domingo, 23 de agosto de 2015

A ÚLTIMA DESCOBERTA...




Quando pensava que já tinha descoberto o percurso deste personagem:
Desde assinar em seu favor bolsas de estudo;
Partir louceiros, para ouvir o som dos pratos a partir;
Partir uma cadeira no CS, para acabar simbolicamente, com a salas de espera, com o êxito espectacular que se conhece;
Eis, que um colega me revelou uma habilidade deste comediante: foi retirado de um poste de electricidade, como um gato vadio, pelo "gendarme", quando perante os colegas que com ele cursavam administração em "Rene" da França, exibia as suas capacidades de trepador. E foi para "gendarmerie". Foi solto porque os colegas garantiram que não foi ele que subiu; foram os vapores do álcool que não lhe assentaram bem no estômago e impeliram-no para cima do poste, ao evaporarem.
Depois destas habilidades todas e com um currículo muito valorizado, aparece-me, agora como contador de histórias, tipo fábula, como ele diz, daquelas que requerem muita lata.
É, verdadeiramente um brincalhão.
Até quando vamos ter de esperar pelo seu arrependimento, pela responsabilidade que teve na perversão das leis do SNS, que outros construíram, com esmero e maior acerto, caso tenha um grau mínimo de consciência, para o efeito.
Poupo os leitores a não terem de perder muito tempo com este meu interesse pelas traquinices do dito efabulador.
Conheço-o desde que foi amanuense, na secretaria do Instituto Ricardo Jorge e pertencia a uma formação política, onde eram todos Lenines e só tinham um proletário, por sinal Enfermeiro;
Depois transformaram-se em gis de quadro preto, uns; outro até foi presidente da república, que fez um golpe de estado sozinho, por causa da boa moeda, que, por erro de cálculo, nos levou ao dilema:  banca-rota ou  austeridade...
Tive a honra de ter sido demitido por ele duas vezes, (uma até já não era ministro e falsificou a data, para a sexta feira anterior ), do cargo de Enfermeiro director do Hospital de São João, para que fui eleito com 70% dos votos, porque segundo ele, teve a fragilidade de ceder às exigências de 2 banda-alhos, que tinham influências na Comissão Política Distrital do "seu" Partido (não sei qual).
Notem que sendo eu Enfermeiro Director por reclassificação de carreira, pois em 1981 era Superintendente de enfermagem e eu, como todos os outros, fui transformado em Enfermeiro Director. Quiseram alterar a indeterminação dessa categoria, para me abaterem, já com Maria de Belém e este brincalhão herdou esse pequeno fardo.
Até acabou com as eleições para director clínico e Enfermeiro, usando-me como argumento.
Numa daquelas confissões pós-prandiais , lá lhe saiu a confissão duma das suas fraquezas; a de não conseguir resistir às exigências do Partido, onde se aninhou, para fazer rolar cabeças inocentes, como é o meu caso.
Irmão duma ilustre obstetra da MAC, casada com um ilustre economista, o prof. Anacleto Louçã, não é por falta de informação possível, que podia arranjar outras desculpas, mais credíveis para justificar as minas que deixou espalhadas no SNS, quando saiu.  
Foi ele que estabeleceu 85% do total da massa salarial do Ministério da Saúde, só para um grupo: o Médico, enquanto os outros todos,incluindo os Enfermeiros, têm de se contentar com escassos 15% dessa massa salarial.
Concordamos que os Médicos ganham pouco;
mas que dizer dos outros!?
Que conceito de sociedade e de profissionais de saúde tem este leninista, de raiz, reconfigurado em socialista? 
Claro está que a culpa não é dele; é mais de quem lhe dá crédito e do "gendarme" que o retirou do poste, em Rene!
E os erros, por vezes pagam-se caros.
Entretenham-se a tentar descobrir quem lhe encomendou esta peça abaixo.
A nossa democracia tem destas curiosidades e representações ao mais alto nível.
Infelizes daqueles que têm o condão de o entender bem.
Para terminar, aqueles que propõe para ministros da saúde são os seus cúmplices e colaboradores, quando andou pelo ministério, de que nunca se afastou verdadeiramente, pois tem um estatuto parecido com o de senador; por isso os recomenda. Mas antes tem de preparar o terreno.
Que os deuses nos protejam, já que os humanos só nos têm desgraçado.
Com amizade e compaixão,
José Azevedo

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