quinta-feira, 11 de junho de 2015

ACT - PARA ENFERMEIROS: CIT E CTFP




Falara nas carreiras e situação dos Enfermeiros, é como ensaiar uma descida ao inferno.
Foi o que estivemos a fazer, hoje, em Coimbra: um exercício de reconstrução da Enfermagem, enquanto Profissão.
Também, já nos vão chegando alguns elementos úteis, que têm estado a influir, arvorados em entendidos ou peritos espertos, nos governantes, nomeadamente o Ministro da Saúde.
À medida que fica mais clara a promiscuidade do dobleface público-privado e vice-versa, há uma maior consciencialização dos Enfermeiros acerca de serem os mais explorados, neste negócio, agora a 30%, à vista, com as influências, nas nomeações "seguras", que assegurem... como a do Cacém, onde já nem os peregrinos fazem escala. Mas... não obstante!
Entendem?
Não?
Quando for oportuno explico mais bem esta engrenagem.
E ao roubarem o justo salário aos Enfermeiros, que ganham menos de metade do salário que deviam auferir, dada a sua categoria e valia,  para garantirem a exploração do trabalho Enfermeiro, pelas duas hastes da tesoura, público-privado, que nos trinca, têm de assegurar, sem as condições mínimas os serviços de Enfermagem da concorrência, porque um só dos salários não cobre metade das despesas dum viver minimamente condigno.
Simplesmente, o jacaré vai ter de sossegar, porque a lagoa vai secar, pois a FENSE vai muito bem lançada, na corrida pela justiça,
 que os Enfermeiros, no seu todo, reclamam.
Quando se escolhem Adalbertos e Ribeiros para cargos como os de conselheiros peritos, de Ministros e Secretários de Estado da Saúde, não será de esperar outra coisa; nem outros esquemas que não incluam percentagens, que começaram em 10%.
É claro e evidente que as remunerações dos trabalhadores não deixam comissões, por isso é preciso esmagá-las, ao máximo, para investir, nas áreas, onde há negócio. O problema não está no bolo, mas sim no método de o repartir.
Deixem-nos connosco, porque mais bem entregues do que a nós, só entregando-os, directamente, ao diabo.

Eis mais um passo no sentido da negociação colectiva a que os Enfermeiros têm direito.

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