terça-feira, 29 de julho de 2014

REFLEXOS DOS MEIOS TURNOS [ II ]

Será que se está perante um fenómeno de "poupar na farinha para gastar no farelo?"
 Chegou ao nosso conhecimento por via reservada, uma foto destes voluntários para prestarem serviço extra, no SU do HSMLN.
Diz Hermes, o mensageiro


Consta que nenhum destes voluntários conhece os cantos à casa, isto é; detém qualquer experiência em SU para além daquela que consta do seu estágio escolar.
E, aqui, a nossa capacidade de entendimento, mostra-se ainda mais limitada,  pela perplexidade:
então dispensam-se os do serviço, para irem descansar a casa, uma vez que não há camas para todos, ao contrário do que acontece com a equipa Médica, onde nem os roncos do ressonar alheio foram descurados...
Ficamos a saber que estas horas são doadas aos beneficiários, pois as diferenças dos Enfermeiros para os Médicos são:
Médicos dormem a noite toda, em cama fornecida pelo Hospital, longe do SU, para não perturbar o repouso de quem bem o merece;
Enfermeiros, só dormem metade do turno e, em casa de cada qual.
Tínhamos percebido mal; que aquele meio turno se destinaria a constituir uma bolsa de horas para restituir, nas horas difíceis e carentes.
Este pormenor dos voluntários e os serviços extraordinários, para que se disponibilizam, bem como a equidade constitucional, que não olha as castas ou elites, vieram aclarar tudo, pois se as horas não são para restituir, como acontece com os Médicos, ficam de fora, ainda assim, duas diferenças:
Os Enfermeiros só podem usar para descanso, metade do turno e podem ser atropelados, assaltados, etc, na deslocação para a sua residência. Mesmo assim, vale mais pouco, do que, nada.
Advertimos que este recurso ao Hermes, pode dar um ar de brincadeira, à coisa, mas não se trata disso; pelo contrário: a coisa é muito séria, pois que "ridendo castigat mores" !

Com amizade,
José Azevedo


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