quarta-feira, 15 de abril de 2015

OS CARRASCOS DA ENFERMAGEM

Podem limpar as mãos à parede

Há 107 hospitais privados. Faltam seis para igualar o público
Em dez anos os hospitais privados cresceram nas consultas, no número de camas, nas urgências, nos exames de diagnóstico, no número de unidades. São quase tantas como as do SNS.
Entre 2002 e 2013 os hospitais privados passaram de 94 para 107. No público são 113, a que se juntam mais seis hospitais prisionais ou militares, mas que não são se acesso universal. O caminho de crescimento do privado é o inverso do feito pelo serviço público.
O retrato é feito pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a propósito do Dia Mundial da Saúde que se celebra hoje. Entre 2002 e
2013 o número total de hospitais no país passou de 213 para 226. Um crescimento feito à custa do setor privado, que no mesmo período ganhou terreno onde o SNS perdeu. Ganhou 2000 camas - resultado de mais hospitais - quando o SNS perdeu 3700, passou de 460 mil urgências para 900 mil, de 1,6 milhões de consultas para 5,1 milhões. Nos exames e análises que ajudam a fazer o diagnóstico os atos mais que triplicaram.
Para Ana Escoval, do Observatório Português dos Sistemas de Saúde, o retrato vem confirmar a política desenhada nos últimos anos. "Sabemos que este governo tem apetência para o alargamento da oferta privada em detrimento do público", aponta, confessando não estar espantada com os números. Porquê? "Há duas questões fundamentais. Por um lado, a aposta na canalização das verbas da ADSE para o 
privado, pelas taxas moderadoras mais baixas e redução dos preços praticados - em alguns privados as pessoas pagam menos taxas moderadoras do que se for a um público -, por respostas muitas vezes mais céleres. Por outro, quando se tem verdadeiramente um problema de saúde e as consultas estão mais demoradas, as listas de espera são maiores, procuram-se alternativas que hoje estão disponíveis no privado", refere dando o exemplo das urgências no inverno, também reflexo da falta de médicos em algumas áreas.
Ana Maia - DN 08/04/2015
2002 a 2005 - Luís Filipe Pereira; 2005 a 2008 – Correia de Campos; 2008 a 2011 – Ana Jorge; 2011 – 2015 Paulo Macedo.
Um feito dos autodenominados partidos do arco governativo. Uma autêntica obra do regime. Só faltam seis, podem limpar as mãos à parede.

O Luís com a mania do "director de serviço", entregou a chave ao ladrão e desviou os Enfermeiros da administração. Não sei se ele conhecia bem a Classe Médica e a sua relação com o poder...;
O António com a mania das USF, que preconiza, também para os Hospitais construiu uma das maiores fraude de que os CSP estão a ser vítimas e que vamos demorar algum tempo a corrigir essa farsa que são as USF e de que os Governantes da Saúde, na sexta-feira passada, 10 de Abril/2015 tiveram inúmeros testemunhos do que se esconde nas USF.
A Ana legitimou a destruição das carreiras de Enfermeiros, com argumentos bestiais como: "se os especialistas trabalham de graça por que lhes hei-de pagar"; "se o SEP assinou o CCT da Hospitalização Privada por 800 e 900€€/mensais, por que hei-de pagar mais do que 1020€ no Estado?
Paulo desconhece, em absoluto, a existência de Enfermeiros no SNS. Para este só a casta dos Médicos, onde vê os Brâmanes, a principal das 4 castas varnas, formadas por jatis é que conta.

Com amizade,
José Azevedo

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