terça-feira, 20 de janeiro de 2015

TRABALHO MÉDICO NAS URGÊNCIAS: É SÓ FUMAÇA...

SEAS despacha de modo avulso sobre Urgências

19-01-2015
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Foi há poucos dias, mais concrectamente em 12 de Janeiro, que o SIM manifestou ao Ministro da Saúde as suas preocupações sobre o “Trabalho médico no Serviço de Urgência”, bem como também a respeito da atividade pré-hospitalar na Emergência Médica, no quadro nas negociações em curso na respetiva Mesa aberta entre o Governo e os Sindicatos Médicos, reafirmando a absoluta necessidade de refletir seriamente e de rever – na Mesa negocial – o conjunto de soluções já disponíveis e o conjunto de inovações a introduzir no SNS, com a colaboração da Classe Médica através dos seus sindicatos.
Mas parece que o SEAS prefere a via tradicional, autocrática e saudosista do Despacho, ignorando as mais-valias da negociação colectiva e ignorando que as soluções eficazes passam pelo envolvimento dos profissionais.
É assim que surge o Despacho 2/2015 (em anexo) em apreço, de 9 de janeiro – mas desconhecido do SIM à data em que remetemos a exposição de 12 de janeiro – e que incide sobre matérias muito diversas, mas também traz inúmeras disposições que diretamente interessam à atuação médica no serviço de Urgência e na Emergência, fazendo-o, todavia, em moldes que entendemos muito inadequados porquanto soluções há em que tudo é concebido à revelia do diálogo e em que se opta pela aceitação avulsa de procedimentos desreguladores e imprecisos, à margem dos quadros legais e convencionais apropriados existentes, ou a constituir forçosamente com os Sindicatos Médicos.
Disto mesmo o Sindicato Independente dos Médicos deu conta ao Sr. Ministro da Saúde por carta registada com aviso de recepção e com conhecimento aos seus Secretários de Estado.



Claro está que, se nos ouvissem, teriam um conjunto circunstancial de informações muito úteis, para decidirem em conformidade, com a realidade.
Como os Enfermeiros, para aquelas cabeças, ainda não são doutores à sua (deles) maneira (veja-se a forma como os remuneram) as decisões são precipitadas e incompletas, mas de grande efeito psicológico, para os fracos de espírito, como diz o outro.
Sendo os Enfermeiros que comandam as urgências, através das triagens e retriagens, pois não podem fazer mais nada do muito que sabem destas coisas, estão agora a ser pressionados pelos médicos (MT) querendo culpar o método das deficiências dos Médicos, que estão, no elo seguinte à triagem, na cadeia do atendimento. E é neste elo que estão os problemas.
Esta ideia de mobilizar todas as camas disponíveis, na terra, no ar e no mar, públicas, privadas, civis e militares, não é má de todo, se retirarem as camas, que vieram substituir as macas, nos corredores e cantos mal iluminados, permitindo um melhor contágio, entre gripados e não gripados, que acorrem às urgências...
Ó Deus Pai, todo poderoso, por que os fazeis assim tão inteligentes e depois os inibis de usarem essa inteligência?

Um dia ainda se vão lembrar de nós, sobretudo se acamarem num canto qualquer.

Aquela ideia peregrina de intimidar os cidadãos de proveta idade, que recusem a vacina, que a DGS ainda não adequou à espécie de vírus do catálogo, porque o Instituto Ricardo Jorge, não sua colaboração estreita, com os fabricantes das vacinas, que, ou são alemães ou pertencem ao grupo das forças do mal, como diz Matthias Rath (médico alemão), também ainda não tem certezas; estarem  a forçar a vacina como se fosse infalível, parece ir um pouco além do razoável, quanto aos direitos inalienáveis do cidadão.
Mas eles é que sabem.

Com amizade e compreensão,
José Azevedo

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