sexta-feira, 7 de agosto de 2015

INSISTEM NO ERRO DELIBERADAMENTE POR LOBICULTURA DE CASTA




ESTE É O TAL ADALBERTO, O FOTÓGRAFO DO CORREIA DE CAMPOS QUE, EM PARCERIA COM O 10-30% DO NEGÓCIO SÃO DELE PARA PAGAR O SEU ILUSTRE SABER, QUE PRECISA DE ARREDAR OS ENFERMEIROS DAS ADMINISTRAÇÕES DOS HOSPITAIS.
NOS CENTROS DE SAÚDE, JÁ O CONSEGUIRAM.
 Tentam a todo o custo e com vários custos acrescidos, adiar a reestruturação daquilo a que se chama consulta médica, quando esse gesto é inserido no que se chama equipa de saúde.
Para umas coisas falam de trabalho em equipa, mas quando chegam àquele ponto onde se diz: «venha a nós o vosso reino... para que seja feita a nossa vontade»; aí chegados,  já são só eles que fazem tudo aos 2.500 propostos e a todos os outros.

E os Enfermeiros, qual o seu papel, neste contexto?
Quando é que os sábios reformadores reformam a dita consulta médica, para um modelo mais real e eficaz?
Depois venham falar; se faltam Médicos de família, ou se há Médicos a mais, num contexto mais actual e despoluído de interesses sectoriais, sejam de quem for.
O que temos de ouvir, ainda mais, destes sábios anedóticos de segundas intenções, aliás mal disfarçadas. Lá diz o povo: «Diz-me com quem andas e eu digo-te as manhas que tens».

Com amizade e tristeza,
José Azevedo

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Codificação clínica. Uma matéria muito sensível...
07.08.2015
JOSÉ MANUEL SILVA
A codificação clínica é essencial para a classificação e faturação dos atos médicos e cirúrgicos dos hospitais e para a realização das respetivas estatísticas. Os codificadores clínicos, médicos, são, por isso mesmo, especialistas essenciais no sistema de Saúde. Pela sua enorme relevância, é um setor onde há muita pressão, alguma mistificação e meios de empolar estatísticas. Por exemplo, deixaram de ser feitas circuncisões nos hospitais portugueses, agora só se fazem plastias do pénis, que são mais bem remuneradas (mas o ato é o mesmo!)... E os exemplos são numerosos!...
Mas há muitos outros fatores de preocupação. Refiro quatro:
1) A ACSS descontinuou o "programa Auditor", retirando aos hospitais uma útil ferramenta de auditoria, utilizada desde há quase vinte anos, sem lhes proporcionar uma alternativa eficaz, deixando os hospitais praticamente indefesos para conseguirem detetar erros, não conformidades e problemas nos dados internos e nos da ACSS.
2) Foi congelado o Portal da Codificação Clínica e dos GDH, um repositório de conteúdos, ajudas e contribuições aberto a todos os médicos codificadores (e não só). O acesso para consulta continua disponível mas já não é possível fazer correções nem acrescentar conteúdos. A liberdade de escrita incomodava o Ministério da Saúde (MS)...
3) Os doentes que têm um terceiro pagador ou "subsistema" são faturados pelo hospital com base em preçários das portarias dos GDH. Ora, a portaria em vigor (20/2014), que se baseia no agrupador AP-DRG 27, está desadequada, porque os hospitais são obrigados a utilizar o agrupador APR-DRG 31 desde 1-1-2015. Isto significa que a faturação direta dos hospitais aos subsistemas ainda não é possível, criando dificuldades de tesouraria e, claro, aliviando as seguradoras... Já estamos em agosto!
4) A recuperação das listas de espera cirúrgicas é realizada desde há alguns anos em sucessivos programas, todos diferentes, todos iguais (Acesso, PECLEC, SIGIC, PACO, PIC ...). Porém, a portaria aplicável à produção adicional data de 2012 (271/2012) e baseia-se no agrupador AP-DRG 21, cuja licença caducou em março, enquanto que o agrupador para a produção base utiliza o APR-DRG 31. Isto significa que uma cirurgia tem de ser classificada de modo diferente para a produção base e para a produção adicional, pelo que os hospitais não podem determinar o GDH com que devem pagar às equipas que realizaram as cirurgias, adiando pagamentos...
Nota final: a Ordem dos Médicos criou uma Competência em Codificação Clínica para ajudar o MS a resolver estas inusitadas dificuldades.

[JMS tem razão; é uma matéria sensível a requerer urgente atualização para o real, objectivo, concreto!
Muitos dos actos são realizados por "não-médicos", nos quais se incluem os Enfermeiros, que não são codificados.
E não é difícil codificar os serviços prestados, com base em acções concretas, muito mais séria e justa do que a pseudo-cientificidade e habilidade do acto. 
Os codificadores da Ordem dos Enfermeiros estão embalados em letargia e quando acordam é para subjugarem, ainda mais a arte Enfermeira como acontece com o artº 5º do Enfermeiro de Família.
Os doentes permanecem mais tempo nos hospitais porque precisam de cuidados de Enfermeiros mais do que dos de Médicos.
Isto devia levar à fase seguinte de CONTINUIDADE DE CUIDADOS, que virou CUIDADOS CONTINUADOS, que nem sequer se dão ao cuidados de analisar a patacoada léxica.
Claro está que, enquanto tivermos ignorantes e oportunistas armados em espertos a orientar a saúde o lucro é a tónica do sistema. Os que aparecem a falar de qualidade do SNS são mandados para a abstração do termo.]
Com amizade e perseverança
José Azevedo

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