sexta-feira, 30 de maio de 2014

O COMPROMISSO DE HONRA

Ontem, dia 29 de maio 2014, reuniram, em Lisboa, as instituições interessadas em congregar esforços para conseguir o sinergismo, que é necessário, para melhorar as condições de ensino e de exercício dos Enfermeiros.
Foi um dia trabalhoso, de muitas discussões, à volta do "com senso".
Infelizmente, não apareceu um dos principais responsáveis, pela estratégia, que conduziu a Enfermagem ao estado em que se encontra: o SEP faltou à chamada.
Durante década e meia, funcionou como Sindicato Único ao fundir-se com a Ordem dos Enfermeiros, sem se preocuparem, ambos, em esconder os limites respectivos, que anularam, pois não se sabia, onde começava um e acabava o outro. E, agora, reagem mal a essa falta de UNICIDADE em que funcionavam; a Ordem como Sindicato e o SEP como Ordem, para realizarem a política demolidora que o PCP tem demonstrado para a Enfermagem, que não quer tão evoluída. E os seus militantes temem ir para casa de mãos a abanar.
Até têm de inventar a desculpa de que a Ordem está a ingerir na esfera do(s) Sindicato(s)...
Pois está, na medida em que, na administração anterior da Ordem, e como se disse, para quem não esquece depressa, a Ordem está a recuperar o seu papel, que lhe é imposto por lei, como aos Sindicatos que até têm uma rubrica no estatuto que se chama "rebelião", quando as leis violam os direitos, mais elementares dos seus Associados.
Fingem ter medo de ingerências, que não são para aqui chamadas, porque já não existem, felizmente para os Enfermeiros.
Foi tempo suficiente para convencer quem contrata Enfermeiros, que estas instituições podiam contar com a ideia hipócrita que o PCP e os seus militantes fazem do Enfermeiro Português.
Ao contrário do que hipocritamente apregoam, destruiram o espírito de luta e de Classe, na Enfermagem, como a realidade tem vindo a demostrar.
Destruída essa unicidade ilegal, com a mudança de comando da Ordem dos Enfermeiros, eis o SEP a mostrar as suas fraquezas, uma das quais é pensar que não lhe havemos de pedir contas pelo mal que fizeram à Enfermagem.
Cobardemente, foram os únicos que faltaram à chamada, que culminou 6 meses de trabalho honesto para encontrar pontos de com senso para melhorar a estado a que a estatégia deles nos conduziram.
A afirmação do SEP que não aderia à congregação de esforços, pela pessoa do seu Presidente, sem consultar a sua "Organização", fez com que nunca mais fosse visto nas reuniões seguintes, o que quer dizer que a unicidade de que falam é a deles.
A bronca da sucessora, ao declarar, fazendo justiça a uma estupidez maligna, que é contra a especialidades na Enfermagem, o que quer dizer, desde já, que na sua perspectiva, ainda a querem instalar num escalão mais baixo, foi provavelmente a causa da ausência de  representação.
Como hoje se segue uma Assembleia Geral da Ordem, logo que possível, completaremos os apuramentos concretos, desta duas reuniões magnas, pois na de 29 estiveram presentes julgo que a totalidade das escolas, a totalidade das associações profissionais e a FENSE (SE e SIPE), para tentarem (vamos consegui-lo) arrancar a Enfermagem das garras dos hipócritas, que são todos aqueles que fazem o contrário daquilo que divulgam aos Enfermeiros, que ingenuamente, ou não, confiam nessa hipocrisia, cabalmente evidenciada.
Até logo.

Com amizade
José Azevedo

A Assembleia Geral da Ordem dos Enfermeiros 30_05_2014




REDACÇÃO 2
RESULTANTE DA REUNIÃO DE 29/05/2014



Esta foi a redacção inicial que a OE apresentou aos participantes na reunião de 29/05/2014
Foi aceso o debate sobretudo quando se chega ao ponto onde começa a mexer-se no queijo de cada um.
Naquilo que não tocava neles davam tudo;
Quando se chegava à conclusão final as desculpas até eram interessantes:
Um não vinha mandatado para assumir, outro vinha mas não queria.
Até tive o desagradável reviver do pós-25 de Abril 1974 em que a Escola de Enfermagem de Caloust Gulbenkian de Lisboa foi vandalizada e comandada pelo psicólogo e pela bibliotecária.
Pois havia nesta reunião representantes de Escolas de Enfermagem, que não são Enfermeiros, a representar Enfermeiros, os do politécnico que não tinham mandato do dito politécnico, para tomar posição acerca da matéria:
ou porque a não discutiram, porque era confidencial;
ou porque não foram buscar ao presidente do órgão politécnico a autorização para assumir, fazendo lembrar o outro da reunião de 7 de Novembro 2013 que tinha de pedir autorização à "organização".
Claro que estas são argumentações do tipo do mau pagador.
Pois se não tinham mandato, para que foram meter-se numa reunião exclusivamente de e para Enfermeiros?
Até é legítimo pensar que foi para darem o seu contributo ou na sabotagem da reunião ou para ajudarem a retardar soluções urgentes que contrariem os pequenos poderes de capelinha, que tanto têm prejudicado a Enfermagem, que ajudam a circunscrever em limites, que já não são os da Enfermagem.
Foi ridículo ver as manobras de dialéctica rasteira entre a representação pessoal e/ou institucional, consoante lhes dava jeito.
Mas são estes intrusos que estão a gerir o ensino de Enfermagem, como há 50 anos.
Por isso o meu gato miava.


REDACÇÃO 1











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