terça-feira, 8 de setembro de 2015

O FEUDALISMO SERÔDIO NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS E SNS.

OS ACES E OS SENHORES FEUDAIS.

A ideia de feudalismo, no SNS, começou a ser menos escondida com o famigerado Correia de Campos.
Começou por desenvolver na sua escola de administração, a ideia da ingovernabilidade das instituições, dado o seu tamanho. Imagine-se a pequenez!
Era necessário subdividi-las, em pequenos feudos a que chamaram: Departamentos, UAG e ACES.
Os Suseranos não tinham grande experiência de suserania de feudos. Foi a dita escola Correia de Campos e não só, que começou a administrar cursilhos de administração aos propostos senhores feudais.
A ressuscitação da figura do "servo da gleba", passou para o Enfermeiro, com a prestimosa colaboração dos ingénuos Enfermeiros do Partido. Não foram os Únicos mas foram essenciais.
Vejam, onde nasceu o maior número de USF e quem é o presidente da associação que as patrocina.
Usei a imagem do feudalismo, porque em Portugal, nunca houve feudalismo, mas Condado Portucalense, equivalente a um feudo, à época.
Mas do feudalismo hei-de escrever mais tarde, para lhe captarem as semelhanças, com a situação do SNS.
Já comecei a divulgar pequenos textos das teorias de administração, para que os mais curiosos percebam por que passou esse poder dos Enfermeiros para os Suseranos.
O que está em causa é o transporte dos Enfermeiros entre as várias extensões dos ACES.
Lembram-se que nunca mais encontraram a solução que se impõe, com motoristas a conduziram as viaturas. Os responsáveis pensam que não vão ter de prestar contas, tal a sua suserania feudal.
Também se lembram de que não há quilómetros pagos para Enfermeiros usarem as suas viaturas.
Não obstante; a insensibilidade desses suseranos é tal, para com os servos da gleba, que é como vêm os Enfermeiros, que  julgam que podem exigir dos Enfermeiros o uso das suas viaturas, a titulo gracioso, para irem prestar serviço noutras unidades criadas para constituição do feudo e sem acautelarem as questões de justiça e de direito dos Enfermeiros.

Os Enfermeiros não têm direito a receber os quilómetros, que fazem, com as suas viaturas; também não têm obrigação de as usar nesse serviço gratuitamente.
 Mas se não quiserem recusar as deslocações, podem fazê-las a pé, desde que lhes vão pôr, na casa dos Doentes, o material, que não devem carregar, porque não têm treino muscular para isso, nem estão contratadas, para tal.
Nos taxis, a bagagem tem pagamento extra, por exemplo.

A situação está a ultrapassar todos os limites do razoável e podem acreditar, que nós vamos enfrentar as situações com a energia, que as circunstâncias exigirem.
E não lhes temos medo, porque temos a justiça, o direito e a razão do nosso lado.
E há males que vêm por bem; este é um deles.

Colegas, confiem em nós e obedeçam, às nossas instruções, pois os respeito e a dignidade a que tendes direito impõem-nos medidas de circunstância, que não esperávamos ter de tomar.
Mas se aprofundarmos um pouco mais, até vamos encontrar os germanos nas invasões dos bárbaros da Europa do Sul que ainda não era isso, só era o Império Romano.
Ora vejam:

Os2 Bárbaros do norte e a sua relação com o feudalismo <clique aqui>.

Certamente por isso é que o outro diz que a história se repete!

Com amizade e consideração,
José Azevedo



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