensação de saciedade, avança o Notícias ao Minuto.

A mistura daqueles ingredientes produz uma espécie de goma solúvel em muito semelhante à utilizada pelos adeptos da cozinha molecular. Assim que entra em contacto com os ácidos do estômago, o gel endurece, dando assim a sensação de saciedade.

A líder do projecto, a engenheira química Jennifer Bradbeer, explicou, em declarações ao Telegraph, que “uma forma de atacar os crescentes níveis de obesidade mórbida na sociedade actual é controlar a energia obtida pelo consumo dos alimentos”.

A principal autora do artigo ‘Food Hydrocolloids’ explicou ainda que “um dos problemas  é que os alimentos são cada vez mais macios e fáceis de serem ingeridos, o que os torna menos saciáveis.

Isso faz com que as pessoas sintam fome mais rapidamente”.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a obesidade mata mais de 2,8 milhões de pessoas todos os anos e, nos EUA, dois terços das pessoas têm peso a mais e 36% são obesas.

 

Fonte: Notícias ao Minuto
http://www.noticiasaominuto.com/mundo/156447/cientistas-criam-gel-para-combater-obesidade#.Us-5krTRrOk


Doentes ostomizados com tratamentos disponíveis esta semana

10/01/2014 - 09:11

A Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve garantiu esta quinta-feira que os doentes ostomizados vão ter sacos e placas de colostomia disponíveis nos centros de saúde “até final da próxima semana”, após conclusão do procedimento para a sua aquisição, avança a agência Lusa, citada pelo SAPO Saúde.

A informação foi dada pela ARS do Algarve à Lusa, depois de a Federação regional do PS de Faro a ter criticado por os centros de saúde da região não estarem a disponibilizar gratuitamente esses tratamentos, como tinha sido feito até aqui, e os doentes terem que adquiri-los por 150 euros e depois pedir o reembolso.

“Apesar de não existir uma obrigação legal nesta matéria em relação aos Centros de Saúde, a ARS do Algarve optou, ao longo dos últimos anos, por disponibilizar os referidos materiais/produtos de forma gratuita aos utentes que deles necessitam nos Centros de Saúde da Região”, explicou aquele organismo à agência Lusa.

A ARS precisou que “o procedimento de aquisição destes produtos/materiais com vista à reposição do ‘stock’ necessário para continuar a assegurar de forma uniforme a sua distribuição gratuita nos Centros de Saúde da Região durante o ano de 2014 já se encontra concluído”.

A Administração Regional de Saúde espera, assim, que “o prazo para o fornecimento dos respectivos materiais e a sua disponibilização nos Centros de Saúde ocorra até final da próxima semana”.

“De acordo com a legislação actualmente em vigor sobre a Comparticipação de material de Ostomia pelo Serviço Nacional de Saúde - Despacho nº25/95 do Ministério da Saúde, publicado em Diário da República, II Série, 14 de Setembro - os utentes que tenham necessidade de adquirir os mesmos nas farmácias têm direito ao reembolso de parte do seu custo, mediante a apresentação dos comprovativos legalmente exigidos e desde que cumpram os respectivos requisitos legais”, explicou a ARS.

Este organismo refutou assim as críticas do PS, que em comunicado denunciou que os centros de saúde da região tinham “deixado de disponibilizar sacos e placas de colostomia aos doentes ostomizados, na sua maioria doentes oncológicos”, por “falta de material nos serviços farmacêuticos da ARS Algarve”.

O PS lamentou ainda que a ARS não tenha “desenvolvido qualquer mecanismo de protecção para os doentes com dificuldades económicas, uma vez estes que terão que passar a dispor de uma média de 150 euros para comprar o material de colostomia”, considerando que esta decisão “demonstra uma profunda insensibilidade” para com os doentes.


Fonte: Lusa/SAPO Saúde
http://saude.sapo.pt/noticias/saude-medicina/doentes-ostomizados-com-tratamentos-disponiveis-esta-semana.html
 


Harvard elabora dieta sem leite

10/01/2014 - 09:02

Vários especialistas em nutrição da Harvard School of Public Health, juntamente com os editores de Harvard Health Publications, criaram um guia para corrigir as deficiências na alimentação, denominado 'The Healthy Eating Plate' (dieta saudável), avança o Correio da Manhã.

A dieta saudável foi enviada para o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América (USDA), para integrar o novo guia de saúde e nutricionismo que veio substituir a pirâmide dos alimentos. Especialistas e investigadores desenvolveram uma alimentação equilibrada e sã. Para isso, a ausência de lacticínios nesta dieta, é essencial. O consumo destes alimentos aumenta significativamente a possibilidade de poder vir a contrair o cancro dos ovários e da próstata.

O alto nível de gordura saturada e a presença de componentes químicos derivados da sua produção tornam os lacticínios alimentos a evitar devendo ser substituídos por legumes verdes, como a couve, o repolho e os brócolos. Para obter o cálcio necessário, sem consumir directamente a sua fonte (lacticínios), deve ingerir-se soja enriquecida e grãos de várias espécies.

The Healthy Eating Plate orienta as pessoas a consumir menos carbohidratos e a fazer uma alimentação saudável.



ANF: não há condições para retomar o programa de troca de seringas

10/01/2014 - 08:59

O Ministério da Saúde pretendia que o acordo já estivesse a ser posto em prática no terreno, mas não está sequer feita a negociação com as farmácias para que voltem a fazer troca de seringas de forma gratuita, avança a TSF.

Esta foi uma colaboração com o Estado que durou duas décadas mas que está suspensa desde o final de 2012. O Governo disse que seria retomada antes do fim de 2013, no entanto a Associação Nacional das Farmácias (ANF) diz não existem para já condições para isso aconteça.

O sector está disponível para negociar mas Cristina Santos, da ANF, avisa que a situação económica e financeira não lhes permite mais prestar serviços sem que recebam em nada em troca.
Cristina Santos lembra que o programa foi iniciado o contexto das farmácias era “radicalmente diferente do que hoje existe”. Aquela responsável adianta que no actual contexto económico das farmácias “não é possível ter este tipo de prestação de forma contínua e gratuita”.

As farmácias dizem que estão disponíveis para negociar com a tutela. Diz Cristina Santos que é uma questão de acertar um preço razoável às várias opções que podem ser seguidas.

Do lado do ministério está tudo pronto para começar a negociar ainda em Janeiro. Francisco George, director-geral de saúde e que tem em mãos este dossier, diz que, para já, é prematuro falar em contrapartidas que, sublinha, antes não existiam.

Apesar do atraso, Francisco George garante que não há falhas na troca gratuita de seringas e lembra que as seringas continuam a ser distribuídas a quem precisa quer nos serviços móveis de rua quer nos centros de saúde.

Dados disponibilizados pela ANF mostram que entre Janeiro e Outubro de 2012, ano em que a colaboração com o Estado foi suspensa, as farmácias recolheram mais de 450 mil seringas.

 

Fonte: TSF
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=3624543&page=-1



Câmara de Alfândega da Fé assegura transportes a 30 doentes oncológicos

10/01/2014 - 08:29
A Câmara de Alfândega da Fé, no Distrito de Bragança, está a assegurar transporte a perto de 30 doentes oncológicos nas deslocações de centenas de quilómetros para tratamentos e consultas que o Ministério da Saúde deixou de comparticipar, avança a agência Lusa, citada pelo jornal Público.

Há dois meses que uma viatura e motorista da autarquia transportam duas a três vezes por semana estes doentes de Trás-os-Montes até ao Porto e Coimbra para receberem os cuidados médicos que não existem na região. As alterações à comparticipação no transporte de doentes feitas pelo Ministério da Saúde cortaram o apoio a estes doentes, que não têm capacidade financeira para pagar do seu bolso despesas que podem ascender a 100 euros em cada viagem, como contou à Lusa a presidente da câmara, Berta Nunes.

Embora não seja uma competência municipal, a autarca socialista afirmou que a câmara teve de assumir este serviço porque "não podia aceitar que as pessoas por problemas económicos deixassem de ter acesso a saúde em situações graves como é o caso destas doenças oncológicas, que podem até por em causa a vida dos doentes".

Entre este grupo de doentes apoiados pelo município está um casal, ambos com cancro, que tem de se deslocar regularmente do extremo de Trás-os-Montes a Coimbra para tratamentos, exames e consultas. "Estamos a falar de pessoas que muitas vezes até têm direito a transporte em ambulância, simplesmente da forma como neste momento os institutos e os hospitais estão a funcionar, mesmo a pessoas que teriam direito não lhe é atribuído esse direito", afirmou a autarca.

A maior parte destes doentes, segundo disse, são pessoas de meia-idade e seniores de famílias sem capacidade financeira para pagar transportes para grandes distâncias que "podem ficar em cerca de 100 euros" por cada deslocação. "Uma pessoas que tenha o salário mínimo, que tenha duas ou três pessoas no agregado familiar e que tem que ir uma vez por semana ao IPO ao Porto, gasta todo o dinheiro que receberia", frisou.

A presidente da câmara insurge-se contra a legislação do transporte de doentes, argumentando que, "quando se faz uma legislação como a que a foi feita e não se atende às distâncias que as pessoas têm que percorrer até ao local onde tem que ser tratadas", está-se "mais uma vez a onerar e a discriminar negativamente as pessoas que estão a maior distancia dos grandes centros e que são sempre as pessoas do interior".

O transporte custa cerca de dois mil euros por mês a esta autarquia com dificuldades financeiras agravadas, segundo a presidente, pelos cortes nas transferências do Estado. Berta Nunes contabiliza uma perda de "um milhão de euros por ano" desde 2010, "num contexto de cortes em que o próprio Estado está a retirar o apoio às pessoas e a obrigar as autarquias a substituí-lo".

A presidente afirmou que tentará sensibilizar o ministro da Saúde para esta questão, se Paulo Macedo aceitar o convite da Comunidade Intermunicipal (CIM) de Trás-os-Montes para estar presente na próxima reunião, no início de Fevereiro, para ouvir as preocupações dos autarcas transmontanos.

Fonte: Lusa/Público

Daiichi Sankyo, Virtici e Celdara Medical anunciam colaboração

10/01/2014 - 15:27

A Daiichi Sankyo, a Virtici e a Celdara Medical anunciaram, em comunicado de imprensa, que entraram numa colaboração para investigar conjuntamente novos candidatos terapêuticos e, assim, fortalecer ainda mais o pipeline de desenvolvimento da Daiichi Sankyo em diversas áreas terapêuticas.

A Virtici e a Celdara Medical são empresas filiadas e independentes que constroem e desenvolvem pipelines de activos terapêuticos de potencial elevado. A colaboração destina-se a acelerar o tempo desde a descoberta até ao desenvolvimento com potencial para produzir tratamentos first-in-class que atendam a necessidades médicas não satisfeitas. O financiamento é canalizado para os alvos mais promissores para conduzir a pesquisa inicial antes de passar para o desenvolvimento clínico de maior escala.

"Esta colaboração reforça a nossa capacidade de aceder a inovação potencialmente de ponta, e demonstra o nosso compromisso contínuo em trabalhar com parceiros na vanguarda da ciência", disse Mahmoud Ghazzi, MD, Ph.D., Chefe Global de Desenvolvimento da a Daiichi Sankyo. "Ao aumentar a investigação in-house e outras vias de desenvolvimento, estas parcerias exclusivas podem acelerar inovações médicas para a clínica e, finalmente, para os doentes", acrescentou.

"Estamos extremamente satisfeitos em trabalhar com a Daiichi Sankyo", disse Neil Fanger, Ph.D., Presidente CEO da Virtici. "Ao usar o nosso modelo único, infra-estruturas e recursos, podemos ajudar o forte histórico de avanço da Daiichi Sankyo no desenvolvimento de medicamentos inovadores. Essa colaboração aproveita as capacidades complementares e sinergias entre as nossas empresas", acrescentou.

"Esta aliança representa um novo paradigma de parceria para a Virtici e a Celdara Medical ao mesmo tempo que valida o nosso modelo de desenvolvimento subjacente. “As competências impressionantes da Daiichi Sankyo, bem como o seu alcance global e a sua cultura aberta e colaborativa tornam-na na parceira ideal”, disse Jake Reder, Ph.D., Presidente e CEO da Celdara Médica. "A equipa da Celdara Medical está animada em trabalhar lado a lado com a Daiichi Sankyo em alguns dos problemas mais difíceis na saúde humana", concluiu.

 

Fonte: comunicado de imprensa
http://www.daiichisankyo.com/media_investors/media_relations/press_releases/detail/006066.html


Cancro do intestino: programa de rastreio pode salvar 600 vidas por ano

10/01/2014 - 14:52
A introdução de um programa de rastreio para o cancro do intestino poderia reduzir a mortalidade por este tipo de tumores em 16% - o que significaria salvar cerca de 600 vidas por ano em Portugal, onde anualmente morrem mais de 3800 pessoas devido à doença, avança o Diário de Notícias.

A estimativa é feita com base em dados de outros países com rastreio, indica o coordenador do programa nacional para as doenças oncológicas, que acha a iniciativa "muito apelativa do ponto de vista da saúde pública". Este ano será feito um levantamento de meios e necessidades para poder desenhar um programa, avança Nuno Miranda.

É que apesar de haver recomendações neste sentido nos planos oncológicos anteriores e até do Conselho da Europa, já em 2003, neste momento existem apenas três projetos-piloto - em Lisboa, na região centro e no Alentejo - e só 24,3% da população entre os 50 e 74 anos já fez exames de detecção precoce, segundo dados do Ministério da Saúde.

Nuno Miranda acredita que actualmente não existem meios técnicos e humanos para fazer este rastreio e que será necessário um reforço antes de avançar. Não adianta de muito implantar um rastreio nacional quando depois se esperam meses e meses por uma colonoscopia, reconhece.

Um problema noticiado pelo DN com o caso da doente que descobriu um cancro em estado avançado após dois anos à espera de um exame. No entanto, as dificuldades de acesso a estes exames na região de Lisboa já tinham sido denunciadas pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS) há cinco anos.


Fonte: Diário de Notícias
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3624207


Câmara de Cinfães dá mil euros e vacinas a recém-nascidos

10/01/2014 - 14:42

O presidente da Câmara Municipal de Cinfães, Armando Mourisco, anunciou esta sexta-feira que as crianças que nascerem no concelho vão receber um subsídio de mil euros, para além de poderem obter gratuitamente a vacinação contra a meningite, avança a agência Lusa, citada pelo Diário de Notícias.

"O programa 'Nascer em Cinfães' visa incentivar a natalidade num concelho que em 10 anos perdeu cerca de mil habitantes, 900 dos quais jovens. Assim, toda a criança que nasça em Cinfães recebe um subsídio de mil euros", avançou.

O subsídio será pago em duas modalidades, sendo a primeira uma prestação única em dinheiro no valor de 250 euros e os restantes 750 euros a título de reembolso de despesas efectuadas durante o primeiro ano de vida da criança.

"Serão pagas as compras de bens ou serviços indispensáveis ao bem-estar do bebé até 750 euros, desde que sejam efectuados no concelho de Cinfães", esclareceu.

Para além do subsídio de mil euros, a Câmara de Cinfães assegura ainda o pagamento da vacina Prevenar®, que visa prevenir a meningite.

O autarca de Cinfães referiu ainda que esta é uma das muitas medidas adoptadas com o intuito de "fixar população e tornar o concelho atractivo".

Os estudantes até ao 12.º ano já estão a beneficiar de transporte escolar gratuito e os livros para alunos do ensino básico são também gratuitos.

"Queremos fixar população jovem. Por isso, está também em discussão pública o programa municipal de estágios até 30 anos. Como as empresas estão descapitalizadas e não aceitam estágios porque têm comparticipação, a autarquia assume essa comparticipação e paga a segurança social", explicou.

Armando Mourisco revelou ainda que pretende implementar um programa de apoio à economia e emprego, que engloba um conjunto de benefícios para as empresas que se queiram fixar no concelho.

Fonte: Lusa/Diário de Notícias
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3625152&page=-1

Vírus pode eliminar cancro da mama em sete dias

10/01/2014 - 14:47
Um laboratório norte-americano diz ter descoberto um vírus que pode eliminar o cancro da mama em sete dias, avança a RTP.

O vírus em causa não provoca qualquer doença e também não tem efeitos secundários para as doentes. A experiência foi feita em relação a vários tipos de cancro, com maior sucesso nos casos de cancro de mama.


Veja o vídeo da notícia aqui.
 

Fonte: RTP
www.rtp.pt/noticias/index.php?article=708366&tm=8&layout=122&visual=61








0/01/2014 - 14:35

O bastonário da Ordem dos Médicos apelou esta sexta-feira a que se intensifique a investigação na área dos prestadores privados que têm contratos com o Estado, à semelhança do que tem sido feito no âmbito das fraudes com medicamentos, avança a agência Lusa, citada pelo Notícias ao Minuto.

José Manuel Silva enalteceu a "intervenção muito intensa e positiva" que o Ministério da Saúde tem tido no combate à fraude e à corrupção, considerando que o caso das ligações do grupo privado Sanfil com o Serviço Nacional de Saúde (SNS), denunciado na quinta-feira pela SIC, deve também ser "devidamente investigado".

O bastonário considera que deve ser analisada a eventual ilegalidade, assim como deve ser investigado o facto de, "aparentemente, e contrariando o que o ministro tem manifestado como vontade, não haver abertura do sector convencionado à adesão de mais prestadores".

José Manuel Silva defende penalização severa dos prevaricadores, caso sejam provadas as ilegalidades, que alegadamente resultaram em sobrefacturação, prejuízo do SNS, da ADSE e dos doentes.

"Como tem sido feita investigação na fraude do medicamento, é essencial que também seja desenvolvida com a mesma intensidade investigação relativamente aos prestadores de cuidados privados de saúde que têm contratos com o Estado", sublinhou.

A SIC divulgou, numa reportagem, alegadas ligações promíscuas entre o SNS, em particular o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, e um grupo familiar também de Coimbra de prestação de cuidados de Saúde, a Sanfil.

Este grupo afirmou-se como líder no SIGIC (sistema de gere as listas de espera para cirurgias), tendo realizado 13,5 por cento das cirurgias que os hospitais públicos não realizaram, e tornou-se a empresa privada que mais facturou com essas operações.

A investigação revelou que a Sanfil atingiu a melhor receita de sempre, com a facturação a subir de 4,5 milhões de euros em 2001 para 44 milhões em 2012, prevendo ainda uma duplicação da receita até 2018.

A reportagem põe ainda a descoberto alegadas cobranças ilegais à ADSE, designadamente de medicamentos e dispositivos médicos nunca utilizados, e a instalação de um aparelho de TAC no espaço de um mês, quando os procedimentos de segurança a que a legislação obriga para instalação de um destes aparelhos demoram mais de um ano.

O Ministério da Saúde fez saber imediatamente que decidiu enviar o caso à Inspecção-geral das Actividades em Saúde (IGAS) para proceder a averiguações, juntando-o a outros casos sobre alegadas promiscuidades neste campo.

 

 

Fonte: Lusa/Notícias ao Minuto
http://www.noticiasaominuto.com/pais/156738/medicos-querem-mais-da-investigacao-das-ligacoes-entre-sns-e-privados#.UtACp7TRrOk



Abaixo-assinado aponta irregularidades no concurso de internato médico

10/01/2014 - 14:31

Um abaixo-assinado, entregue esta sexta-feira na Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), aponta diversas irregularidades ao concurso de ingresso na formação específica do internato médico de 2013, avança a agência Lusa, citada pelo Notícias ao Minuto.

No documento, os subscritores - mais de 900 candidatos -, além de médicos internos e especialistas e estudantes de medicina, que com eles se solidarizam, pedem a identificação dos responsáveis por "estes acontecimentos e irregularidades" e um "concurso justo e transparente", este ano.

Entre as irregularidades descritas contam-se a existência de 34 "vagas sem idoneidade formativa" no respectivo mapa, a alteração de prazos, atrasos no início da escolha da especialidade e falta de distribuição das 459 vagas de medicina geral e familiar pelos centros de saúde.

O abaixo-assinado, datado de 20 de Dezembro, mas só hoje entregue na ACSS, será também enviado, para conhecimento, ao gabinete do ministro da Saúde, à Ordem dos Médicos, aos sindicatos do sector e aos partidos com assento parlamentar.

O documento alega que, no concurso em causa, não foi cumprido o prazo de dez dias entre a publicação do mapa de vagas e a realização de opções, e que o calendário para a escolha da área de especialização foi alterado intempestivamente e publicado "um dia antes do início da escolha" estipulada anteriormente.

Os queixosos apontam, também, o caso de um candidato a quem, advogam, foi interdita a escolha da vaga de medicina desportiva no Centro Nacional de Medicina Desportiva de Coimbra.

A agência Lusa procurou, sem sucesso, confrontar a ACSS com as acusações levantadas.

 

Fonte: Lusa/Notícias ao Minuto
http://www.noticiasaominuto.com/pais/156473/abaixo-assinado-aponta-irregularidades-no-concurso-de-internato-medico#.Us_HQrTRrOk


Medicamentos e saúde são áreas com muito potencial em Angola

10/01/2014 - 12:23

A agricultura, os produtos farmacêuticos, a consultoria, a educação, a saúde, a agro-indústria, a pecuária e as pescas foram alguns dos temas que o presidente do Banco BIC elencou como de grande potencial em Angola, avança a agência Lusa, citada pelo semanário SOL.

Para o presidente do Banco BIC e antigo governante português, Mira Amaral, entre as principais áreas de rentabilidade elevada estão aquelas onde é mais precisa a intervenção externa, devido à falta de quadros médios e superiores de que Angola padece, disse durante uma conferência que assinalou o dia da cultura angolana, em Lisboa.

"Não basta formar as pessoas, é preciso dar enquadramento aos jovens que saem da universidade", disse Luís Mira Amaral na conferência organizada pela Casa da Cultura Angolana, durante a qual deu o exemplo do seu banco.

"No BIC dou estágios a jovens saídos das universidades, ou até nos últimos anos, que depois vão para Angola, e o BIC Angola fica encantado, porque ou há um mínimo de enquadramento ou então, por si só, eles não conseguem porque ficam a falar sozinhos", contou o banqueiro.

Para Mira Amaral, os maiores problemas para o desenvolvimento de Angola residem nos portos, nos aeroportos e nas telecomunicações, uma vez que "as infra-estruturas já existem", mas os obstáculos revelam-se também na emissão de vistos, no regime fiscal e na falta de uma convenção para eliminar a dupla tributação.

Sobre o clima político e social reinante no país, e sobre as frequentes críticas que se ouvem nalguma imprensa internacional, Mira Amaral pediu bom senso: "Eles estão a evoluir muito, mas ainda não estão nos níveis europeus, é preciso bom senso e realismo na abordagem".

De resto, concordou com a avaliação de Luís Todo Bom, outros dos oradores na conferência, sobre a necessidade de adaptar as práticas europeias aos hábitos africanos: "É preciso bom senso, por exemplo na questão dos horários dos cursos pós-laborais, porque falta sensibilidade às escolas de negócios para perceberem que os gestores que vão 'levar' com uma série de powerpoints às 4 da tarde são os mesmos que se levantaram às 4 ou 5 da manhã para começarem a trabalhar às 7 ou às 8, e portanto às 4 da tarde estão completamente de rastos, adormecem ao quarto ou quinto 'slide'.

 

 

Fonte: Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/Angola/Interior.aspx?content_id=96527


Peso da ADSE mais do que duplica em sete meses

10/01/2014 - 09:55

Ninguém vai fugir ao aumento dos descontos para a ADSE, aprovado pelo Conselho de Ministros. A taxa proposta pelo Governo é de 3,5%, ou seja, mais 1% face aos actuais 2,5%, que, saliente-se, só entraram em vigor no início deste ano. Deste modo, salienta esta quinta-feira o Jornal de Negócios, os descontos para o subsistema de saúde do Estado mais do que duplicaram em apenas sete meses em nome do “auto-financiamento” da ADSE, defende o Executivo, avança o Jornal de Negócios, citado pelo Notícias ao Minuto.

É intenção do Governo, manifestou na quinta-feira o ministro da Presidência Marques Guedes, que a partir de Março, os funcionários e pensionistas do Estado passem a descontar 3,5% para a ADSE. Um aumento de 1% face ao actual desconto (2,5%) que, recorde-se, começou a ser aplicado no início deste ano.

Com este aumento, o terceiro desde Julho do ano passado, lembra o Jornal de Negócios, os beneficiários do subsistema de saúde do Estado vêem os estes descontos mais do que duplicar em apenas sete meses.
Esta proposta, aprovada em Conselho de Ministros, abrangerá não só os beneficiários da ADSE como dos outros dois subsistemas de Saúde do Estado: o Assistência na Doença aos Militares (ADM) e o serviço de Saúde da Polícia (SAD).
O Jornal de Negócios refere que, com esta medida, que visa colmatar o ‘buraco’ provocado pelo chumbo do Tribunal Constitucional ao regime de convergência de pensões, o Estado espera arrecadar cerca de 160 milhões de euros e permite, conforme destacou a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, “acelerar o processo de auto-financiamento” da ADSE, acordado com a troika e que devia ser alcançado até 2016.

Por esse motivo, afirmou a ministra, no próximo ano os descontos para a ADSE voltarão a ser revistos e deverão atingir os 3,75%.

Saliente-se que, até Agosto do ano passado, os beneficiários deste subsistema de saúde já suportavam 62% do financiamento da ADSE, apesar de, destaca o Jornal de Negócios, a percentagem de descontos ser inferior à da entidade patronal (1,5% contra 2,5%).


Gripe mal começou e já fez dez internamentos graves

10/01/2014 - 09:51

A gripe já chegou a Portugal. Segundo o último relatório do Instituto Nacional Ricardo Jorge, até ao momento dez pessoas foram internadas nos cuidados intensivos, avança o Diário de Notícias.

Os primeiros casos começaram a ser confirmados há três semanas e o vírus Influenza A é o predominante. Em circulação estão o H1, que se destacou em 2009 como gripe A, e o H3. Ambos fazem parte da vacina, que já terá sido gasta na totalidade.

"Em quatro dos doentes foi identificado o vírus A (H1N1)", refere o boletim. À semelhança do que aconteceu em 2009, já que este é o mesmo tipo de vírus da gripe A, são as pessoas mais novas as mais afectadas.

Este ano Portugal recebeu 1,6 milhões de vacinas, das quais 1,1 milhões foram para os centros de saúde para serem dadas gratuitamente às pessoas com mais de 65 anos e idosos institucionalizados. A taxa de cobertura neste grupo ultrapassou os 60%.


Fonte: Diário de Notícias
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3624171

Reguladora da Saúde já falava em "impedimento do acesso" a colonoscopias em 2009

10/01/2014 - 08:23
O problema da dificuldade de marcação de colonoscopias já é antigo em Portugal. Há quatro anos, na sequência de várias queixas, a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) avaliou a situação a nível nacional e concluiu que havia “uma situação generalizada de impedimento do acesso” à realização destes exames que servem para rastrear um dos cancros que mais mata no país, avança o jornal Público.

A ERS emitiu então uma recomendação às cinco administrações regionais de saúde para que aferissem a real capacidade de resposta da rede de estabelecimentos privados convencionados com o Estado. Estas situações de dificuldades na resposta “foram já objecto de análise e intervenção regulatória” em 2009, faz questão de frisar a ERS numa nota divulgada esta quinta-feira a propósito “das recentes notícias relacionadas com as dificuldades de acesso a exames de colonoscopias na região de Lisboa e Vale do Tejo”.

Aliás, na quinta-feira foi noticiado que este ano os hospitais de Lisboa vão ter de fazer mais cinco mil colonoscopias, o que representará um aumento de 20% na actual resposta nestes exames. O compromisso resultou de uma reunião, decorrida na quarta-feira na Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, entre as administrações dos hospitais das regiões.

O presidente da ARS-LVT (Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT), Cunha Ribeiro, já tinha dito que pretendia ter, dentro de duas ou três semanas, uma estratégia definida para responder à dificuldade de realização destes exames, que servem de diagnóstico ao cancro colo-rectal.

Na sequência de queixas apresentadas há quatro anos por utentes e pela Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO), a ERS analisou a situação e percebeu que eram vários os problemas enfrentados pelas pessoas que pretendiam fazer uma colonoscopia nas clínicas convencionadas com o Estado. Algumas das unidades pura e simplesmente não faziam os exames, outras discriminavam os doentes, favorecendo os que se dispunham a pagar os testes do seu bolso. Resultado? Havia doentes vários meses à espera.

Na recomendação emitida em 2009, a ERS instou as cinco administrações regionais de saúde a adoptar com urgência “todas as medidas julgadas necessárias à reposição de funcionamento de uma rede de entidades convencionadas capaz de realização, em tempo útil, de exames de colonoscopia”. Na altura, também aconselhou o Alto Comissariado da Saúde (entretanto extinto) que analisasse a situação e apresentasse propostas para resolução do problema, recomendação que não é referida no comunicado agora divulgado.

Depois disso, a ERS sublinha que “continuou a acompanhar esta matéria”. Fê-lo no âmbito de dois inquéritos (um instaurado em 2012 e outro em 2013) a dois prestadores convencionados que cobraram indevidamente 80 euros cada a dois utentes pela realização de polipectomias (procedimentos para retirar pólipos).

 

Fonte: Público
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/reguladora-da-saude-ja-falava-em-impedimento-do-acesso-a-colonoscopias-em-2009-1619040


Objectivos de vacinação contra a gripe não estão a ser atingidos

10/01/2014 - 08:18

No próximo Inverno o objectivo é que 75% das pessoas com mais de 65 anos que vivam nos países da União Europeia sejam vacinadas contra a chamada gripe sazonal. Só que a Comissão Europeia está preocupada com a meta traçada, já que de acordo com os dados de um relatório que acaba de publicar ainda só a Holanda conseguiu atingir aquela percentagem e há muitos dos Estados-membros bastante distantes. Os números ainda dizem respeito à época de 2011/2012, mas na altura também Portugal estava bem longe, com uma cobertura de pouco mais de 43% – sendo que já recuperou parte do caminho uma vez que depois disso passou a disponibilizar gratuitamente as vacinas para esta camada da população, avança o jornal Público.

Um dos problemas da Comissão Europeia começa na própria recolha de dados, já que do Inverno a que diz respeito o relatório, o de 2011/2012, só recebeu dados de 18 países. E mesmo dentro destes países, Portugal, França e Noruega entregaram os seus números através de estimativas feitas com base em inquéritos e não através da recolha administrativa pretendida pelas instâncias europeias.

Dentro dos 18 países, só a Holanda ultrapassou a meta, atingindo os 77,2%, seguida do Reino Unido (74%), França (64,1%), Itália (62,7%), Espanha (57,7%), Irlanda (56,3%), Dinamarca (51%), Luxemburgo (45,1%), Suécia (44%), Portugal (43,4%), Noruega (36%), Hungria (31,1%), Eslováquia (21,9), Roménia (20,9%), Lituânia (18,5%), Eslovénia (16,2%), Polónia (14,2%) e Letónia (1,7%).

Outra das preocupações da Comissão Europeia está no facto de não haver consistência nos dados, isto é, de Inverno para Inverno nem sempre se registaram melhorias e houve mesmo casos de regressão. Em Portugal, por exemplo, em 2008/2009 tinham-se atingido 53%, um número que baixou no Inverno seguinte para 52,2% e em 2010/2011 para 48,4% até ao último dado incluído de pouco mais de 43%.

O relatório refere que nos outros grupos considerados prioritários, como as pessoas com doenças crónicas ou os profissionais de saúde, as taxas de cobertura também não estão a evoluir como seria desejável, apesar de a maior parte dos países (Portugal inclusive) dizerem que têm programas de vacinação a nível nacional e campanhas de sensibilização para o tema.

Para a Comissão Europeia o problema continua a ser a baixa percepção de risco em relação à doença e o facto de as pessoas não perceberem a facilidade com que podem infectar outras, em especial nas instituições de saúde. Alguns receios e mitos em relação às vacinas e sua eficácia também contribuem para que muitas pessoas optem por não as fazer, mesmo recebendo recomendação médica.

Portugal ultrapassou os 60%

O jornal Público tentou ouvir a Direcção-Geral da Saúde, sem sucesso. O relatório surge numa altura em que se sabe que durante este Inverno em Portugal já foram vacinados até Dezembro contra a gripe mais de 1,2 milhões de portugueses com mais de 65 anos, o que representa uma taxa de cobertura de 62%, superior ao mínimo de 60% que a Direcção-Geral da Saúde queria atingir para neste Inverno e o que representa um salto em relação há dois anos. No ano passado foi a primeira vez que a vacina foi dada gratuitamente às pessoas com mais de 65 anos, como forma de estimular a adesão.

Segundo as recomendações da Direcção-Geral da Saúde a vacina contra a gripe deveria ser dada aos grupos de riscos preferencialmente até Dezembro. À semelhança do ano passado, as pessoas com mais de 65 anos podem recebê-la gratuitamente nos centros de saúde. Em termos de grupos prioritários, a vacina deve ser dada às pessoas com mais de 65 anos, a todos os que tenham doenças crónicas, às crianças com mais de seis meses, às grávidas com mais de 12 semanas de gestação e aos profissionais de saúde ou cuidadores que trabalhem com idosos ou crianças. A vacina é também recomendada aos menores de 64 anos.

A vacina é também gratuita para quem esteja internado em instituições particulares de solidariedade social (IPSS), nas misericórdias ou lares ligados à Segurança Social, bem como a doentes integrados na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e a crianças ou deficientes institucionalizados.

Neste Inverno de 2013/2014, a vacina contra a gripe sazonal, à semelhança dos outros anos, protege as pessoas das três estirpes do vírus que a Organização Mundial da Saúde previu que mais vão circular: A(H3N2), B/Yamagata e A(H1N1) — esta última idêntica à da gripe pandémica de 2009.

Para as pessoas não incluídas nos grupos abrangidos pela vacinação gratuita, a vacina é disponibilizada nas farmácias, nos mesmos moldes das épocas anteriores, através de prescrição médica. O problema é que houve uma verdadeira corrida às vacinas que rapidamente esgotaram.

A quota de importação voltou a baixar neste ano, como já tinha acontecido em 2012. Passou de um milhão e 800 mil doses em 2011 para um milhão e 600 mil este ano. A quota de vacinas que as empresas farmacêuticas importam para o mercado privado português “é decidida a nível empresarial, muito antes da época gripal, com base no número de vacinas importadas e consumidas em anos anteriores e com as disponibilidades de fabrico, que são limitadas a nível mundial”, explicou anteriormente a DGS, num comunicado. As empresas comprometeram-se a enviar um reforço.

2400 óbitos por gripe

A vacinação contra a gripe é fundamental para prevenir a doença e a transmissão. A gripe é a principal doença do adulto que se pode prevenir pela vacinação e, no nosso país, esta infecção é responsável por milhares de internamentos hospitalares e centenas de óbitos. Na Europa, estima-se que o excesso médio de óbitos associados à gripe seja de 40 mil por época. Em Portugal, a média ao longo de várias épocas foi de cerca de 2400 óbitos.

A gripe é uma infecção aguda viral provocada pelo vírus influenza, que afecta sobretudo o sistema respiratório. No adulto, o quadro clínico típico caracteriza-se pelo aparecimento súbito de mal-estar geral, febre, dores musculares e nas articulações, arrepios, dor de cabeça e corrimento nasal.


Fonte: Público
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/objectivos-de-vacinacao-contra-a-gripe-nao-estao-a-ser-atingidos-alerta-comissao-europeia-1619049


Hospitais públicos vão passar a disponibilizar fármacos inovadores para hepatite C já este mês

10/01/2014 - 08:13

As negociações com a indústria farmacêutica, que se arrastavam há já algum tempo e que suscitaram muitas críticas, nomeadamente por parte do bastonário da Ordem dos Médicos, que denunciou haver doentes com hepatite C “a serem condenados à morte”, ficaram concluídas na quinta-feira, numa reunião entre o Infarmed, o secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira, e um laboratório farmacêutico, avança o jornal Público.

Ao que o Público apurou, vão ser disponibilizados dois medicamentos: o Boceprevir e o Telaprevir. A reunião, que decorreu esta quinta-feira, foi com o laboratório que vai colocar no mercado o Boceprevir. Para a próxima semana, está já agendada uma reunião com a empresa farmacêutica que vai facultar o outro antivírico aos doentes com hepatite C.

Contactado pelo Público, o presidente do Infarmed, o médico Eurico Castro Alves, confirmou que se chegou a um entendimento com a indústria farmacêutica, que, disse, aceitou reduzir as margens de lucro, possibilitando a introdução de medicamentos inovadores nos hospitais públicos.

“As negociações foram difíceis, mas temos de elogiar o laboratório farmacêutico que colaborou. Quando iniciamos as negociações, prevíamos que o Serviço Nacional de Saúde gastasse 30 milhões de euros por ano com os inovadores e neste momento o valor está fixado nos 10 milhões”, declarou o presidente do Infarmed, manifestando satisfação pelas negociações terem terminado de uma forma favorável para o SNS.

Eurico Castro Alves fez, todavia, questão de afirmar que apesar daqueles antivíricos não estarem disponibilizados nos hospitais, por não serem comparticipados pelo SNS, “os doentes com hepatite C tiveram sempre acesso a medicamentos mediante uma autorização de utilização especial”.

A partir de agora, esse procedimento de excepção cai, mas mesmo assim a prescrição dos medicamentos inovadores vão estar debaixo de uma “monitorização rigorosa”, porque, explica ainda Eurico Castro Alves, há doentes com hepatite C que não precisam destes medicamentos. O tratamento de um doente com hepatite C dura em média 32 semanas, mas pode chegar às 44 semanas, adianta o presidente do Infarmed, revelando que a prescrição dos novos medicamentos será feita apenas por especialistas daquela área (hepatologistas).

Coincidência ou não, os grupos parlamentares do PSD e do CDS vão propor hoje ao Governo a adopção de medidas específicas de prevenção das doenças hepáticas, de melhoria dos cuidados prestados a estes doentes e de agilização dos processos de transplante.

Segundo a Lusa, o projecto de resolução sobre doenças hepáticas vai ser apresentado em plenário, no Parlamento, numa sessão em que participarão elementos da Associação SOS Hepatites. Os dois grupos parlamentares que sustentam o Governo recomendam no documento a adopção de políticas específicas e a tomada de medidas que “favoreçam uma abordagem integrada das doenças do fígado”. Já no âmbito da prevenção, defendem a realização de campanhas de sensibilização para os malefícios decorrentes do consumo de álcool. Por iniciativa do Bloco de Esquerda, o Parlamento debate hoje um projecto para tornar gratuitos os medicamentos destinado ao diagnóstico, prevenção ou tratamento de doenças raras, patologias com uma prevalência inferior a uma em cada duas mil pessoas.

No projecto de lei o BE define que “o preço dos medicamentos destinados ao diagnóstico, prevenção ou tratamento de doenças raras” passe a ser “inteiramente suportado pelo Estado”.

Segundo o Bloco, os portadores de doenças raras precisam de outros medicamentos que, não sendo específicos da sua patologia, “são imprescindíveis para o tratamento dos sintomas associados à doença”. Por isso, o BE defende que passem  a ser totalmente comparticipados todos os medicamentos órfãos, fármacos específicos para uma doença com um processo de desenvolvimento normalmente mais demorado.


Fonte: Público
http://www.publico.pt/portugal/noticia/hospitais-publicos-vao-passar-a-disponibilizar-medicamentos-inovadores-ja-este-mes-para-dos-doentes-com-hepatite-c-1619105


Ministério da Saúde denunciou novos casos de fraude no SNS

10/01/2014 - 08:09

O Ministério da Saúde revelou esta quinta-feira que enviou nas últimas semanas denúncias de novos casos de fraudes com receitas no Serviço Nacional de Saúde (SNS) para as autoridades judiciais, dados estes que poderão dar origem a novas investigações, avança o jornal Público.

A informação consta de um comunicado onde o ministério se congratula com os resultados da operação Consulta Vicentina realizada esta quarta-feira pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária, que resultou na detenção de dez pessoas, seis das quais médicos e dois farmacêuticos.

“A investigação e as 33 buscas a nível nacional efectuadas no âmbito do inquérito do DCIAP [Departamento Central de Investigação e Acção Penal] permitiram reunir com sucesso prova da prática de crimes contra o SNS, como falsificação de documentos, burla qualificada, corrupção e associação criminosa”, lê-se na nota.

O Ministério da Saúde destaca “mais uma vez a acção decisiva das autoridades judiciais com quem colaboraram instituições do seu universo", como o Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde e a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde. E salienta: “Sem a participação dos meios de combate à fraude que hoje existem no SNS, a operação Consulta Vicentina, como outras antes desta, não seria possível”.

O Ministério garante que as investigações vão continuar e adianta que nas últimas semanas foram encaminhados “novos dados e novos casos” para avaliação pelas autoridades.


Fonte: Público
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/ministerio-da-saude-denunciou-novos-casos-de-fraude-no-sns-1619104


Novartis é processada por Estados dos EUA por supostos subornos

10/01/2014 - 08:07

Estados norte-americanos entraram com processo contra a Novartis por acusações de que a fabricante suíça de medicamentos subornou uma empresa farmacêutica de Nova Iorque para promover o seu medicamento Exjade®, usado para tratar excesso de ferro no sangue, disse o procurador-geral de Nova Iorque, avança a agência Reuters, citada pelo UltimoInstante.

A denúncia, revelada na quarta-feira, diz que a Novartis pagou à farmacêutica de especialidades baseada em Nova Iorque Bioscrip para que mantivesse doentes a usar o Exjade®, num momento em que a empresa suíça temia que pacientes estivessem a descontinuar o uso do fármaco por efeitos secundários nocivos.

O medicamento foi aprovado em 2005 e as acusações alegam que os subornos começaram a ser pagos dois anos mais tarde.

A Novartis contestou as acusações e disse que vai defender-se no litígio.

Nova Iorque entrou com uma denúncia conjunta com outros oito Estados no caso, que foi iniciado por um delator, disse o procurador-geral de Nova Iorque, Eric Schneiderman, num comunicado à imprensa.


Fonte: Reuters/UltimoInstante
https://www.ultimoinstante.com.br/pt/noticias_20140109/setores_saude_industria_farmaceu/513551/Novartis-é-acionada-por-estados-dos-EUA-por-supostos-subornos-a-empresa.htm/?tpl=325


Doente que esperava nas urgências desde domingo vaga no Hospital de Santo António já internado

09/01/2014 - 09:44

O homem de 64 anos que permanecia nas urgências do Hospital de Santo António, no Porto, desde domingo a aguardar transferência para o serviço de gastroenterologia, já foi internado, disse à agência Lusa fonte daquele estabelecimento hospitalar, escreve o jornal Público.

"Foi transferido ainda ontem [segunda-feira], à noite. O doente esteve a aguardar vaga na enfermaria que é algo que acontece nesta época do ano, quando há maior afluência às urgências e internamentos", disse o responsável pelo serviço de assessoria do Hospital Santo António.

Na segunda-feira, em declarações à Lusa, a família do sexagenário, residente em Gondomar, criticou o facto de este paciente estar à espera de uma vaga para internamento, permanecendo nas urgências, "há mais de 50 horas".

"Este caso revela, no mínimo, a falta de dignidade do nosso Serviço Nacional de Saúde. O meu sogro deu entrado no domingo à tarde e nunca mais foi transferido para o serviço, alegadamente por falta de camas vagas. Mantém-se na urgência sem um banho nem uma refeição decente e exposto aos mais variados focos de contaminação", descreveu a nora, Madalena Martins.

Contactada nesta quarta-feira pela Lusa, a família do doente confirmou que este foi transferido "por volta das 23h00" de segunda-feira, mas lamentou que tivesse sido para oftalmologia e não para o serviço de gastroenterologia. "Se ele tem problemas gástricos, não é para oftalmologia que devia ir. Mas pelo menos sim, foi internado e está melhor porque na urgência não tinha condições de salubridade", concluiu Madalena Martins.


Fonte: Lusa/Público
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/doente-que-esperava-nas-urgencias-desde-domingo-vaga-no-hospital-de-santo-antonio-ja-internado-1618868
 


Hospital na Comunidade para portadores de VIH/Sida evitou urgências e internamentos

09/01/2014 - 13:31

O Hospital na Comunidade, destinado a portadores do VIH/Sida seguidos no Hospital Amadora-Sintra, evitou, em dois anos, 285 dias de internamento e 18 idas às urgências, num total de 43 mil euros, segundo um relatório, avança a agência Lusa, citada pelo SAPO Saúde.

O relatório final de acompanhamento do Projecto “Hospital na Comunidade” vai ser hoje apresentado na sessão sobre “Desafios para o Acesso e Adesão à Terapêutica Antirretroviral”, organizada pela Associação de Intervenção Comunitária, Desenvolvimento Social e de Saúde (AJPAS), e que decorrerá no Hospital Beatriz Ângelo, em Loures.

O documento, a que a Lusa teve acesso, dá conta do resultado de um trabalho que decorreu entre 01 de Abril de 2010 e 30 de Setembro de 2012, desenvolvido em contexto domiciliário ou em gabinete, consoante as necessidades das pessoas, que embora não necessitando de vigilância clínica 24 horas por dia, necessitam de um acompanhamento regular da sua situação de saúde.

A investigação, financiada por um laboratório e supervisionada pelo economista Pedro Pita Barros, apurou que cada trimestre adicional de acompanhamento recebido pelo Hospital na Comunidade gerou por utente um decréscimo de 3,7 por cento nos episódios de urgência e de 11,9 por cento nos dias de internamento.

“Um decréscimo de 3,7 por cento por utente corresponde a uma diminuição média de 0.0077 episódios de urgência por doente num trimestre”, acrescenta o relatório.

Os autores do documento estimam que, considerando o número de participantes e a duração do projecto, foram evitados cerca de 18 episódios de urgência, o que em termos monetários implica uma poupança de 323,7 euros.

O Hospital na Comunidade evitou ainda, em média, 0.1227 dias de internamento, por utente e por trimestre, o que implica um total de 284,8 dias para todos os utentes e trimestres e uma poupança no valor de 42.966,9 euros.

O projecto teve um custo total de 443.48,48 euros.

Os autores do relatório sublinham que “grande parte dos benefícios a nível da adesão terapêutica e dos custos evitados devido aos efeitos da progressão da doença não foram contabilizados em termos monetários”.

O Hospital na Comunidade resultou de uma parceria entre o Hospital Amadora-Sintra (Dr. Fernando Fonseca) e a AJPAS.


Fonte: Lusa/SAPO Saúde
http://saude.sapo.pt/noticias/saude-medicina/hospital-na-comunidade-para-portadores-de-vih-sida-evitou-urgencias-e-internamentos.html


estudo de Harvard prova que placebo tem efeito de remédio para enxaqueca

10/01/2014 - 15:43

Quando o assunto é dor, a expectativa de melhoria suscitada pelas palavras do médico na hora de prescrever um medicamento pode ser tão importante para a eficácia da terapia quanto os efeitos farmacológicos do medicamento propriamente dito, segundo um estudo da Faculdade de Medicina de Harvard, avança o Diário Digital.

A pesquisa avaliou a influência do efeito placebo no tratamento de pessoas com enxaqueca e concluiu que uma pílula inócua pode ser tão eficaz quanto um medicamento de verdade no alívio da dor de cabeça durante um ataque, dependendo da mensagem que é dada ao paciente no início.

Pacientes que receberam mensagens positivas beneficiaram mais da terapia do que aqueles que receberam mensagens neutras ou negativas, independentemente de estarem a tomar placebo ou medicação autêntica.

"Fica claro que cada palavra na clínica conta", segundo Ted Kaptchuk, um dos investigadores que liderou o estudo no Beth Israel Deaconess Medical Center, em Boston. Publicado na revista Science Translational Medicine, o estudo apresenta "a medição mais precisa do efeito placebo feita até hoje", segundo ele.

Vários estudos já demonstraram que o efeito placebo pode trazer benefícios clínicos reais para os pacientes. Mas nenhum até agora, segundo Kaptchuk, havia conseguido medir o tamanho desse efeito, separando-o dos efeitos farmacológicos directos da medicação.






Serviço saúde da Madeira tem 180 milhões para funcionamento em 2014

10/01/2014 - 15:36
O conselho do Governo Regional da Madeira aprovou esta sexta-feira o contrato programa com o Serviço de Saúde da região no montante de 180 milhões de euros para o ano de 2014, revela o Jornal Oficial da Região (JORAM), avança a agência Lusa, citada pelo SAPO Saúde.

De acordo com a resolução publicada esta sexta-feira no JORAM, "o contrato constitui o instrumento de definição e de quantificação das actividades a realizar pelo Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira, E.P.E. (SESARAM) e das contrapartidas financeiras a auferir em função dos resultados obtidos e ainda o documento de fixação dos objectivos de convergência económico-financeira".

De acordo com este pressuposto, o montante a transferir para o funcionamento das unidades hospitalares e centros de saúde regionais ascende aos 180 milhões de euros, já que, como salientou o secretário Regional dos Assuntos Sociais, Francisco Jardim Ramos, "o contrato programa para as obras em curso no Hospital Dr. Nélio Mendonça fazem parte de um contrato à parte".

"Este é o contrato que, por exemplo, paga os ordenados e demais funcionamento das várias unidades de saúde regionais", esclareceu.

O contrato programa visa "cumprir o imperativo constitucional de protecção da saúde dos cidadãos, direito que caracteriza e condiciona a missão" do SESARAM, lê-se ainda no documento.

De acordo com o estabelecido, o contrato vigora entre o dia 1 de Janeiro de 2014 e o dia 31 de Dezembro do mesmo ano.

Fonte: Lusa/SAPO Saúde
http://saude.sapo.pt/noticias/saude-medicina/acores-criam-comissao-com-autonomia-para-escolher-medicamentos-para-hospitais-e-centros.html


"Inadmissível" que um doente espere dois anos por uma colonoscopia

Publicado em 2014-01-08




A Associação de Luta Contra o Cancro do Intestino considera inadmissível e inacreditável que um doente espere dois anos para fazer uma colonoscopia, quando um primeiro rastreio positivo obriga a que o exame seja feito de imediato.

Segundo Vítor Neves, presidente da Associação de Luta Contra o Cancro do Intestino, as normas internacionais determinam que, após um rastreio positivo à pesquisa de sangue oculto nas fezes, a colonoscopia deve ser feita de imediato.
O responsável comentava, em declarações à agência Lusa, a manchete do Diário de Notícias, que conta que uma doente com cerca de 60 anos descobre um cancro em estado grave depois de dois anos à espera de uma colonoscopia realizada num hospital.
O Ministério da Saúde lamentou profundamente a situação da doente, considerando ser uma situação "intolerável".
Segundo o DN, a doente fez o rastreio ao cancro colorretal e a análise foi positiva, tendo sido de imediato encaminhada para o hospital Amadora-Sintra, mas sendo chamada para consulta apenas um ano depois.
Ler Artigo Completo(Pág.1/3)Página seguinte

Aberto inquérito ao caso do doente que esperou 2 anos por colonoscopia

Publicado em 2014-01-08




O Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) abriu um processo de inquérito para averiguar a situação de uma doente oncológica que esperou dois anos por uma colonoscopia realizada num hospital, anunciou a instituição.
A manchete do "Diário de Notícias" desta quarta-feira conta que uma doente com cerca de 60 anos descobriu um cancro em estado grave depois de dois anos à espera de uma colonoscopia realizada num hospital.
Segundo o jornal, a doente fez o rastreio ao cancro colorretal e a análise foi positiva, tendo sido de imediato encaminhada para o hospital Amadora-Sintra, mas sendo chamada para consulta apenas um ano depois.
O hospital, que afirma ter "com grande preocupação" tomado conhecimento do caso, refere que o mesmo "contraria todas as boas práticas deste hospital que realiza mais de seis mil colonoscopias por ano e tem um método de referenciação que não permite que um doente sinalizado como urgente esteja mais de um mês sem realizar aquele exame".
A instituição de saúde decidiu abrir um processo de inquérito para "apurar, com rigor, o que aconteceu, para evitar que casos destes se repitam, assumindo, no entanto, toda a responsabilidade sobre eventual má prática".
"A doente em causa está em processo de tratamento no nosso hospital, estando-lhe a ser dispensados todos os cuidados que a sua situação justifica", prossegue uma nota da unidade de saúde.

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