terça-feira, 13 de janeiro de 2015

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SEGUNDA-FEIRA, JANEIRO 12


Paulo Macedo, mais erros de palmatória

Fragilizar o SNS e deixá-lo sem rumo
O “príncipe” manda na saúde mas ninguém dá orientações ou gere o SNS. Este foi o maior falhanço de PM: Não promover uma estratégia para o SNS nem ter concretizado qualquer reforma para aumentar a sua qualidade e sustentabilidade. Neste comentário analiso quatro erros de palmatória.
1º Erro: Desistir de melhorar os cuidados primários (CSP) e continuados (CCI)
Prometeu que com ele cada português iria ter um médico de família. Na realidade aumentou o número de portugueses sem médico de família, bem mais de um milhão e apesar de nestes três anos terem emigrado centenas de milhar, diminuíram as consultas programadas nos cuidados primários, onde se espera meses por uma consulta e muitos vão de madrugada para terem um atendimento de recurso, pelo que os doentes usam as alternativas possíveis, urgências e saúde privada. Mas essas alternativas geram consequências negativas, para além dos pagamentos envolvidos, a saúde mantém-se fragmentada, com inapropriação e recurso exagerado à urgência, ao hospital e a cuidados de especialistas, com duplicação de atendimentos, sem acesso adequado a consultas programadas e a exames, com resultados piores que o desejável, em qualidade e eficiência, e com insatisfação dos doentes e dos profissionais. 
Como PM não desenvolveu os CCI os hospitais são forçados a manter doentes internados, desnecessariamente e com muito maiores custos e riscos, impedindo o internamento de outros que se amontoam nas macas das urgências.
2º Erro: Não ter reorganizado e qualificado as urgências (SU)
Havia necessidade de reorganizar a rede de urgências, “podando” algumas que já não se justificam, aproveitando para consolidar os SU nas grandes cidades e para qualificar as unidades que se mantivessem na rede, as quais seriam dotadas com equipas médicas dedicadas e melhorada a articulação, entre SU, com os CSP, o INEM e a Saúde 24. De modo semelhante justificava-se repor atendimento permanente nas grandes cidades e aí desenvolver cuidados domiciliários para a doença crónica grave. Deste modo melhorava-se a resposta aos doentes e libertavam-se médicos: Para os hospitais aumentarem o número de exames e tratamentos, consultas e operações cirúrgicas; Para os CSP, atribuírem um médico a cada português e responder prontamente à população. Um grupo de peritos foi nomeado por PM e apresentou um excelente relatório em janeiro de 2012, mas PM enviou-o diretamente para o arquivo morto e não mais se lhe referiu.
Consequências: Nos CSP há insuficiência de médicos, provocando problemas de acesso a consultas e elevado tempo de resposta; Nos hospitais mantêm-se os longos tempos de resposta para primeiras consultas, para exames e tratamentos; Globalmente o SNS gasta mais, tem elevada inapropriação e menor eficácia. É a política de saúde que temos e que terá que ser mudada.
3º Erro: Não ter reajustado a rede de hospitais do SNS
Quando PM chegou sentia-se a necessidade de rever a rede de hospitais, dada a evolução que se tinha verificado na acessibilidade, no volume populacional e, sobretudo, na tecnologia médica, que exige dimensão aos hospitais para haver qualidade e sustentabilidade. Essa necessidade foi espelhada no programa da Troika que exigia a reorganização da rede.
Impunha-se tirar da rede de hospitais de agudos algumas pequenas unidades, de concentrar a grande tecnologia médica e consolidar alguns serviços nas grandes cidades - com esse movimento qualificava-se a rede e garantia-se a qualidade e eficiência necessárias. PM pediu vários projetos e estratégias - a Mendes Ribeiro, ERS, ENSP, etc.- as quais foram entregues, logo em 2012, mas o ministro enviou-as também para arquivo morto, para fazerem companhia à proposta dos peritos para os SU!
Apesar da abertura de novas unidades, que aumentaram o número de camas e capacidades do SNS – em Lisboa, hospitais de Loures e de Vila Franca, no norte, hospital de Braga, centro de reabilitação e centro materno infantil –, nada fez para ajustar a oferta, nomeadamente na capital onde há excesso de camas hospitalares e insuficiência de cuidados continuados e primários. Com isso aumentou o hospitalocentrismo e a inapropriação, agravou os défices dos hospitais e foi forçado a cortes excessivos nos profissionais, com redução do seu número e corte brutal da remuneração. Pior, ficou sem os recursos necessários para expandir a oferta do SNS onde se justificava: Nos CSP, aumento de consultas e domicílios; Nos hospitais, com expansão significativa de primeiras consultas, de exames e operações.
4º Erro: Não ter promovido a gestão da doença
A política administrativo-financeira de PM limitou o acesso de pobres e idosos a cuidados programados – com taxas moderadoras e pagamento de transportes, sem médico de família, elevado tempo de espera por primeira consulta, atrasos na substituição dos profissionais saídos – promovendo o recurso às urgências, a especialistas e à saúde privada. Ora, há em Portugal: Uma elevada percentagem de idosos, das maiores na OCDE, com morbilidade e incapacidade acima da média, sendo possível evitar o sofrimento e melhorar a sua qualidade de vida; Um número significativo de idosos que acumula pobreza, isolamento, múltiplas co-morbilidades com doença grave.
Assim, impunha-se uma resposta integrada de gestão da doença, nomeadamente na doença crónica e na normalização de práticas clínicas nas situações de maior gravidade, para aumentar a qualidade dos processos e os resultados em saúde. Apesar da boa colaboração da Ordem dos Médicos pouco se fez na implementação de protocolos e tudo continua por fazer na gestão da doença crónica, pelo que houve certamente consequências, nos SU, na qualidade dos cuidados e na mortalidade.
Duas notas finais sobre o estilo e forma de atuação política do Sr. Ministro.
Alguns defendem que PM não tem erros, pois trazia um desígnio e uma agenda, não declarada, de diminuir a capacidade e qualidade do SNS para promover a expansão acelerada da saúde privada. Talvez, na verdade no seu mandato houve abertura de um centro de reabilitação e vários hospitais e só num caso não entregou ao privado e contrariado, segundo as suas declarações públicas, o CNIM.
Caraterizou-se por tacticismo e inconsistência. Dois exemplos: Quando havia greve de médicos ou a Ordem aparecia a contestar as suas medidas logo saía nos media mais uma notícia de fraude no SNS (coincidências); Cancelou primeiro o programa de troca de seringas, para enfraquecer mais a rede de farmácias, quem sofreu foram os doentes e o SNS, aparece agora a defender o seu desenvolvimento (mudou de ideias, é ditame de ano eleitoral, descobriu que a ANF pode ser-lhe útil?).

Haja Saúde
NB: Mas para errar é preciso ter consciência do que estamos a fazer.
A minha dúvida é:
1 - Terá o Ministro Consciência dos problemas que a sua acção cria e descria? 
2 - Deixar-lhe-ao os Médicos, estão por todo o lado, espaço para ele fazer o que deve.
3 - Saberá ele o que é um Enfermeiro e do que é capaz e o que são licenciaturas desde o "quadrivium" à cibernética?
Na sua ação parece não fazer a mínima ideia disto. Aliás a pressa com que andou a libertar os brames da famigerada troika, que nem o domingo cristão poupou, comparando com a displicência e abandono que tem dedicado aos párias, ou sem casta, mete nojo, porque não há nada em que se possa fundamentar tal desprezo como o que está a ter com o ACT do Enfermeiros.
Hospitais que trocaram relatórios e erraram diagnósticos alvo de processo da ERS
Hospitais que trocaram relatórios e erraram diagnósticos alvo de processo da ERS

13-01-2015 13:36 | País
Porto Canal
Os hospitais Amadora-Sintra e de Santa Marta foram alvo de processos da Entidade Reguladora da Saúde por terem trocado relatórios de doentes, levando a que um fizesse tratamentos desnecessários e a outro fosse diagnosticado um cancro que não tinha.
O caso passou-se no final de 2013 e visou uma doente a quem foi atribuído um relatório de uma ressonância magnética (RM), que a doente em causa nunca realizou, que determinou a realização de tratamentos desnecessários.
Em função desse relatório, a utente foi internada no Hospital, submetida a uma punção lombar e a terapêutica específica, de que não necessitava.
"Deste modo, o prestador não respeitou o direito da utente à informação e à qualidade dos serviços de saúde prestados e não cumpriu os procedimentos legais previstos nesta matéria", considera a Entidade Reguladora da Saúde (ERS), que abriu um processo de instrução contra o hospital.
O outro caso visa o Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), concretamente o Hospital de Santa Marta, num caso levado ao conhecimento da ERS no início de 2014.
Segundo a ERS, o Hospital de Santa Marta entregou a uma utente um relatório de uma broncoscopia que aí realizou e que indicava a existência de uma neoplasia em estado avançado.
Só mais tarde é que verificou que aquele relatório correspondia a um exame de outro utente.
No âmbito deste processo, o regulador verificou que os profissionais de saúde daquele hospital "não cumpriram os procedimentos adequados nesta matéria, tendo sido entregue à utente um relatório de uma broncoscopia que havia sido realizada a outro utente".
"Deste modo, o prestador não respeitou o direito da utente à informação e à qualidade dos serviços de saúde prestados e não cumpriu os procedimentos legais previstos nesta matéria", conclui a ERS.


Só cá faltava este... Parece que não tem culpa nenhuma!

O 35º aniversário

12/01/2015 - 05:56
Neste jogo de desencontros todos perdemos. Assim se comemora o 35º aniversário do SNS.
    
          
          De forma larvar começam a aparecer na Saúde as consequências do ajuste orçamental violento a que estamos submetidos desde há três anos e meio. Ainda sem resultados visíveis nos grandes agregados das estatísticas de mortalidade. Nem sequer nas de morbilidade ou de doença, essas mais difíceis de colher. Mas no desempenho dos serviços, ou seja, no funcionamento do SNS, que o Governo proclama defender até à eternidade.
Os mais fundamentalistas adiantam ter sido este Governo a salvá-lo da sua falência, dita técnica. Já conhecíamos o argumento desde os anos oitenta, quando Mrs.Thatcher, soltou o famoso brado “o SNS não está em risco, está a salvo, connosco” (the NHS is safe with us). Depois, foi o que se viu.
Sempre morreram pessoas nas urgências, antes, depois e durante a assistência. Por tal razão me bati para separar verdadeiros serviços de urgência de meras salas onde médico, enfermeira e administrativo faziam de contas que garantiam um atendimento de qualidade impossível. O primeiro requisito são recursos humanos de assistência directa, sobretudo médicos e enfermeiros. Quando estes escasseiam ou são comprimidos, ou mesmo suprimidos, a deriva de qualidade torna-se perigosa. Em situações de maior procura, normalmente no inverno e no pico do verão, por ausência de alternativa, muitos doentes frágeis afluem onde pensam poder ser rapidamente assistidos. O resultado traduz-se em esperas inomináveis, mesmo depois de uma triagem perfeita que separe a procura por graus de risco.
Segundo noticiam os jornais, sem contradita do ministério, teriam ocorrido mortes após várias horas de espera para observação e tratamento, em São José, no Hospital de Setúbal, no de Santa Maria da Feira e no de Peniche. Locais onde sempre houve boas condições de assistência urgente integral (com a eventual excepção de Peniche, por razões que ocuparam os jornais nos finais de 2007). O que terá feito a diferença, agora? Que factor causal pode ter influenciado estes desfechos? Quando os familiares referem a não assistência, não é suposto conhecerem as escalas de médicos e enfermeiros. Mas quando, em algumas grandes urgências, apenas teria sido possível escalar 5 ou 6 médicos, aí a preocupação aumenta. Passou-se do “oitenta para o oito”. Bem recordo o abuso de nomeações de escalas nos maiores hospitais do País, colocando entre 90 e 105 médicos, em serviço de urgência de porta e interna. Razões remuneratórias e não clínicas. Vencimentos baixos para a qualidade da função, os gestores abriam o recurso a horas extra na urgência para compensar e manter motivado o profissional. Claro que entre a motivação eficiente e o abuso do laxismo a fronteira seria sempre difícil. Tudo isso custava muito dinheiro ao País. Com a Troika vieram medidas austeritárias, mas não reformadoras. Em vez de se reorganizar o trabalho e a retribuição de médicos e enfermeiros em termos decentes, para o que havia espaço político, o Governo preferiu um quick winner: cortar nas escalas, reduzir vencimentos e limitar o valor a pagar por horas extra. Em vez de se interessarem pelas urgências, os profissionais passaram a delas fugir. A solução fácil, mais uma vez, foi recrutar médicos sem ligação ao hospital, de empresas constituídas para fornecer esta mão-de-obra qualificada. Como os encargos rapidamente espiralavam, o ministério anterior fixou um tecto financeiro para pagar a tais profissionais. Chegada a crise, sem outro recurso que as leis do mercado protegido que criou, não restou ao Estado outra solução que não fosse entrar no jogo escatológico de subir o tecto. Lá se foi, de vez, a aprendizagem das urgências para médicos da casa, as reuniões de equipa para encaminhamento de casos no final do turno e o acompanhamento personalizado, intra-muros, por quem havia assistido em primeira mão.
Entrámos, assim, em círculo vicioso: não podem deixar de ser contratados médicos ao exterior para acolher uma procura exigente e crescente, agravada por razões sazonais. Não se pode deter essa procura, a montante, por se ter parado na criação de unidades de saúde familiares (USF) e de cuidados continuados (CCI), devido a escassez de recursos para pequenas obras, equipamento e co-financiamentos a instituições promotoras. Qualquer dessas alternativas é mais eficiente no curto e no médio prazo que a porta aberta a tudo e a todos, apesar dos 20 euros de taxa moderadora cobrada, até judicialmente, aos não isentos, com rendimento superior a 628 euros. Não admira que uns e outros, doentes e pessoal, fujam para o privado. Os doentes, que a si se considerem sem gravidade, preferem gastar os 20 euros no conforto da consulta rápida de um hospital privado, onde provavelmente serão assistidos por um médico de família que bem gostaria de integrar uma USF, mas não o pode fazer por o crescimento destas estar em hibernação. Médicos com mais de 55 anos preferem aguardar a reforma, ao desconforto de uma noite agitada num grande hospital. Os mais novos são atraídos por hospitais privados, onde já existem equipas de qualidade, reuniões clínicas e sobretudo retribuição decente. Os enfermeiros emigrarão para a Bélgica ou para o Reino Unido, onde a sua excelente formação é devidamente recompensada. Neste jogo de desencontros todos perdemos, sobretudo os que não têm os 20 euros. Assim se comemora o 35º aniversário do SNS.
Professor catedrático aposentado

Hospitais de S. João, Coimbra e Lisboa Norte continuam a liderar ranking

ALEXANDRA CAMPOS e COM LUSA 
12/01/2015 - 19:15
Versão definitiva de ranking apresenta algumas alterações, mas pódio mantém-se igual.
http://imagens3.publico.pt/imagens.aspx/766483?tp=UH&db=IMAGENS&w=749
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Os três maiores hospitais do país – os centros hospitalares São João (Porto), o Universitário de Coimbra e o de Lisboa Norte (que inclui o Santa Maria) – continuam a ocupar o topo do ranking elaborado desde há anos por investigadores da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), mas os resultados definitivos, que esta terça-feira serão divulgados, apontam para algumas alterações de pormenor.
Na lista principal, que avalia o desempenho global dos internamentos em 2013, na versão final continua tudo igual, à excepção do indicador que se refere às readmissões. Enquanto no relatório provisório, divulgado em Junho passado, o Centro Hospitalar do Alto Ave ocupava a primeira posição e o Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC) figurava na nona, nos resultados definitivos é o IPO (Instituto Português de Oncologia) do Porto que surge agora em no primeiro lugar, enquanto o CHLC fica no quinto e o Centro Hospitalar no Porto, no oitavo.
A primeira versão (provisória) da avaliação deste ranking de desempenho dos hospitais públicos em Portugal continental, além de identificar as dez melhores instituições (episódios de internamento), classificava as mais bem posicionadas em 17 agrupamentos de patologias.  
No desempenho global, os dez hospitais do pódio da ENSP nem sempre apresentam bons resultados noutros indicadores que também contam para a classificação final, como a mortalidade e as complicações. Por exemplo, o primeiro classificado, o Centro Hospitalar S. João, não figura nas dez primeiras posições no que diz respeito às complicações. Já o Centro Hospitalar de Coimbra ocupa o primeiro lugar neste indicador, mas está fora dos dez primeiros lugares nas readmissões.
Mas a maior parte das diferenças entre os dois documentos (o provisório e o final) encontra-se nas classificações por agrupamentos de doenças. Um exemplo: nas doenças cardiovasculares, os resultados intermédios colocavam o Centro Hospitalar (CH) de São João no primeiro lugar, e a posição mantém-se, mas o segundo lugar passa agora a ser ocupado pelo CH Universitário de Coimbra (na versão intermédia era o CH de Lisboa Central o segundo posicionado). No terceiro lugar também há mudanças, com o Hospital de Garcia de Orta (Almada) a ocupar agora esta posição (antes era o CH de Lisboa Norte). Para ter uma ideia de todas as alterações é necessário comparar os quadros que constam dos dois relatórios, sendo que o definitivo estará a partir de terça-feira disponível no site da ENSP.
Da autoria dos investigadores Carlos Costa e Sílvia Lopes,  este ranking baseia-se na avaliação do internamento para 17 agrupamentos de doenças e tem desencadeado alguma polémica. Para a elaboração desta lista foram considerados os hospitais responsáveis pelo tratamento de 99% do total de doentes internados, ficando de fora os hospitais com um volume de produção reduzido.

 NB: Repare-se no símbolo do macal à espera de armazenar doentes à espera que os médicos olhem para eles.

121 novos médicos internos reforçam hospitais do Algarve

internato_1O Centro Hospitalar do Algarve (CHAlgarve) recebeu na segunda-feira 121 novos internos que escolheram para a sua formação os hospitais da região algarvia.
A sessão de receção teve lugar no passado 5 de Janeiro, no Hospital de Portimão, e contou com a presença da diretora clínica Gabriela Valadas e do diretor do Internato Médico Daniel Cartucho.
Marcada por uma postura de proximidade com os 93 Internos do Ano Comum e os 28 Internos da Especialidade, a sessão permitiu dar a conhecer a dinâmica da instituição, bem como alguns dos seus diretores de Serviço que lá marcaram presença para dar as boas vindas aos recém-chegados.
Valorizando a aquisição de conhecimentos e de competências devido ao facto de estarem no terreno, os diretores do Internado Médico e da Direção Clínica evidenciaram a valorização da componente prática no CHAlgarve onde a tónica na formação é a qualificação.
Também o presidente do Conselho de Administração, Pedro Nunes, fez questão de receber no Hospital de Faro os novos internos. O responsável aproveitou a ocasião para uma breve introdução ao modelo organizativo do Centro Hospitalar do Algarve, cuja dinâmica centrada no doente e na estreita articulação entre as especialidades e os serviços de urgência hospitalares tem permitido responder sem sobressaltos ao aumento da afluência neste pico de frio, num “desempenho global excecional que tem valido ao Centro Hospitalar do Algarve ser notícia a nível nacional pelas melhores razões”.
internato_2Pedro Nunes evidenciou ainda o papel preponderante que os internos desempenham nos serviços e na Urgência, o que lhes permite integrarem “no terreno” as equipas médicas, colocando em prática os conhecimentos que adquiriram na sua formação teórica, conferindo-lhes uma qualificação clínica, responsável e tutelada que lhes será profissionalmente enriquecedora.
Numa sessão marcada pela informalidade, os novos internos do ano comum e da formação específica foram convidados a apresentarem-se e a justificarem a sua opção de desenvolverem o seu internato no Algarve, sendo partilhado pela maioria a recomendação de colegas de anos anteriores que realizaram o seu internato nos hospitais algarvios e que recomendaram vivamente a experiência formativa.
A sessão contou ainda com a presença de alguns diretores de Serviços que se apresentaram aos novos internos, descrevendo muito brevemente os respetivos serviços e a forma como estes perspectivam a formação médica, manifestando a sua total disponibilidade para apoiarem os jovens médicos neste percurso.
No total, a região do Algarve irá receber 145 médicos em formação, dos quais 28 são internos de diversas especialidades hospitalares, 22 vão fazer o seu internato em Medicina Geral e Familiar, dois ficam na Saúde Pública do concurso para Internato Médico 2014 – Formação Especifica e 93 são internos do Ano Comum, iniciando sua formação durante este mês de Janeiro, nos Agrupamentos de Centros de Saúde pertencentes à área de influência da Administração Regional de Saúde do Algarve e nas unidades hospitalares do Centro Hospitalar do Algarve.

NB: a propaganda sempre dá os seus resultados positivos.


Hospitais e Centros de Saúde do Litoral Alentejano recebem 24 novos médicos

Hospital do Litoral AlentejanoA Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) conta com mais 24 novos médicos internos, dos quais nove do Internato Médico de Especialidade e 15 do Ano Comum.
A cerimónia de acolhimento ocorreu segunda-feira, às 15 horas, no auditório do Hospital do Litoral Alentejano, sede da ULSLA, em Santiago do Cacém, e contou com a participação do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Alentejo e da presidente da Comissão Regional do Internato Médico do Alentejo, entre outras entidades, através de videoconferência, transmitida a partir do Hospital do Espírito Santo de Évora para toda a Região do Alentejo.
Com esta integração, a ULSLA dispõe a partir desta data de 47 médicos internos, dos quais 32 são do Internato Médico de Especialidade, e distribuídos pelas especialidades de Cirurgia Geral, Medicina Interna, Ortopedia e Medicina Geral e Familiar.
Segundo a presidente do Conselho de Administração da ULSLA, com a vinda de novos médicos internos, “alcançou-se um número nunca antes registado, o qual é muito significativo para a nossa Instituição. Aliás, o ideal seria formar estes 47 médicos e poder contar com a sua fixação na ULSLA, dada a carência de recursos médicos próprios e a perspetiva de futuras aposentações.”
Para o ano de 2015, a região do Alentejo vai contar com 122 novos médicos internos, menos 23 do que no vizinho Algarve.
Criada a 31 de outubro de 2012, ao abrigo do Decreto-Lei nº 238/2012, a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) integra, além do Hospital do Litoral Alentejano e da Unidade de Saúde Pública do Alentejo Litoral, o Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Litoral, que inclui cinco centros de saúde (Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira) e as respetivas extensões, num total de 27.
A ULSLA tem de responder às necessidades de cuidados primários, hospitalares e continuados da região do Litoral Alentejano, que abrange uma população global de cerca 100 mil habitantes, com um acréscimo de cerca de 20 mil em época estival.
O Internato Médico realiza-se após a licenciatura em Medicina e corresponde a um processo único de formação médica especializada, teórica e prática, tendo como objetivo habilitar o médico ao exercício tecnicamente diferenciado na respetiva área profissional de especialização.
Após o ano comum, os médicos candidatam-se a um concurso nacional para a escolha de uma especialidade, que corresponde ao período de formação específica cuja duração varia consoante a especialidade.



NB: Se dá...

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