quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

CONCURSO BOLSA RECRUTAMENTO ENFERMEIROS ULSNE _ BRAGANÇA









CAMILO LOURENÇO ESCREVEU


Vejam para o que uma mãe cria um filho!

CAMILO LOURENÇO < clique aqui >



AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO A QUANTO OBRIGAS!!!...<>


 NB: OS CIT NÃO SÃO ESTES, DO ARTIGO 24º DA PORTARIA 242/2011,PORQUE NÃO ESTÃO NA CARREIRA DO DL248/2009.
VÁ, LÁ, PUXEM PELA CABEÇA E VEJAM SE DESCOBREM QUEM SÃO ESTES DO ART.º 2 DÚZIAS?
SE NÃO SÃO OS CIT PARA ESTA AVALIAÇÃO DO SIADAP 3, TÊM DE SER AQUELES A QUEM SE APLICA O ART.º 1º (OBJECTO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO) DA PORTARIA 242/2011, NÃO É!?


DE AVEIRO DIZEM QUE OS CIT "PODEM REQUERER A SUA AVALIAÇÃO"...
A QUEM?
PORQUÊ?
PARA QUÊ?
SE QUEREM MESMO AVALIÁ-LOS TERÃO DE INVENTAR OUTRO MÉTODO, QUE VAI TER DE SER OBJECTO DE NEGOCIAÇÃO SINDICAL.
PENSEM NISTO E NESTES TERMOS, POIS É ASSIM QUE PENSAM BEM.
ATÉ LÁ, DEIXEM-NOS EM PAZ E FAÇAM AS COISAS CORRECTAMENTE!
ATÉ CUSTA MENOS, CERTO, CORRECTO? 


DESTES LADOS, DE MATOSINHOS, A ASNEIRA É MUITO MAIOR, PORQUE NEM SEQUER ESBOÇAM UM PEQUENINO GESTO DE DÚVIDA; ATIRAM-SE DE CABEÇA.
NO TÍTULO FALAM NO SIADAP PROVAVELMENTE POR TEREM OUVIDO DIZER OU PORQUE PODEM TER LIDO, DE CABEÇA PARA BAIXO, O SUPRACITADO ART.º 1º DA PORTARIA 242/2011.
MAS ISSO NÃO VALE; TÊM DE LER DIREITINHO E DE CABEÇA BEM POSICIONADA.
SABEM LÁ E CÁ OS CIT O QUE É O SIADAP?
E SE QUISESSEM SABER ONDE IAM INFORMAR-SE SE O ÂMBITO DA PORTARIA DIZ, CLARAMENTE, QUE NÃO É PARA ELES.

São Cricalho da Maia, me dê paciência, em doses industriais, para suportar tantos... de muitos!
José Azevedo

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

MAIS UMA TROCA DE DIRETOR CLÍNICO, MAS ESTA EMBLEMÁTICA!!!

É NO CHLN, QUE SE DÁ A OCORRÊNCIA.
NÃO CONHECEMOS OS DOTES PROFISSIONAIS DA DRª MARGARIDA, A SUCESSORA, MAS SABEMOS QUE O SAÍDO É HOMEM QUE TEM TOMATES NA DIETA, PELAS POSIÇÕES QUE TOMA RECTAS E CORRECTAS.


terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

A CONTRATAÇÃO COLECTIVA MERECE A NOSSA MELHOR ATENÇÃO - RELATÓRIO UGT

Sem Sindicatos livres não há democracia.
Sem contratação colectiva não há Sindicatos.
Sem Sindicatos os trabalhadores são presas fáceis dos exploradores: patrões ou lacaios do tipo "outsourcing", abortos ou fora-da-mãe.

Nem todos têm jeito para deitarem contas à vida, mas para eles e os outros, cá estamos nós, para lhes lembrarmos a destruição, que têm vindo a fazer, na Enfermagem, porque é a base da privatização encoberta dos Serviços de Saúde.
Começaram por nos retirar as merecidas bonificações, que tínhamos, nos 35 anos de serviço e 57 anos de idade.
Como se isso não bastasse, começaram a instabilizar o método de contratação e de quadros.
Para completar a obra, destruíram as carreiras e a hierarquia.
Tudo isto foi feito pelo governo de José Sócrates e seus Ministros. E este Governo aproveitou o bonus.
Mas, depois, preso, passou a receber 12.000+12.000€€= 24.000€€/mensais da Octapharma+Dinamcspharma, para vender plasma no deserto da Patagónia e do Sará, por conta do P.L.C.
E nada disto é casual. Tudo tem a ver com o embaratecer o trabalho dos Enfermeiros, encarecer o dos Médicos e o de um ou outro dos Administradores bem colocados no Meio. 
Por isso, faz sentido haver um Sindicato que não quer negociar ACT, porque aposta, no quanto pior melhor e ajuda-os a destruir a Enfermagem.
Porém, como está, aqui e agora, o Sindicato dos Enfermeiros -SE, este que vos protege e obedece só aos vossos interesses, juntamente com os nossos Colegas do SIPE, que comunga dos mesmos ideais nobres, vamos forçar a barra, até onde forem as nossas forças, para negociar 1 ou 1000 ACT, para valorizar os Enfermeiros, a sua carreira de desgaste rápido e exigir o reconhecimento do grau 3 de complexidade com que, cinicamente, classificaram o Enfermeiro, em acção.
Já estamos a treinar os limites da lei, para executarmos as nossas formas de luta, até os que desconhecem a força dos Enfermeiros aprenderem a lição: sem Enfermeiros não há Enfermagem; sem Enfermagem não há evolução, na assistência hospitalar e comunitária. Pára tudo, ou quase.
Se as coisas correrem como esperamos, vão lembrar-se desta lição, durante duas gerações, pelo menos.
Mas não nos culpem, porque nós somos as vítimas, a quem assiste o direito à reação adequada!

Com amizade,
José Azevedo

domingo, 22 de fevereiro de 2015

DEMISSÕES EM BLOCO PORQUE PUSERAM OS OVOS NO MESMO CESTO

Mas a sua relativa importância, por causa disso, das demissões, lembra-nos os governos de Itália, aqui há uns anos; o governo demitia-se e a coisa continuava a rolar, daí a sua relativa importância.
Já viram algum serviço ser prejudicado com as demissões dos directores de serviços hospitalares.
Se conhecerem algum, digam-me para acertar a estatística, essa forma de ler as coisas, à distância inventada pela nossa ilustre Colega Florence Nightingale.

Com governantes mais perspicazes, talvez, já deviam ter diversificado os ninhos, para porem os ovos.
Nós bem os avisamos, mas eles não nos levam a sério, porque não sabem ou porque não podem, ou ambas as coisas.
Talvez tenha de ser mais claro:
O maior erro que se cometeu no SNS foi entregar a sua Administração à Classe Médica sem ter em consideração o seu perfil e o seu modo de ser e de estar.
Podíamos começar pela forma como afastam os outros com a expressão Pessoal Não-Médico, onde metem, também os Enfermeiros.
O que esta expressão evidencia para os seus utilizadores é um egoísmo feroz e radical.
Mas não são só indícios, há aqui a prova da sua incapacidade, para tamanha responsabilidade sobre tantas contingências como as que existem no SNS.
Porque se sentem isolados, pois os Enfermeiros, apesar de distraídos vão acusando o desgaste de se verem tão preteridos e secundarizados pelos Administradores, também eles sob o controlo do Pessoal Médico, desde a base à cúpula.
Como os directores que se julgavam os mais espertos lá do sítio começam a ver que que a sua esperteza lhe está a entrar no prestígio da sua arte Asclepíade (nome pouco usado, ver médico diz o dicionário universal da língua portuguesa conforme acordo ortográfico, da Texto.
Mas se virmos o Dicionário da Academia das Ciências de Lisboa, da Editorial Verbo- (Asclépio gr.  ou Esculápio, latino. é um  s.m. De Esculápio, Teonnimo < deus grego da medicina>) Médico.
Ora reza a lenda que Asclépio (na Grécia) é simultaneamente o herói e o deus da Medicina. É filho de Apolo, mas as lendas relativas ao seu nascimento são bastante díspares. Conta-se que Apolo possuíra Corónis, bela filha do rei Flégias, da Tessália e engravidou-a. Mas Corónis, enquanto guardava a criança, no ventre, cedera aos amores de um mortal, Ísquis, filho de Élato.
Avisado desta falta, pela indiscrição duma gralha, Apolo matou a infiel e, no momento em que o corpo estava colocado, sobre a fogueira, para arder, Apolo arrancou-lhe do seio a criança, ainda viva, (foi por apoleana, hoje cesariana, talvez a primeira, portanto, a tendência, já vem de longe). Foi assim que nasceu Asclépio.
Foi confiado por seu pai ao Centauro Quíron, que lhe ensinou medicina.
Asclépio adquiriu rapidamente grande destreza nesta arte. Descobriu, inclusivamente, o meio de ressuscitar os mortos. (Embora ainda conservem, na crença popular esta reminiscência, desconhece-se, em que curva da história, perderam essa faculdade, apesar de herdeiros directos de Asclépio).  Na verdade ele, Asclépio, recebera de Atena o sangue que escorreu das veias da Górgona; enquanto as veias do lado esquerdo tinham espalhado veneno violento, mortal, o sangue do lado direito era benéfico e Asclépio sabia utilizá-lo para dar vida aos mortos. O número de pessoas que ele ressuscitou, deste modo, é considerável. Entre elas conta-se Capaneu, Licurgo (provavelmente na guerra contra Tebas, em que figuraram entre as vítimas dois heróis com este nome), Glauco o filho de Minos, e, o mais comummente referido, Hipólito, filho de Teseu.
Zeus, lá do Olimpo, perante tantas ressurreições, receou que Asclépio alterasse a ordem do mundo e fulminou-o com o raio.
Para se vingar de Zeus, Apolo matou os Cíclopes.
Após a sua morte, Asclépio foi transformado em constelação e tornou-se no Serpentário.
Atribuem-se-lhe dois filhos, ambos médicos: Podalírio e Macáon, referenciados já na Ilíada.
Fases posteriores da lenda, atribuem-lhe uma mulher - Epíone e filhas: Aceso, Íaso, Panaceia, Egle e Higia.
O culto a Asclépio, fixou-se principalmente em Epidauro, no Peloponeso, onde se desenvolveu uma escola de medicina, cujas práticas eram sobretudo mágicas, mas que preparou o advento de uma medicina mais científica. Esta arte era praticada pelos Asclepíades, ou descendentes de Asclépio.
O mais célebre é Hipócrates, cuja família se ligava ao deus Asclépio.
As insígnias usuais de Asclépio eram umas serpentes enroladas à volta de um pau, mas também eram pinhas, coroas de loureiro, eventualmente uma cabra ou um cão. 

Finalmente, estes Asclepíades, feitos directores de serviço, descobriram que as coisas não andavam, tão divinamente, quanto desejam, também porque os não Asclepíades se estão marimbando, para as suas divindades.
Aqui e ali, já se ouve um ou outro herege a materializar a coisa, nestes termos domésticos:
eles é que o ganham; eles que o trabalhem.

Se o Ministério da Saúde quer saber, onde se perdeu o fio à meada, foi no longínquo ano de 1977, com o Decreto nº 30/77. Talvez aí, encontre a inspiração para a correcção urgente do modo de administrar hospitais.

Caso não acredite em nós, por sermos de casta inferior, mande os seus mais fiáveis brâmanes, a terras, onde não cometeram os mesmos erros lusos. E se os cometeram, há muito, que os corrigiram.
Alguns promotores de subidos fenómenos asnáticos, pensando que se benziam, partiram o nariz, ao destruírem a carreira e cadeia de comando da Enfermagem.
Nem sequer conheciam o fenómeno bumerangue, que se está a abater, sobre eles com toda a força, mostrando o seu calcanhar de Aquiles, ponto fraco de (o dos pés leves). 

Com amizade,
José Azevedo





sábado, 21 de fevereiro de 2015

COMO NASCEU O ZERO

Experimente-se juntar os extremos e ver-se-á como surge, naturalmente o ZERO. Porque os extremos ao tocarem-se, anulam-se, por isso o resultado não pode ser outro. Experimentem.
Vem isto a propósito do aproveitamento atabalhoado dos nossos políticos, que se estão a ver gregos com os gregos.
Até já os convidam para as manifes, à portuguesa. E qual Ulisses, vão ficar por cá, 20 anos, encantados com as Ninfas do Tejo...
Lá dizia o Nietzsche (Friedrich) filósofo alemão, curiosamente, que a culpa das nossas desgraças é do Sócrates (mas o de Atenas não o das Grades), porque acabou com a tragédia grega que era uma forma que os gregos tinham de fazer teatro, para espantarem os seus demónios, ou fazerem a catarse, como dizem os mais entendidos.

Mas são muito esclarecedores para quem se dedica à coisa, os aproveitamentos e empurrões que dão aos governantes, para substituírem os gregos, porque, assim, a nossa tragédia seria menor.  Mas se os gregos já conseguiram o que pretendiam (brincalhões) e até acabaram, através do Sócrates, com a sua tragédia há 2500 anos, mais mês menos mês, por que havíamos de estar a imitá-los?

O esquentador Junker, diz que é um problema de dignidade: O marido encontra outro na cama a fazer a mulher. Esta pergunta-lhe; então não resgatas a tua dignidade traída?
Está calada mulher; já lhe urinei nos sapatos.
E como ele irá ficar chateado quando for calçá-los, digo eu.

A tragédia dos Gregos acabou, mas a nossa ainda vai a meio, pois o comportamento do nosso Sócrates não foi o mesmo do Sócrates, o grego.
Que falta de jeito e de juízo.
Até o da Costa, com pele de Sabastião, mas de Alcacer do Sal, não de Quibir,  não consegue acertar na baliza, nem consegue quem lhe passe a bola.
Nobre Povo!
José Azevedo


POSSE DO CONS-DIRETIVO IMPERFEITO DA ARSN, 20-02.15

POSSE CD ARSN 1 < clique aqui >

Foi às 18h30 que o Sr.Ministro da Saúde deu posse a um Conselho Diretivo da ARS N, onde falta um Enfermeiro, pasme-se.
Mas o mais importante não é faltar um Enfermeiro, neste e noutros CD de ARS;
Mais importante e lamentável é os dirigentes, ao mais alto nível, não sentirem a necessidade de terem Enfermeiros/as nestes órgãos. Este indicador basta para demonstrarem que não entendem patavina do que estão a administrar.
Se 86% das tarefas são prestações de Enfermeiros/as, é deles a administração, que lhes resolve os problemas mais diretos e próximos, mas  não de quem os despreza e humilha, com a sua ingenuidade, ignorância de tal problemática, e não só.

Nos Estados Unidos da América os diretores dos maiores e médios hospitais, são Enfermeiros.

Os "inteligentes" gestores portugueses, a caminho de serem administradores, um dia, marginalizam-nos e deitam ao lixo os seus conhecimentos, sem saberem porquê, pois não agem por convição, mas por suposição, superstição, ignorância, pedras duras e áridas, onde nada germina.
Para não falarem em Enfermeiros, dizem os profissionais de saúde. E não admira, porque, ainda hoje, uma colega perioperatória de associação, para não dizer que são os Enfermeiros os que espetam agulhas, até em si; fazem cortes, até, em si, dizia na SIC/TV pela manha: "os profissionais de saúde".
Ora se nem os Enfermeiros falam de Enfermeiros, como querem que os outros se lembrem deles?
Até o nosso Bastonário não fala dos Enfermeiros, em si; fala deles, mas,  em equipa.
Até para ele os Enfermeiros não existem de per si; só existem, através dos outros.
Depois vem o contraste dos Médicos só falarem em Médicos. E de tanto falarem o Povo só grava esse nome, porque todo o resto é equipa, que ele controla, pensa, ingenuamente e ou maliciosamente.
Até o "clínico" que quer dizer "cama de leito" eles adoptam, porque traz com ela, o doente, que consideram pretença sua; um exclusivo.

Ora se pensarem um pouco nas causas últimas destas coisas, sentem como eu a necessidade de mudar, primeiro na linguagem e, depois, também nas atitudes.
Mas não são só uns que destroem a presença dos Enfermeiros, nestes órgãos; são também os outros que, não mostrando o que valem e a Classe, a que pertençam, enganam os que os dispensam, que depois demoram ou não consegueguem mesmo identificar os pontos, onde erraram, estão a errar.
Pensem nisto, quando mais não seja, para contrariarem a tendência. As sombras da foto são o reflexo da forma como nos veem.

Com amizade,
José Azevedo

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

VER AQUI AS DIFERENÇAS ENTRE DIRECTOR E COORDENADOR DA COISA ARMADA

DIRECTOR V V COORDENADOR < clique aqui >

BRAGANÇA PLACA FIXA OU GIRATÓRIA DE DOENTES...


entrevista a António Marçôa: “Concursos para clínicos ficam desertos”

Das 105 vagas que abriram, apenas 15 foram ocupadas. Presidente da ULS do Nordeste faz o balanço do primeiro mandato e aponta algumas das prioridades para os próximos três anos. E revela que vai abrir bolsa de contratação para pessoal.

Mensageiro de Bragança: Enquanto houve a reorganização administrativa da ULS nos últimos três anos, os cuidados de saúde ressentiram-se?
António Marçôa: 
Tivemos algumas dificuldades nos cuidados de saúde primários, com a saída de alguns profissionais que não foram substituídos…

MB.: Mas não foram por não haver autorização para novas contratações ou por não haver o interesse dos clínicos em vir para cá?
AM.:
 Pelo segundo motivo. Tivemos autorização para contratar, as vagas abriram – até temos duas preenchidas em centros de saúde e vejo isso com muita satisfação -, pois Moncorvo e Alfândega da Fé não estão bem. Mas a grande questão é que abrimos concursos mas ficam desertos. Abrimos mais de cem lugares no total, preenchemos 15 e, desses 15, já saíram três. Veja a dificuldade que temos. Aqui é que a política tem de ser alterada. Tem de haver uma política de fixação de quadros no Interior. Se não, vamos ter sempre este problema.
Ao nível dos cuidados de saúde primários, com estas admissões, tenho algum otimismo. Mas, se fôssemos analisar tendo por base os critérios de competitividade, até não estávamos mal. Temos X médicos e X população. Por exemplo, com 134 mil habitantes, se tivermos cem médicos, temos uma média de 1300 habitantes por médico. Os indicadores em Lisboa utilizam 1500 até 1900. Mas isso não pode ser visto dessa forma, porque tenho 14 centros de saúde, disseminados em cada um deles. Por exemplo, 134 mil habitantes é um bairro no litoral. Concentram tudo no mesmo edifício, uns substituem os outros. Aqui, tenho centros de saúde com quatro médicos. Com férias e baixas, não dá. Tenho de ter uma política a nível da análise dos nossos recursos humanos, que calcule certinho o que precisamos. Tenho de ter uma política cuidada nas férias. Temos de aumentar o rigor na gestão, a eficiência, para compensar o que nos falta à partida.
Não estamos ainda bem, porque temos muitos médicos já com mais de 50 anos. Fazem serviço nas urgências e na triagem. Não conseguimos ter tudo. Por isso, com o envelhecimento dos profissionais, a falta de atratividade dos médicos para o Interior.
Há que haver outra visão do Governo para fixar e incentivar a fixação desses profissionais e, depois, temos ameaças nos cuidados hospitalares. Há serviços onde temos falta de recursos.
Na Obstetrícia, felizmente foram-nos concedidas duas vagas e espero que sejam preenchidas pois, com cinco profissionais apenas (e um estando de baixa) é extremamente difícil ter um serviço de Ginecologia Obstetrícia a funcionar 24 horas por dia.

“Havia serviços em risco por falta de clínicos”
 Nordeste Transmontano //
António Marçôa: "Não está previsto o encerramento de serviços" Por: AGR em: Seg, 16/02/2015 - 11:52
Mensageiro de Bragança.: Relativamente ao encerramento de serviços, que era uma questão que vinha regularmente a lume, há novidades? Ou seja, há algum serviço que esteja em risco de ser encerrado?
António Marçôa.:
 Não. Não está nenhum serviço com previsão de encerramento. Ainda há pouco tempo o Secretário de Estado da Saúde esteve em Macedo de Cavaleiros e foi garantido que nada ia encerrar. Aliás, o próprio Secretário de Estado retirou uma conclusão, que era a que eu já vinha dizendo aos autarcas. Compreendo os riscos e ameaças que sentem. Aquilo que referi é que especializámos os hospitais e é isso que muitas vezes não é entendido. Ainda recentemente a autarquia de Macedo falava de perda de valências. Mas se não tivermos as especialidades com uma dimensão mínima e uma casuística clínica, com um número de profissionais mínimo, o que vai acontecer é precisamente isso, o encerramento.
Mas tudo o que parecem ameças às vezes são oportunidades. Na questão da Unidade de Convalescença sentimos que, realmente, era uma perda e um desperdício incrível um investimento que tinha sido feito, que tem instalações de máximo conforto, e ser perdido. Tenho de compreender a política que estava a ser seguida. A Unidade de Convalescença que estava associada ao hospital, que tinha camas atribuídas, são cuidados que podem continuar a ser prestados, por um lado, através do internamento hospitalar, através dos nossos serviços de ortopedia e fisiatria. Podem criticar e dizer que isso aumenta a demora média do internamento. É verdade mas é preciso pensar que essa demora só não estava a aumentar porque ao mandarmos para a Unidade de Convalescença estávamos a dizer que iam para a Rede Nacional de Cuidados Continuados e deixavam de contar os dias que estavam lá internados. Mas, na prática, ao nível do Serviço Nacional de Saúde, os recursos eram nossos e as camas estavam a ser afetadas. Na realidade, a demora média acabava por ser a mesma coisa.
Por outro lado, temos as equipas locais que estão integradas dentro da rede nacional e que prestam cuidados domiciliários. Tínhamos equipas em praticamente todos os centros de saúde e cada uma delas tinha capacidade para seguir 20 doentes a nível domiciliário.
Se isso for feito, muitos desses doentes podem ter alta e continuar a ser seguidos a nível domiciliário.
Disto tudo, o que podia ser mais precindível? Os doentes de convalescença, pois continuam a ter o mesmo tipo de tratamento. Mas era mau para nós porque perdíamos um financiamento adicional. Quando fomos confrontados com isso, argumentámos nesse sentido. Temos uma excelente unidade, que não faz sentido perder. Temos lá doentes de cuidados paliativos e todos sabemos a grande carência desse serviço que existe na região. Então, propusemos aumentar a nossa capacidade de paliativos até ao limite.
Em boa hora o fizemos. Isso foi concedido e recentemente saiu o financiamento para os paliativos. Vamos ter todas as camas destinadas a paliativos (são 16 camas), completamente ocupadas.
Claro que não temos a mesma capacidade de antes, pois estes doentes têm uma especificidade e não podem estar em enfermarias de dois ou de três, apenas um por quarto. Mesmo assim, ainda temos capacidade que pode vir a ser aproveitada.
Isto foi uma estratégia concertada. Ao mesmo tempo tínhamos os projetos da Gulbenkian a correr, que já vinha de há três anos no Planalto Mirandês e mantivemos os protocolos com as autarquias e Misericórdias para continuar. São nossos doentes, do SNS, e não temos de estar a empurrá-los.
Por exemplo, uma das notícias recentes é que a mais de metade dos doentes oncológicos não são prestados os cuidados paliativos que deviam ser prestados. Fizemos uma boa aposta e, se calhar, vamos ser o primeiro caso a nível nacional com cuidados integrados, ou seja, domiciliários ou de internamento. Para já ainda só temos Terra Fria, Planalto Mirandês e o concelho de Alfândega da Fé mas queremos estender isto a toda a região. Inclusive, pela progressão da doença oncológica e por termos uma população envelhecida e cada vez mais dependente deste tipo de cuidados. Não é um momento zero, é de continuação, mas é para ser reforçado no nosso mandato.
MB.: Esta passagem da Convalescença para os Paliativos em Macedo significou a perda de profissionais?
AM.:
 Não. Temos detetado necessidades imediatas e isso já foi feito sentir à tutela de, por exemplo, profissionais de enfermagem. Vamos abrir uma bolsa para admissão de 20 profissionais, [ENA, TANTOS ENFERMEIROS!!! PARA TÃO POUCOS MÉDICOS.] (comentário nosso) que são necessidades que temos de imediato. E, já tinham vindo autorizações para outro tipo de profissionais, nomeadamente um fisioterapeuta, dois técnicos de cárdio-pneumologia, técnicos de análises clínicas. Isto porque tivemos um elevado número de aposentações. Também tivemos a entrada de assistentes operacionais. Mas a carência principal tem sido ao nível de enfermagem e de assistentes operacionais. Como é que seria possível dispensarmos pessoal com um panorama destes? Era impossível. O que se fez foi dimensionar os recursos que estavam previstos para as 26 camas, especialmente de enfermagem e de assistentes operacionais, para as 16 camas de paliativos. Os outros profissionais foram para onde tínhamos necessidades, sobretudo ortopedia, medicina interna e AVCs, dentro da mesma unidade. Privilegiámos o conforto do profissional e evitar que tivesse de se deslocar.

CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA

MINISTÉRIO DA SAÚDE
Gabinete do Secretário de Estado da Saúde Despacho n.º 1855/2015
O recurso à contratação de serviços de saúde na modalidade de prestação de serviços continua a revestir natureza excepcional e é apenas justificável em situações específicas em que, de forma comprovada e devidamente contextualizada, constitua a modalidade adequada de contratação. Para o ano de 2015, à semelhança do ano transacto, foi realizado um rigoroso levantamento de necessidades, que permite que a autorização prévia do membro do governo responsável pela área da saúde, prevista no despacho n.° 12083/2011, de 15 de Setembro, publicada no D.R. 2.a série, n.° 178, de 15 de Setembro, se possa consubstanciar na forma de autorização genérica a conferir nos termos previstos no presente despacho. Esta autorização genérica consubstancia a autorização de um número máximo de horas a contratar, no âmbito de cada Administração Regional de Saúde, por todas as instituições do Serviço Nacional de Saúde do sector público empresarial do Estado da respectiva circunscrição territorial. Os limites fixados no presente despacho representam, na globalidade uma diminuição do número de horas autorizadas relativamente ao ano anterior na ordem dos 22%. Assim, determina -se: 1 — A contratação de serviços de saúde através da modalidade de prestação de serviços, pelas Instituições do Serviço Nacional de Saúde do sector público empresarial, observa os termos legais aplicáveis à contratação pública e só é admissível em situações de imperiosa necessidade e em que comprovadamente se justifique o recurso a esta modalidade de trabalho, e desde que a referida contratação se enquadre na quota de autorização genérica prevista no Anexo ao presente despacho. 2 — As Administrações Regionais de Saúde devem atribuir e comunicar às respectivas Instituições do Serviço Nacional de Saúde do sector público empresarial, no prazo máximo de cinco dias a contar da data de publicação do presente despacho, a quota que cabe a cada uma das instituições da respectiva região, no âmbito da autorização genérica constante no número anterior. 3 — Os profissionais vinculados às instituições contratantes não podem ser por elas contratados em regime de prestação de serviço. 4 — Os contratos celebrados devem ser objecto de publicitação, nos sítios da Internet, das instituições contratantes, com indicação expressa do número de horas contratadas. 5 — Trimestralmente, as Instituições do Serviço Nacional de saúde que procedam à contratação de serviços prevista no presente despacho, devem enviar às Administração Regionais respectivas e à Administração Central do Sistema de Saúde, I.P, um relatório sobre todas as contratações de serviços de saúde efectuadas com indicação da actividade contratada, os valores/hora praticados, o número de horas contratadas e efectivamente prestadas, a data de início e a data limite da sua vigência. 6 — A Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. e as Administra- ções Regionais de Saúde devem monitorizar o cumprimento do presente despacho, cabendo à Administração Central do Sistema de Saúde, IP. enviar ao meu gabinete um relatório trimestral das contratações realizadas, com indicação dos elementos constantes no número anterior, na sequência do qual poderá haver lugar à revisão do presente despacho. 7 — As Administrações Regionais de Saúde devem transmitir à Administração Central do Sistema de Saúde, IP., as quotas atribuídas nos termos do n.° 2 do presente despacho. 8 — Os contratos de prestação de serviço por mim autorizados para o corrente ano são contabilizados para efeito da quota prevista no n.° 2 do presente despacho. 9 — A celebração ou renovação de contratos em regime de prestação de serviços que não recaiam no âmbito do n.° 1 do presente despacho carecem de despacho casuístico, devendo para o efeito os respectivos pedidos ser remetidos à Administração Central do Sistema de Saúde, IP pela Administração Regional de Saúde territorialmente competente, com uma antecedência mínima de 30 dias em relação à data da produção de efeitos pretendida. 10 — A Administração Central do Sistema de Saúde, IP. remete o pedido previsto no n.° 9 do presente despacho devidamente analisado e informado para o membro do Governo responsável pela área da saúde, no prazo máximo de cinco dias úteis a contar da sua recepção. 11 — À contratação de serviços médicos aplica -se ainda o disposto no despacho n.° 10428/2011, de 1 de agosto, publicado no Diário da República n.° 158, 2a série, de 1 de agosto de 2011. 12 — O presente despacho entra em vigor na data da sua publicação. 5 de fevereiro de 2015. —
 O Secretário de Estado da Saúde, Manuel Ferreira Teixeira.

ANEXO I Quotas a que se refere o n.° 1 e 8 Administrações Regionais de Saúde Quota * Administração Regional de Saúde Norte, I.P. . . . . . . . . . . . . 14.237 Administração Regional de Saúde Centro, I.P. . . . . . . . . . . . 9.0904592 Diário da República, 2.ª série — N.º 36 — 20 de fevereiro de 2015 Administrações Regionais de Saúde Quota * Administração Regional de Saúde Lisboa e Vale do Tejo, I.P. 20.082 Administração Regional de Saúde Alentejo, I.P. . . . . . . . . . . 7.650 Administração Regional de Saúde do Algarve, I.P. . . . . . . . . 5.400 * Número máximo de horas semanais que poderão corresponder os contratos de prestação de serviços a celebrar pelo cômputo das instituições do Serviço Nacional de Saúde do sector público empresarial em cada Administração Regional. 208420066 Administração Central do Sistema de Saúde, I. P. Declaração de retificação n.º 142/2015 Faz -se público que, em cumprimento do disposto no n.º 1 do artigo 5.º da Portaria n.º 217/2011, de 31 de maio, que regulamenta a tramitação do procedimento concursal de habilitação ao grau de consultor, aberto pelo aviso n.º 9295 -A, publicado no Diário da República n.º 130, de 6 de julho de 2012, por deliberação de 29 -01 -2015 do Conselho Diretivo da Administração Central do Sistema de Saúde, I. P., foi autorizada a alteração da constituição do Júri n.º 2, do Aviso n.º 8951/2014, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 148, de 04 de agosto, relativo à nomeação dos júris da especialidade de Psiquiatria, nos termos a seguir propostos: Onde se lê: «[...] Vogais suplentes: 1.º Vogal — Dr. Jorge Manuel Colaço Maltez — Assistente Graduado — Centro Hospitalar Lisboa Norte, E. P. E. [...]» Deve ler -se: «[...] Vogais suplentes: 1.º Vogal — Prof. Doutor Rui Xavier Vieira — Assistente Graduado — Hospital Santa Maria (Centro Hospitalar de Lisboa Norte, EPE) [...]» 30 de janeiro de 2015. — A Diretora do Departamento de Apoio à Gestão, Manuela Carvalho. 208421013 Administração Regional de Saúde do Norte, I. P. Aviso n.º 1968/2015 Procedimento simplificado de seleção, a nível regional, conducente ao recrutamento de pessoal médico para a categoria de assistente, da área hospitalar da carreira médica Publicação da lista de classificação final dos candidatos — Psiquiatria Por deliberação do Conselho Diretivo desta Instituição, de 12 de janeiro de 2015, torna -se pública a lista homologada de classificação final relativa ao procedimento simplificado de recrutamento de pessoal médico, concluído o respetivo internato médico na 1.ª época de 2014, para ocupação de postos de trabalho na categoria de Assistente, da área hospitalar de Psiquiatria, da carreira especial médica e da carreira médica, mediante a celebração de contrato de trabalho em funções públicas, por tempo indeterminado, ou de contrato individual de trabalho, por tempo indeterminado, ao abrigo do Código do Trabalho, consoante se trate de, respetivamente, estabelecimentos do setor público administrativo ou entidades públicas de natureza empresarial, a que se reporta o aviso n.º 10575/2014 — Referência AE, publicado no D.R., 2.ª série, n.º 182, de 22 de setembro: Lista de classificação final Ordenação Nome do candidato Nota final 1.º Eva Sofia Magalhães dos Santos Lima Osório 18,74 valores 2.º Nelson Bruno da Silva Oliveira . . . . . . . . . 17,55 valores Ordenação Nome do candidato Nota final 3.º Catarina Ferreira Pinto da Fonseca . . . . . . 17,31 valores 4.º Rosa Sofia Barreira de Almeida Leite . . . . 17,05 valores 5.º Abigail Marta Alves Ribeiro . . . . . . . . . . . 16,15 valores 6.º Pedro Manuel Negreiro de Moura Ferreira 15,97 valores 7.º Miguel Jorge Vicente de Barros Esteves Pereira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,47 valores 8.º Maria João Prego de Faria Vieira de Castro 15,12 valores 9.º Bruno Miguel Matos do Rego e Sá Coutinho 14,47 valores Adriana Moutinho Estevão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . a) Inês Cargaleiro Alves Dias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . a) José Manuel Tereso Temóteo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . a) Rui Miguel Silva Lopes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . a) a) Excluído(a), por não ter comparecido à Entrevista Profissional de Seleção. 04/02/2015. — O Vogal do Conselho Diretivo, Dr. Ponciano Manuel Castanheira de Oliveira. 208421849 Aviso n.º 1969/2015 Procedimento simplificado de seleção, a nível regional, conducente ao recrutamento de pessoal médico para a categoria de assistente, da área hospitalar da carreira médica Publicação da lista de classificação final dos candidatos Oncologia Médica Por deliberação do Conselho Diretivo desta Instituição, de 12 de janeiro de 2015, torna -se pública a lista homologada de classificação final relativa ao procedimento simplificado de recrutamento de pessoal médico, concluído o respetivo internato médico na 1.ª época de 2014, com vista à celebração de contrato individual de trabalho, por tempo indeterminado, ao abrigo do Código do Trabalho, para ocupação de posto de trabalho na categoria de Assistente, da área hospitalar de Oncologia Médica, da carreira Médica, a que se reporta o aviso n.º 10575/2014 — Referência Z, publicado no D.R., 2.ª série, n.º 182, de 22 de setembro: Lista de classificação final Ordenação Nome do candidato Nota final 1.º António Miguel Henriques da Cunha Abreu 19,50 valores 2.º Vânia Cristina Lopes Peixoto . . . . . . . . . . 18,95 valores 3.º Joana Godinho Bexiga . . . . . . . . . . . . . . . . 18,45 valores 04/02/2015. — O Vogal do Conselho Diretivo, Dr. Ponciano Manuel Castanheira de Oliveira. 208421832 Aviso n.º 1970/2015 Procedimento simplificado de seleção, a nível regional, conducente ao recrutamento de pessoal médico para a categoria de assistente, da área hospitalar da carreira médica Publicação da lista de classificação final dos candidatos Medicina Interna Por deliberação do Conselho Diretivo desta Instituição, de 12 de janeiro de 2015, torna -se pública a lista homologada de classificação final relativa ao procedimento simplificado de recrutamento de pessoal médico, concluído o respetivo internato médico na 1.ª época de 2014, com vista à celebração de contrato individual de trabalho, por tempo indeterminado, ao abrigo do Código do Trabalho, para ocupação de posto de trabalho na categoria de Assistente, da área hospitalar de Medicina Interna, da carreira Médica, a que se reporta o aviso

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

SÓ SINDICATOS PROFISSIONAIS [DA PROFISSÃO MESMO] NOS PODEM SALVAR

Assunto: Pedido para reflexão

 A pedido de diversas colegas de ACES, reencaminho mail de sensilização.

Agradeço que reencaminhem aos colegas que conheçam, Chefes e Super Visores.

Cumprimentos

Carlos Mendes

Caros colegas
Está na hora de tomarmos algumas medidas que visem repor a justiça e
legalidade das funções. Com a possível abertura de concursos para
enfermeiros principais, os enfermeiros das categorias subsistentes
devem proceder ao boicote dos mesmos, recusando ser juri de concurso
para este fim, até que seja resposta a equiparação salarial. Ou seja,
se os enfermeiros das categorias subsistentes vão ocupar vagas da
categoria de enfermeiro principal, têm a mesma formação que é exigida
para acesso à categoria de enfermeiro principal e desenvolvem uma das
funções a que podem aceder os enfermeiros principais (área da gestão),
não se compreende por que têm que auferir muito abaixo do 1º escalão de
enfermeiro principal. Convém referir, que na Carreira de Enfermagem DL
248/2009 de 22 de Setembro, no artigo 18º, ponto 9 refere: "O
exercício das funções referidas nos números anteriores (funções de
gestão) não impede a manutenção da actividade de prestação de cuidados
de saúde, mas prevalece sobre a mesma". É o que os enfermeiros chefes
e supervisores fazem. E mesmo alguns de nós prestam também cuidados,
não sendo contudo condição essencial, visto prevalecer a função chefia
em detrimento da função de prestação.
De acordo com a lei 12-A/2008, art.º106,nº5 "os órgãos ou serviços não
podem recrutar ou recorrer à mobilidade geral de trabalhadores não
integrados nas carreiras ou não titulares das categorias referidas no
nº 1 para o exercício das funções que lhe correspondem".
Posto isto, coloco à vossa consideração um movimento de indignação com
o consequente boicote aos concursos para enfermeiro principal por
parte das categorias subsistentes, a fim de pressionar sindicatos e
ministério para obtenção da equiparação salarial. Depois dos concursos
feitos, "chapéu". Na Portaria 250/2014 de 28 de Novembro artigo 36º
diz: "Sem prejuízo do disposto no artigo 13º da presente portaria,
TRANSITORIAMENTE, E A TÍTULO EXCECIONAL, em caso de inexistência de
titulares da categoria de enfermeiro principal, PODEM integrar o Júri
para recrutamento para preenchimento de postos no âmbito da carreira
de enfermagem, titulares das categorias subsistentes, identificadas no
nº 1 artigo 6º do DL nº 122/2010, de 11 de Novembro". Ou seja, para o
primeiro concurso precisam dos subsistentes. Depois disso não servimos
para mais nada, em termos de júri de concursos, como é evidente. É um
favor que nos fazem.
Todos nós queremos que haja(m) enfermeiros principais, não está isso em
causa. O que está em causa é a falta de respeito como trataram um
grupo de profissionais, chefes e supervisores. Quem tiver jeito com
computadores que inicie uma petição pública, um abaixo assinado,
qualquer coisa que obrigue a tutela a acabar com uma injustiça, que
julgo se fosse levada a tribunal administrativo, nós ganhávamos. Só na
carreira de enfermagem é que os superiores hierárquicos ganham menos
que os outros enfermeiros da prestação, como se verifica actualmente,
salvo algumas excepções, como a minha, que já cheguei ao topo da
carreira e no último escalão.
O Sindicato também tem que ser pressionado quanto a este assunto, para
o defender com unhas e dentes. Passam ao maior número de enfermeiros
chefes e supervisores de outras ARS. Mostremos alguma união, que
conseguiremos o nosso propósito.
Me desculpem os colegas que não contactei, porque não tenho mais
e-mails. Se mandei para alguns enfermeiros especialistas com cargos de
gestão, as minhas desculpas, mas julgo que vocês compreendem a nossa
justa luta.
Um abraço a todos. Não podemos deixar passar a ocasião. Dêem notícias.
Helena

Helena Relvão
Enfermeira Supervisora do ACES Oeste Sul
Vogal do Conselho Clínico e de Saúde

[Aqui está um apelo, que nós apoiamos, não por questões de dinheiro, apenas, mas também por outras questões bem mais profundas, sem as quais não há dinheiro, porque não há trabalho e respeito por cada um.
Tomamos o abuso de vermelhar algumas palavras para mais bem as distinguirem e reflectirem sobre elas mais uns segundos.
Comecemos pela pressão a fazer sobre o sindicato.
Qual sindicato?
O que entende por sindicato?
Entende ser um conjunto de profissionais que se associam para fins comuns, nomeadamente este, ou um conjunto de egoístas, cada um formando o seu sindicato, com as suas ideias e incapaz de um trabalho de união e conjunto, mesmo para defesa dos seus interesses, pessoais integrados no conjunto?
Sugere aos colegas das categorias subsistentes, para não fazerem parte dos júris. É uma ideia válida, positiva e actuante se não forem forçados a formarem esses júris, que mais não seja, pelas habilidades dos criadores do Principal, que foram, na Enfermagem, os destruidores de tudo que conseguiram outros sindicatos durante décadas de esforçado e competente labor.
Quando numa reunião, promovida pela Ordem dos Enfermeiros, sob o comando de Maria Augusta de Sousa, ao serviço do SEP, que fundou, em 1987, filiado na Intersindical comunista, o qual nunca deixou, usando José Carlos Martins, seu correligionário, como representante do SEP, reunião esta, onde foi tratado o papel do vogal enfermeiro do conselho clínico, despromovido, por este conjunto dos dois, de especialista de categoria a especializado de título, porque tinham abatido o especialista na Carreira dos 248/09, só 2 Sindicatos de opuseram à proposta do SEP, que foram o SE e o SIPE.
O resultado está à vista, porque os citados acima, não vêem o tal palmo acima do horizonte, onde só vê, quem tem capacidade visual para andar no escuro.
O objectivo do Principal é claro:
Entregar a administração da profissão Enfermeira ao partido comunista português, por meio de ingénuos que nem sabem que o são é coisa com que este Sindicatos dos Enfermeiros – SE não está de acordo.
Se a Colega Relvão reflectisse sobre o facto de termos sido nós, o SE e SIPE, que criámos a carreira do 437/91, onde se inserem as categorias “residuais” ou “subsistentes”, enquanto duram, no sentido do Camões, nos Lusíadas: «À qual se o Céu me dá, que eu sei perigo torne/Acabe-se esta luz, ali, comigo», teria uma noção diferente da utilidade prática da união reflexiva que está a promover, e bem, mas que se fosse por dentro deste Sindicato de Enfermeiros, e só, talvez tivesse um sinergismo que não tem, metida numa garrafa e posta na praia à espera que as ondas a levem e que alguém se dê ao trabalho de a abrir e comungar das intenções que promove…
Finalmente, os “inteligentes” da ideia do Principal, andam a iludir os Enfermeiros com isso, esquecendo que, nem sabedoria tiveram ou têm para distinguirem uma categoria de um cargo; um provimento definitivo duma comissão de serviço.
Ora como as comissões de serviço são por encomenda e escolha dos soberanos, também não é preciso fazer concursos, porque não há concursos para cargos em comissões de serviço.
E lá se vai o efeito da reflexão proposta pela Colega Relvão, ela própria vítima escolhas, que outros fizeram, anulando a possibilidade de termos um enfermeiro director de ACES, com a dignidade que se impõe e não por favor e a fazer de conta.
Por outro lado estes Sindicatos SE e SIPE (FENSE) São contra o Principal e suas consequências, porque nos ACT que estão a propor criam a figura do Enfermeiro Director com 3 níveis:
Nível 1 - O actual Chefe;
Nível 2 – O actual Supervisor;
Nível 3 – O actual Director.
Isto porque as atribuições que os esperam são de direcção e chefia e não faz sentido haver um médico director de serviço e não haver um enfermeiro director, que é muito mais útil e presente do que o outro, nessa categoria.
Mexeram com o fogo e vão ter de aguentar as altas temperaturas.
Como diz o outro: «quem te mandou, ó sapateiro, tocar rabecão».
Colegas, contamos convosco, porque todos, ainda somos poucos; mas, já agora, unidos, se possível. Os náufragos agarrados a palhas, se não nadarem, afogam-se!]


José Azevedo

E JÁ QUE ESTAMOS EM REFLEXÃO, AQUI VAI MAIS UM PONTO QUE MERECE SÉRIA, ATENTA E PROFUNDA REFLEXÃO DE TODOS OS QUE VIVEM DE E PARA A ENFERMAGEM:



SABEM O QUE SIGNIFICAM OS PONTOS 7 E 9 POR NÓS SETADOS?
O 7 SIGNIFICA QUE O SEP EXIGIU AO SES QUE ACABASSE DE IMEDIATO COM AS NEGOCIAÇÕES DA DIRECÇÃO DE ENFERMAGEM QUE SE E SIPE (FENSE) ESTAVAM A FAZER PARA CONTRARIAR O QUE ESTÁ AÍ. E DR. MANUEL TEIXEIRA CEDEU, COM UMA CONDIÇÃO FUNDAMENTAL EXPRESSA PARA BOM ENTENDEDOR, NO PONTO 
9 - ESTABILIDADE DO ACORDO E, COMO NÃO ESTAMOS PERANTE GRANDES INTELECTUAIS NEM MENTIR SABEM. DIZEM ASSIM: "O EVENTUAL ACORDO A CELEBRAR DEVERÁ PREVER ESTABILIDADE DE CONCERTAÇÃO COM OS ENFERMEIROS NUM PERÍODO DE 3 ANOS!
Isto foi escrito em 19/07/2013

MAS AQUELE Nº 7 E O Nº 9
NASCEM VEJAM COM OS VOSSOS OLHOS DE ONDE E PORQUÊ


E LÁ SE FOI A NEGOCIAÇÃO QUE A FENSE ESTAVA A FAZER,  DUMA DIRECÇÃO DE ENFERMAGEM, NÃO COMO O PARTIDO IMPÕE, MAS COMO A CLASSE DE ENFERMEIRO NECESSITA, PORQUE UMA PROFISSÃO UNICATEGORIAL, NÃO TEM CHEFIAS PRÓPRIAS, VISTO QUE O MAIORAL OU PRINCIPAL, COMO DIZ A CARTILHA, É CARGO A EXERCER EM COMISSÃO DE SUBORDINAÇÃO POLÍTICA, PARA INTERROMPER, QUANDO O INTRUSO DEIXAR DE INTERESSAR OU DE IR COMER O MILHO À MÃO DO MANDANTE CONTROLEIRO!
UM DOS DEVERES ASSUMIDOS POR ESTE SINDICATO E PELO SIPE É ENSINAR OS QUE NÃO LEEM DEVAGAR NEM ESPREITAM PARA AS ENTRELINHAS, A VEREM MAIS BEM, O QUE REALMENTE ESTÁ ESCRITO, PORQUE É MUITO DIFERENTE DAQUILO QUE OS AUTORES DA FACÉCIA APREGOAM AOS INCAUTOS.
QUANDO SE FALA EM PROVINCIAL TEM DE SE VER COMO É ELEITO E COMO E PARA QUÊ E PARA QUEM EXERCE O MANDATO, EM COMISSÃO DE SERVIÇO, COM PROGRAMA DE GOVERNO E TUDO.
POR ISSO QUEREMOS IMPOR AS CATEGORIAS DE DIRECTOR, PARA OS NOSSOS ASSOCIADOS, QUE SUBSCREVEREM OS ACORDOS QUE CELEBRARMOS.
TEMOS ESSE DIREITO, PORQUE A UNICIDADE SINDICAL É PROÍBIDA CONSTITUCIONALMENTE E AQUELE SEP NÃO REPRESENTA A MAIORIA DOS ENFERMEIROS, A NÃO SER NAS CONTAS DO FALECIDO, QUE GANHOU A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA COM 7% DOS VOTOS.

EIS OUTRO PONTO SÉRIO PARA REFLEXÃO SÉRIA NESTE MERGULHO REFLEXIVO,  NAS CAUSAS ÚLTIMAS DAS COISAS QUE NOS ESTÃO A ACONTECER.
A POUCA VERGONHA E CONVENCIMENTO MÚTUOS SÃO TÃO PROMÍSCUOS, QUE NEM REPARAM QUE HÁ GENTE A VER ESSAS POUCAS VERGONHAS...

José Azevedo


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

HEPATITE C E O SOLDADO 31





UMA PROPAGANDA BASEADA NO TIPO DE RACIOCÍNIO DA NOTÍCIA DA MORTE DO PAI DO SOLDADO 31.

 O capitão recebeu a notícia da morte do pai do soldado nº 31 e, não sabendo como lhe dar a notícia, encomendou essa difícil missão ao sargento, que se prontificou, aliás para dar a triste notícia.
Chamou o soldado 31 e começou:
Ó 31, vou dar-te uma notícia triste; houve um acidente e a tua família morreu ...
De imediato, o 31 chorou, chorou;
Depois do primeiro ataque de choro, o sargento voltou à carga e corrigiu:
Afinal foi só o teu pai que morreu...
O 31 limpou as lágrimas, respirou fundo e desabafou; ainda bem!

Com o sofosbuvir, essa droga milagrosa, que ataca e destrói os vírus de Hepatite C, foi usada a mesma estratégia. Começou por um custo absurdo para impor outro menos absurdo, mas, ainda assim, absurdo.
Parabéns aos artífices da peça que nos deve servir de exemplo para situações absurdas, onde, até os atacantes dos custos, aparecem a limpar as lágrimas e a dizer; ainda bem!
Ora vejam:




Não é parecido?!

Com amizade
José Azevedo

Mas há mais;
Ora vejam:








Por isso a coisa não é bem como a pintam.
Trata-se duma campanha publicitária feita com todos os requintes de malvadez.

REUNIÃO DA FENSE NA SEDE DO SE COM DEPUTADOS DO CDS_PP

Hoje, dia 16 de Fevereiro 2015 reuniram os SE e SIPE (FENSE), com os Deputados do CDS/PP, Vera Rodrigues e Michael Seufert a fim de os inteirarmos do que tem sido o longo calvário que temos percorrido à espera que o Ministério da Saúde, faça o que deve: olhar para a vergonha que está a realizar com os Enfermeiros e os seus projectos de ACT.

Foi uma exposição longa e esclarecedora, acerca dos Enfermeiros e da sua precária situação numa atitude discriminatória que um governo de um país como o nosso, não devia praticar; mas pratica.
Os Deputados comprometeram-se a levar a nossa mensagem e pedido de apoio, a quem deve mexer-se para nos fazer justiça.

Estes dois Sindicatos, apostados em celebrar ACT para os Enfermeiros, irão tomando as medidas,
 que entenderem necessárias, para atingirem os objectivos negociais.

Quanto ao resto, os que nos lêem, sabem que não descansaremos enquanto não negociarmos as normas legais de que os Enfermeiros precisam. E os que não sabem, também podem ficar a saber.

Com amizade,
Pela FENSE, José Azevedo

MAIS CONFUSÃO, NÃO!

MAIS CONFUSÃO NÃO < clique aqui >

AMADORA SINTRA NÃO ACERTA O PASSO

Cada vez se justifica mais a criação da figura do Enfermeiro Director, para dar mais estabilidade aos serviços pois que está a pegar a moda de os directores Médicos se demitirem.
É evidente que semear ventos é possível colher tempestades.
A culpa não é deles; é de quem mantém a desproporção entre Enfermeiros e Médicos sendo dos Enfermeiros a maior proximidade dos utentes de assistência sanitária.
E o que é mais grave é: ninguém se mexe no sentido dos ponteiros do relógio, no qual o tempo precioso para tomar medidas adequadas, se vai esgotando.
Com amizade,
José Azevedo


NOTICIA AMADORA SINTRA < clique aqui >

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

OS 180 ANOS DO HSJoão

PARA QUEM TENHA POSSIBILIDADES DE VER, AO LONGE, REPAREM NO LETREIRO EUCALÍPTICO QUE O HSJoão OSTENTA, COM AS SUAS VIÇOSAS 180 PRIMAVERAS.

POR ONDE ANDARÁ A PROTETORA DOS MONUMENTOS NACIONAIS?

QUEM TEM A DESFAÇATEZ DE ENGANAR O POVO, DESTA MANEIRA?

OU SERÁ O EUCALIPTO QUE SÓ SE REVÊ A SI PRÓPRIO?
AFINAL QUANTAS FACULDADES DE MEDICINA TEM A CERCA DO HSJoão?

SÃO PEQUENOS GESTOS QUE SÓ A LUPA DESVENDA. MESMO ASSIM, VALERIA A PENA CORRIGIR ESTAS VAIDADES, POR RESPEITO POR UM HOSPITAL, PELOS DOENTES, QUE O HABITAM E PELOS FUNCIONÁRIOS, QUE NELE TRABALHAM E QUE TÊM O DIREITO DE NÃO VER ESTES EXAGEROS MONOPOLISTAS, DE CASTA!
NUNCA MAIS APRENDEM A RESPEITAR OS OUTROS, QUE OS RESPEITAM E VALORIZAM.
ATÉ JÁ HÁ QUEM REPARE NESTES PEQUENOS SÍMBOLOS, QUE AO LONGE, GANHAM OUTRA DIMENSÃO!


OS QUE PODIAM DESENTULHAR A COISA NÃO TÊM LUGAR



  • DESPACHO N.º 1615/2015 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 32/2015, SÉRIE II DE 2015-02-1666517140
    Ministério da Saúde - Gabinete do Ministro
    Designa, em regime de comissão de serviço, por um período de cinco anos, o licenciado Ponciano Manuel Castanheira de Oliveira, para exercer o cargo de vogal do conselho diretivo da Administração Regional de Saúde do Norte, I.P.
  • DESPACHO N.º 1616/2015 - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 32/2015, SÉRIE II DE 2015-02-1666517141
    Ministério da Saúde - Gabinete do Ministro
    Designa, em regime de comissão de serviço, por um período de cinco anos, o licenciado José Carlos de Jesus Pedro, para exercer o cargo de vogal do conselho diretivo da Administração Regional de Saúde do Norte, I.P.
  • Mas, para os Enfermeiros, não há lugares de vogais; só há de assessores.
  • Eles, os inteligentes, estão convencidos que, com estas medidas, nos puxam para baixo.
  • O seu QI, nem lhes permite ver, exatamente, o contrário, porque é subido de mais, para as circunstâncias, que lhes ficam acima dos horizontes.
Caros Colegas, afinal aquela conversa, que ouvimos, num restaurante de Aveiro terá a sua razão de ser. Há mesmo uma intenção dos Médicos (alguns menos experientes e úteis) e não só deles, em afastar os Enfermeiros das Administrações das ARS.
Não serão eles, mas sim nós, a provar o contrário. E o tempo decrescente já está a contar!

A nossa esperança imediata é a de que venham governantes, que tenham uma visão correta da saúde e, por via disso, também uma noção aproximada do que é ser Enfermeiro, dentro do SNS e fora dele.
Vamos ver se é desta que o Dr. Ponciano resolve os problemas, que tem em mão, como a condução de viaturas de serviço; os lixos das casas das pessoas tratadas pelos Médicos, visto que os feitos pelos Enfermeiros, está convencido que os Enfermeiros é que vão transportá-los...

Vamos ver se é desta vez que podemos contar com alguém que resolva os problemas dos Enfermeiros, que não se confinam ao controlo dos Médicos de Família e quejandos, visto que já se deve ter apercebido que os Enfermeiros são diferentes dos Médicos e, obviamente, têm problemas diferentes, no seu trabalho, que precisam de soluções adequadas. E não são os apoios aos consultórios Médicos, porque esse é dos Assistentes de Operações.

É tão difícil contactarmos com ele ou outro ele, que possa resolver os muitos problemas pendentes, dia-a-dia. Está sempre em reunião, uma desculpa esfarrapada de total desrespeito, por quem tem de satisfazer os assuntos sindicais, que nos são colocados, de que o das viaturas e dos lixos são um bom exemplo de inutilidade prática.
Que administradores são estes, que não sabem o papel dos Sindicatos?!
Ai sabem!
Então demonstrem-no.
Sabemos que há outra estrutura sindical que costuma colaborar muito e até manda varrer o lixo para debaixo do tapete.
Não é o nosso caso, pois exigimos para os Enfermeiros o estatuto a que têm direito.
E que alguém pense, que vamos mudar de atitude...

Se vamos ter de aguentar os nomeados mais 5 anos, alguém tem de mudar muito: ou nós, ou eles; ou ambos: nós e eles.

Sejam bem vindos e revindos. Que Deus vos ajude e o Diabo não vos empurre!

Com tristeza por vermos destruir o que devia estar construído,
José Azevedo