quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

MENS SANA IN CORPORE SANO

MENS SANA IN CORPORE SANO < clique aqui > 


CHA vai aumentar capacidade da cardiologia de intervenção nos hospitais algarvios

Triagem no Hospital de FaroO Centro Hospitalar do Algarve (CHA) planeia aumentar, ainda em 2015, a capacidade das suas unidades, ao nível da cardiologia de intervenção.
Os últimos três anos e meio, garante o Conselho de Administração (CA) dos hospitais algarvios, permitiram limpar a casa e começar uma reestruturação dos serviços, reequipando-os, seguindo-se nos planos esta aposta em aumentar a capacidade de resposta na cardiologia.
«Está prevista para este ano uma intervenção de fundo para aumentar a cardiologia de intervenção. Os cuidados intensivos coronários e a hemodinâmica cardíaca são das coisas que temos de muito bom no Algarve e queremos aumentar a sua capacidade. Queremos ver se conseguimos introduzir, também, a neurocirurgia de intervenção e relocalizar o bloco operatório de ambulatório, de modo a criar uma área cirúrgica mais coesa e próxima, com maior entrosamento dos poucos anestesistas que temos», revelou o presidente do CA do CHA Pedro Nunes, em declarações ao Sul Informação.
Esta intenção de investimento, num período em que o país «atravessa um momento difícil, apesar de tudo», é possibilitada, em grande medida, pelo investimento de 160 milhões de euros feito pelo Governo no CHA, desde a sua criação, revelado pelo ministro da Saúde Paulo Macedo, à margem da visita que fez ao Hospital de Faro, esta quarta-feira.
Pedro Nunes: “Está a ser feito o upgrade da ressonância magnética de Portimão, que era um aparelho que já tinha 14 anos, e que vai ficar topo de gama.”
«O investimento foi, grande parte, para pagar dívida que ficou de gestões anteriores. Era uma verba avultada, que ascendia a 140 milhões de euros, repartida entre o Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio e o Hospital de Faro. O restante foi para investimento em equipamento médico», explicou Graça Pereira, do Conselho de Administração do CHA.
Segundo esta responsável, o pagamento de dívidas foi determinante para poder pensar em investimentos, já que, antes, havia problemas na relação com fornecedores e falta de poder de negociação, em virtude dos pagamentos em atraso.
Resolvida esta questão, com a ajuda do Ministério da Saúde, foi tempo de pensar em investir. E esse é um trabalho que os responsáveis pela gestão dos hospitais do Algarve asseguram que já está em velocidade de cruzeiro.
«Está a ser feito o upgrade da ressonância magnética de Portimão, que era um aparelho que já tinha 14 anos, e que vai ficar “topo de gama”. Entretanto, foi comparado equipamento chamado de navegação, que permite a neurocirurgia de tumores cerebrais com muito mais segurança, para os serviços de neurocirurgia e otorrinolaringologia. E foi totalmente renovado o parque de equipamento de gastroenterologia e hemodiálise», enumerou Pedro Nunes.
Paulo Macedo e Pedro Nunes«Em todos os serviços foram reparados ou substituídos equipamentos que estavam mais antiquados. Foram comprados equipamentos novos para a radiologia – ecógrafos, monitores – e ventiladores novos para o serviço de Cuidados Intensivos. Neste momento, em termos de equipamento, o hospital começa a estar perfeitamente atualizado», acrescentou.
Esta aposta, acredita o administrador do CHA, poderá ser determinante para convencer médicos de outras regiões, nomeadamente recém-formados, a optar por se fixar no Algarve.
Tendo o mesmo objetivo em vista, o Governo prepara a atribuição de incentivos monetários e fiscais, para os médicos que aceitarem fixar-se em hospitais de zonas do interior e no Algarve.


ARS Algarve cria segunda Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos

cuidados paliativosUma segunda Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos, para apoio domiciliário, acaba de ser criada pela Administração Regional de Saúde (ARS), no ACES Barlavento.
Essa equipa multidisciplinar, constituída por médicos, enfermeiros, psicólogo e técnicos de serviço social, vai ficar sediada no Centro de Saúde de Lagoa, na Unidade de Cuidados na Comunidade D’Alagoa, e prevê-se que entrará em atividade até final de Março.
A equipa vai abranger, numa fase inicial, utentes dos concelhos de Lagoa e de Portimão e, numa segunda fase, alargará a sua ação também ao concelho de Lagos.
Neste âmbito, será celebrado um protocolo de colaboração entre a ARS Algarve (ACES Barlavento) e a Câmara Municipal de Lagoa, com vista ao apoio por parte do Município no que se refere aos meios logísticos necessários para o efeito, nomeadamente, a cedência de utilização de uma viatura para as deslocações da Equipa.
Esta nova Equipa de Cuidados Paliativos surge na sequência do 1º Curso em b-learning (avançado), promovido pelo Conselho Diretivo da ARS Algarve entre Março e Outubro de 2014, com patrocínio científico da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP), destinado a profissionais de saúde da ARS.
A ação de formação de nível B pós graduada reuniu médicos, enfermeiros e psicólogos, que trabalham nas várias unidades funcionais dos três Agrupamentos de Centros de Saúde da Região, permitindo deste modo alargar a oferta destes cuidados na Região com a criação desta Equipa de Cuidados Paliativos no ACES Barlavento.
Atualmente, a região do Algarve conta com a Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos no ACES Sotavento, que abrange os concelhos de Tavira, Vila Real de Santo António, Castro Marim e Alcoutim, a qual, por diversas vezes, tem sido mencionada com um exemplo a nível nacional.
A nível hospitalar, existem duas equipas intra-hospitalares de cuidados paliativos, uma em cada uma das unidades hospitalares do Centro Hospitalar do Algarve, isto é, uma Unidade de Internamento em Cuidados Paliativos integrada na RNCCI, com 10 camas, no polo de Portimão, e 15 camas no polo de Faro, embora estas últimas não façam parte da RNCCI.

Sem comentários:

Enviar um comentário