terça-feira, 9 de setembro de 2014

UMA MENTE QUADRILÁTERA A PENSAR REDONDO

A propósito das normas de elaborar horários, de há muitos anos conhecidas, recebi um comentário de um daqueles valentes, que discordam do nome, que os progenitores lhe deram e se encheu de coragem, que nem sabia ter, e se transformou num velho, muito jovem, sentado num banco de pau feito de pedra, leu à luz dum candeia apagada:
"Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "normas para a elaborar horários": Vai dormir anquilosado, com tretas de 100 anos. Turnos de 4 horas; não se ganhava para gasolina".
Peço a quem conheça tretas com menos de 100 anos se me diz; onde estão, porque com 100, ainda estão muito longe da eternidade.
Além disso, o inteligente noviço, com tanta novidade a envelhecer, nem soube fazer contas, tais como: se partir do mesmo ponto, aonde regressará depois de fazer turnos de 4, 14, 24 horas, a gasolina, que gasta, é a mesma, pois as alterações são noutra grandeza - a quantidade de horas - e não na da distância a percorrer, pois nesta, até podia ir a gasóleo ou a pedestre.
Depois; quero imitar o Camões, mas ainda com os dois olhos:
«... e aqueles que por obras valorosas se vão da lei da morte libertando,/
Cantando espalharei por toda a parte/
Se a tanto me ajudar o engenho e a arte»!

Com amizade e compreensão
José Azevedo

NB: reparem no grau de capacidade pensante que o nosso corajoso anónimo (que até podia escolher um nome para não dar a conhecer o grau de pusilanimidade que o enforma) nem consegue reparar que sair às 12 horas ou sair às 16 horas acaba por ir e vir e gastar a mesma gasolina.
O problema são os intervalos para o descanso: quanto maiores, melhor para quem trabalha, como Enfermeiro!
Chipsa, que é brupto!

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