quarta-feira, 28 de outubro de 2015

QUOTAS DA ORDEM ENFERMEIROS EM ATRASO



AS AMEAÇAS

São muitos os Enfermeiros que nos estão a pedir ajuda por terem as cotas em atraso na Ordem.

Há uma coisa que queremos deixar clara:
A Ordem é uma organização de direito público ao serviço do Estado.
Se tiver dificuldades económicas é o Estado que tem obrigação de suportar essas dificuldades, porque os serviços que presta são de utilidade pública e não privada de cada Enfermeiro.
Depois; a Ordem emite um título que assenta numa cédula, que é paga. Não pode ser retirada ao seu titular porque é dele; NÃO PODE SER IMPEDIDO DE EXERCER por não pagar as cotas que nem são legalmente obrigatórias.
Estamos a falar de 8 milhões de euros que foi a previsão de receitas para o ano em curso.
O não pagamento das quotas, que é facultativo, não faz parte das sanções disciplinares, que podem inibir o exercício.
Portanto e para concluir:
Quando a associação é obrigatória a quota é facultativa;
Quando a associação é livre, a quota é obrigatória.
Estamos ao dispor dos ameaçados, para os ajudar a superar as ameaças.

NB: se receberem uma comunicação destas, abaixo transcrita, não lhe liguem porque isto não tem cobertura legal.
Desde que a pessoa Enfermeiro não altere a sua situação profissional a cédula está em dia.
Se a quota não é obrigatória, a vinheta está sempre nova e renovada.

[Caras Chefias de Enfermagem
Fui confrontado com alguns colegas que não têm a Cédula Profissional em dia.
Relembro que para puderem exercer, e vamos ter fiscalização em breve, os Enfermeiros têm de ter a Cédula Profissional em dia.
No limite, têm de ter pelo menos a vinheta de 2014.
Assim, queiram as chefias de enfermagem questionar e verificar com urgência junto dos seus colaboradores esta situação, que deve estar regularizada até ao final da próxima semana.
Atenciosamente]

O ELEFANTE BRANCO

Se olharem com alguma atenção para a estrutura dos corpos sociais - os Dirigentes da Ordem - e a de um Sindicato de Enfermeiros, podem notar as semelhanças estruturais.
Pode inferir-se que a sua enormidade se destina a ultrapassar as necessidades de representação (a sua - deles-), nos próximos séculos, tendo em conta que a população Enfermeira vai crescer em progressão geométrica.
E, ainda, a afastar a concorrência!
Ora, se isto é válido para a Ordem, já não é assim para a área sindical, pois a unicidade é proibida constitucionalmente (dia 28/10/2015 comemora-se o 37º aniversário da UGT - União Geral de Trabalhadores - que foi resultante da oposição dos democratas contra a ditadura do proletariado, que em 1974, certos únicos da verdade e da razão, quiseram implantar).
A pergunta que as vítimas relativamente inocentes destas megalomanias podem fazer é:
Para que serve esta estrutura elefantina  branca?
O seu executivo é feito dos presidentes dos outros executivos regionais, que não executam nada, nas regiões a que presidem: tudo é decidido, na sede do Bastonário!
Aliás, a lei determina que os únicos são obrigados a terem a respectiva sede de comando, na capital da República.
Tentem descobrir a lógica desta enormidade orgânica, estrutural, com o seu préstimo ou utilidade prática!
Depois, na prática, o que se pode constatar é que a Enfermagem entrou em recessão, ao contrário do que seria de esperar conseguir de tanta e tão grande representação.
Portanto,  se esta enormidade se destina a dinamização cultural, para convencer os Enfermeiros de que não são tão grandes como julgam (é assim que pensam os governantes que dão ordens à Ordem), então uma das tarefas que os próximos eleitos terão é reduzir a Ordem 4/5 ou seja; ao seu âmbito e utilidade prática, pois os vencimentos dos Enfermeiros, cujos gritos de revolta têm sido abafados por estas rolhas estratégicas, não suportam estes luxos desmesurados, faraónicos, tentadores.
Não se esqueçam todos os que se interessam pela coisa, que esta grandeza faustosa esteve em comunhão de facto e de bens, com outra estruturalmente idêntica, durante os 15 anos da nossa lenta e progressiva degradação.
Lá diz o Zé Povo: «tanto tens, tanto vales; nada tens...então; nada vales!» 

José Azevedo

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