sexta-feira, 24 de outubro de 2014

AQUAPARTO

Estávamos a aquecer a água para provocar o Sr. De Pombal, terra de Marquês, com mais um aquaparto, essa ameaça  ao negócio das epidurais e cesarianas e afeiçoamento da cabeça das grávidas às dores do parto, que são fortes, mas nada que se compare às de um pontapé, nos testículos, eis que no chega um material prioritário.
Os horários julgo que não podem ser mais ilegais e um protesto que é mais do que oportuno.
Os Enfermeiros reagirem é bom para a Enfermagem.




Mas, 
 hoje, 14 de Outubro de 2014, do bloco de partos do Hospital, 23 Enfermeiras entregaram um pedido de transferência do Enfermeiro Chefe, alegando que estão a ser vítimas de assédio moral e perseguição pessoal.


Mais informam; que, o dito Chefe, foi eleito presidente da Mesa do colégio da especialidade de Parteira, na OE.

A nossa fonte acrescentou: «Não se esqueçam de mencionar que o da "contrafacção" (a) sacudiu a água do capote» e de que o SE oferece e já ofereceu, pessoalmente, ajuda, toda a ajuda necessária, para resolver este caso deveras complicado e estranho e muitos outros, por isso estamos a potenciar, a todo o gás, a nossa Delegação na Av. João XXI - nº 5 - 1º Dtº.
Manter  os Enfermeiros informados com a informação que lhes é devida e despoluída de manipulações com outros objectivos e interesses diferentes dos nossos, de Enfermeiros, é um imperativo vital para sairmos do atoleiro em que outros nos têm sujado.
Só os não nomeamos
1 - porque é desnecessário;
2 - porque não fazemos publicidade à negatividade e a coisas com ela relacionadas.
A nossa mensagem é de esperança e de restituição aos Enfermeiros da confiança em si mesmos, para que vençam os obstáculos que diariamente nos colocam como esse do "aquaparto" (o baptismo é nosso e já registámos a patente.)
[(a) contrafacção não há só nas marcas de produtos. Para nós, também existe no sindicalismo, quando se desvirtua o fim para que fomos criados; a defesa dos associados, quando precisam e peçam ou não ajuda. A adopção do termo é da nossa responsabilidade, para que as margaridas, flores do dia de finados, não murchem com a publicidade gratuita da contrafacção, deixando os cemitérios despedidos da sua flor preferida. E nisso damos-lhe razão, por estarmos a promover produtos de baixa qualidade. Sosseguem que vamos corrigir-nos.]
Bastou que o De Pombal lançasse umas bacoradas, como é seu hábito, quando se volta para os Enfermeiros, para o Presidente do Colégios das Parteiras afogar o "aquaparto", sem se afogar com ele ou dizer ao intruso, com a verticalidade que se impõe a quem se oferece para defender estas causas e coisas da Classe, de que os partos normais não devem ser complicados pelos Médicos e que as Parteiras não devem deixar os Médicos meterem o nariz onde não são chamados. E ao parto normal, só por pusilanimidade das Parteiras é que os Médicos ginecobstetras (também é baptismo nosso) tocariam nas parturientes.
Fartos dos atropelos, pela forma como os USFícos  e os USPícos dos CSP estão a abandalhar a especialidade parteira, nos CSP, e não só, esta prática consentida ao mais alto nível, vai merecer o nosso protesto, na CE, em Bruxelas, que elaborou a Directiva 2005/36/CE, transposta para a lei portuguesa pela Lei 9/2009. E é para se cumprir, desde que os que estão na primeira linha de ataque, em defesa desta causa justa, para as Parteiras e para a Humanidade, não claudiquem covardemente.
Vamos entrar na luta, pois o aquaparto é uma prática tão comprovada empiricamente, como todas as práticas da arte médica. E para porem esta em causa, só porque os Enfermeiros nem comem nem deixam comer os médicos/as ginecobstetras, ficando os seus consultórios com as moscas a ocupar os lugares das ingénuas grávidas, teremos de pôr entre parêntesis, tudo que fazem os Médicos.
Ou julgam que aquilo que Médicos classificam de ciência e de evidência é mais isso do que o que os Enfermeiros investigam e experienciam, em idênticas circunstâncias?!
O objecto de estudo experimental é o mesmo e o conhecimento tem as mesmas características; a mesma universalidade e necessidade possíveis.
O tempo de os Enfermeiros comerem e calarem está a finar-se.
Aqui, somente se respeita quem nos respeita, visto que cultivamos a reciprocidade humana.
Quem julga que tem o exclusivo, na área da Saúde, está enganado.
E mesmo aqueles que falam muito em equipas multidisciplinares, para depois, se sentarem no topo da pirâmide e dizerem; quem comanda esta equipa é o Médico, vão tomando medidas correctivas desses pensares erróneos. Nós vamos ajudá-los a corrigi-los... 
Mas deve haver mais, muito mais, por isso vamos colher informações, no terreno e saber por que o Sr. Chefe e Presidente do Colégio, afogou o { AQUAPARTO } e se desorientou tanto, em tão pouco tempo, não foi?
Até lhe podemos dizer a que horas brilha a estrela do norte, para se poder guiar e encontrar o rumo certo. Comentaram: aquaparto - comentários < clique > 
[24-10-2014 
Ordem dos Enfermeiros conquista Vice-presidência da EFN 
 
Enf.º Bruno Noronha (à esquerda), Vice-presidente da OE e da EFN, juntamente com a Enf.ª Marianne Sipilä, Presidente da EFN, Enf. Paul De Raeve, Secretário Geral da EFN, e Enf. Germano Couto, Bastonário da Ordem dos Enfermeiros
O Enf. Bruno Noronha, Vice-presidente do Conselho Diretivo da Ordem dos Enfermeiros, acaba de ser eleito Vice-presidente da European Federation of Nurses Associations (EFN) no mandato 2014/2016.

A eleição ocorreu esta manhã, no âmbito da Assembleia Geral da EFN que hoje termina em Dublin, na Irlanda. O Enf. Bruno Noronha conquistou a maioria dos votos contra a Enf.ª Darinka Klemenc, da Nurses and Midwives Association of Slovenia.

Com esta eleição, a Enfermagem portuguesa vê, uma vez mais, formalmente reconhecido o seu valor a nível internacional.

Da mesma forma, a presença do Enf. Bruno Noronha na Vice-presidência da EFN trará uma maior diversidade de contributos, nomeadamente no que diz respeito à realidade do Sul europeu.

Recorde-se que «Enriquecer o trabalho da EFN» foi o lema da candidatura do Enf. Bruno Noronha, que se propõe a:

           - valorizar o Comitê Executivo da EFN com a perspetiva de uma associação profissional reguladora;

           - promover o alargamento dos membros da EFN em cerca de 15%;

           - contribuir para «o fortalecimento do Comitê Executivo da EFN e da representatividade dos membros da Federação numa União Europeia mais complexa, mais ampla e com maiores desafios sociais, económicos e de saúde».

A EFN é composta por associações nacionais de enfermeiros oriundas de 34 países, representando mais de 1.000.000 de enfermeiros. AEuropean Federation of Nurses Associations tem por missão influenciar, a nível nacional e internacional, os decisores políticos e a sociedade em geral em prol da Enfermagem]

Há uma cena que Ernest Hemingway, em (Por Quem os Sinos Dobram), gravou, ao retratar o padre a saltar sobre as carteiras da escola, tentando fugir do cano da pistola, que D. Pablo, o cigano, empunhava, para o matar.

O assassino sentiu-se escandalizado, por o padre dar tão mau exemplo ao enfrentar a morte.
Não sei por que me lembrei desta cena do cigano e do padre, em plena guerra civil espanhola.
 Como eu gostaria de poder ser acusado de calúnia.
Seria só uma a sofrer e não muitos; 
Foram 23, pelo menos, a queixarem-se de assédio.
Se fosse uma, podiam ser outras as motivações;
Se fossem duas, podia ser um cruzamento amoroso, por exemplo, mal suportado.
Mas 23 é um pouco fora do habitual e é muita gente a sofrer.
Quando digo que pretendo colher mais elementos não é para parar de os divulgar; é precisamente para os divulgar com os reais fundamentos e consequências.
Como é que gente tão treinada se deixa surpreender, em matéria que devia conhecer e dominar.
Será que não estão a ir aos treinos; ou julgam que sabem tudo?
Como é que suspendeu a um eventual e/ou fundamentado queixume de um médico a quem vai faltando a clientela, deixando clara a fragilidade e intencionalidade do argumento médico, numa matéria que nem é da sua competência mas sim da Parteira, na defesa duma técnica, que só as parteiras podem desenvolver, pois está-se no reino da eutocia?
Esta é a questão, que não vou permitir, que se abafe, com pormenores de circunstância, pois é ela, a questão, que pode ter desencadeado as reacções, que 23 Enfermeiras, corajosamente, denunciaram.
Compete-nos, a partir do conhecimento da situação, defendê-las.
Escusado será dizer que temos a estratégia montada.
Também não é difícil perceber que se as entidades, devidamente identificadas, como diz a outra comentária embasbacada,  por baixo do 1º;TÃO MEIGOS E CORDATOS NA TEMPESTADE < clique > a quem se dirigiram, tivessem dado andamento ao processo de ajuda, nos moldes que as circunstâncias evidenciam, com total equidistância, não teria chegado, sequer; ao nosso conhecimento.
Uma vez aqui chegado, o tratamento é o que se impõe, de momento: denunciar todos os que assediam moralmente os Enfermeiros, sejam o que forem e quem forem, porque é o 1º nível de ataque, na defesa das vítimas; um certo tipo de prevenção...
Como é dos manuais de guerra, que a melhor estratégia de defesa é o ataque, vamos a ele.
Ponham-se ao nível de um bom combate e não se escondam, na sombra de preconceitos bacocos. Entenderam?
Ainda bem!
Porque somos diferentes, fazemos a diferença. E não há como uma grande trapalhada para podermos demonstrá-la.
Como não há bela sem senão;
Não há Sábado sem sol;
Não há Domingo, sem missa;
Nem há Segunda-feira sem preguiça,
Tem de haver um interesse especial de, e, para alguns Médicos quererem ver o dito W, fora do serviço... Logo, como sabidolas e exploradores que são, até da ingenuidade de quem a tem, e todos nós temos um pouco, quando nos distraímos; a melhor maneira de o conseguirem: é tirarem a sardinha do lume com a mão do gato, para não se queimarem eles, como diz o ditado (eles sabem o que estão a fazer), mas a minha curiosidade filosófica, que procura, sem descanso, as causas últimas das coisas, impõe-me duas perguntas patognomónicas, que me podem permitir, a partir delas, fazer o diagnóstico diferencial da situação:
Porquê?
Para quê?
Hipótese A:
O Médico X, usando e abusando da confiança que os e as Enfermeiras depositam nele(s), sem cuidarem das humanas fraquezas e tentações dele(s) adaptam um esquema que leve o chefe desprevenido a desrespeitar as suas subordinadas, porque lhe vão dizer que são uns diabinhos e andam sempre a dizer mal dele, coisa que nem toda a gente gosta;
Depois vão junto dos Enfermeiros e voltam-nos contra o Chefe.
Está criado o caldo de cultura, para transformar o serviço num inferno para os Enfermeiros e estão criadas as condições, para ir junto do Bastonário da Ordem dos Médicos, para emitir pareceres besta, acerca das competências e do trabalho dos Enfermeiros, que desconhece em absoluto.
Para completar o cenário, a nova situação do Director Geral de Saúde, que lhe permite olhar para os Enfermeiros com outros olhos de Médico teórico e dos indicadores feito, vomita um parecer e uma ordem, que violam frontalmente, a Directiva 2005/36/CE, vertida para Portugal pela Lei 9/2009, quanto às competências das Parteiras, que, como "directorezeco", não tem capacidade nem competência legal, para alterar, nem mexer. Só o atrevimento deste pandemista crónico, das pandemias que estão e das que hão-de chegar, permite fazer o jeito aos colegas atropelando as competências das Parteiras que têm todo o direito de experimentar os melhores métodos de assistir aos partos, com o maior conforto para as parturientes, sem terem de ser violentadas pelo comércio das cesarianas nem pelas violentações de ideias comerciais, que desvirtuam a natureza do parto normal, e respectiva preparação, onde o Médico, se não fosse tão atrevido, (seguindo o exemplo do seu Bastonário), prepotente e desrespeitador das competências das Parteiras, entra abusivamente; atrevidamente.
Hipótese B:
Contra quem se devem insurgir os Enfermeiros, contra o Director da Saúde Geral e os chegadores das consequências que o método aquaparto pode provocar, nas suas carteiras de negócio, como qualquer míope, já pode ver a nível nacional, não obstante a evidente falta de jeito de W, para estas crises maldosas, começadas, com êxito, por um tal Dr. Mig.Leão, presidente que foi da SRNOM, num processo que sabotou e estava a ser ensaiado na ULSM, no qual as Parteiras seguiam as grávidas nos Centros de Saúde e, depois, iam fazer-lhes o parto ao Hospital, com resultados favoráveis como facilmente se pode induzir. Foi a promotora do projecto que obediente e serviçal à ganâncias dos e das Ginecobstetras, que tinham os consultórios às moscas, abortou o projecto, o mais racional e económico em numerário e conforto e segurança para a grávida, porque liberta das ficções que médico lhe mete na cabeça, para a cesariana, a epidural e outras patifarias violentadoras da integridade física e psíquica da mulher.
Por que não esperamos que o Bastonário dos Médicos tenha a coragem de dizer, com razão que estes métodos não são aconselhados, porque violentam a Natureza que estabeleceu sábia e naturalmente, o jogo  entre a adrenalina e a ocitocina, como se pode verificar no livro de Michel Odin, Médico Obstetra, acérrimo combatente das cesarianas, de que o nosso país é um consumidor exagerado, como as estatísticas demonstram.
Hipótese C:
As Parteiras, respiram fundo, como o Cristiano Ronaldo, quando se prepara para rematar para o golo, enchem-se de coragem e expulsam, com o vigor adequado, o Médico dos partos normais, onde só devem aparecer, quando estes se complicarem e a Parteira reconhecer, que precisa de ajuda. (Ler as competências da Directiva, acima citada, para terem a certeza de que estão a cumprir a lei).
Vamos participar do Estado Português pelo descuido que está a ter com a assistência às grávidas nos Centros de Saúde, onde negligencia a colocação de Parteiras em quantidade, sabido que é, que esse fenómeno, "Médico de Família", de fabrico nacional, com uma piscadela, em que ignorantes ministros, tanto investem, como produto de primeira necessidade, sem ouvirem quem sabe e sabe fazer mais e mais bem, tudo isto para ajudar os medrosos a ganharem coragem, para imporem as suas competências, com vista a acabar com esta brincadeiras de mau gosto, que só nos envergonham a todos os que ainda são capazes de se envergonharem.

Por esta via iremos dando conta dos resultados provisórias da nossa investigação, nas muitas hipóteses que a nossa imaginação for capaz de conceber. 

VER PARA CRER < clique >

Vejamos, a propósito, seus desavergonhados, mas todos; os que vão à horta e os que ficam à porta, o que escreveu Michel Odent, um cesarianista moderado e convertido, acerca do comércio do "nascer"!











Estas coisas não são inventadas pelas Parteiras; são escritas por um ilustre Obstetra.
Gostaram?!
Se não é porque têm os gostos estragados.
Onde está aqui a evidência científica da coisa?
Desenvergonhados...

Com amizade e muita pedagogia,
José Azevedo

Hospital





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