segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

ORDEM - SINDICATO - CHEFIAS ; CONFUSÕES EVITÁVEIS, SE...







NÓS E A ORDEM DOS ENFERMEIROS


De quando em vez, ouvimos Enfermeiros a dizer: « A nossa Ordem não faz nada por nós».
E eu respondo por eles: ainda bem que não faz nada.
Lembro um Acordo de Empresa em que participei, há bastantes anos, em que um dos patrões dizia:
"Não posso pagar mais ao Enfermeiro, porque ele pouco ou nada faz".
"Elogiei" o seu raciocínio dizendo-lhe: quanto menos fizer o Enfermeiro mais bem é para a sua fábrica, pois é sinal de que está atento e mantém os trabalhadores operacionais, saudáveis;
Imagine que ele trabalhava muito, segundo o seu ponto de vista?!
Isso significava que havia setores parados por doença ou incapacidade dos trabalhadores daquela máquina ou setor.
Não teve outro remédio senão o de concordar comigo, dada a evidência lógica do meu argumento.
Pensem na adtapção deste mesmo argumento, aplicando-o à Ordem dos Enfermeiros e concordarão comigo: quanto menos a Ordem fizer, nos Enfermeiros, melhor é para eles.
A Ordem tem uma acção repressiva dos Enfermeiros, quando age.
A Ordem impõe deveres e só; não tem outra competência legal e correta...
O seu estatuto é um "CÓDIGO DEONTOLÓGICO" mais ou menos adaptado aos deveres profissionais do Enfermeiro.
Quando a Ordem atua, sobre o Enfermeiro, é para o castigar, por falhas ao código deontológico; certo, correto!...
Por isso, e concluindo: quanto menos a Ordem atuar, melhor vai para a saúde e bem estar dos Enfermeiros.
Há quem lhe queira atribuir o papel sindical de sindicato.
Mas isso não passa de ignorância ou malvadez de quem o faz e/ou pensa, sequer.
O que é pena e, aqui, se lamenta é: estas confusões alimentam muitas mentes Enfermeiras, o que não ajuda nem promove o conhecimento certo, válido, operativo!


NÓS E AS CHEFIAS DE ENFERMEIROS


Somos um Sindicato que se empenha em pôr cada coisa no seu lugar.
A problemática que condiciona a ação de um chefe Enfermeiro é formada pelo conjunto dos problemas de cada um dos seus subordinados.
Os interesses particulares devem constituir o interesse geral do um chefe, que se preze e se respeite, enquanto chefe.
O que persegue e causa insónias aos chefes desnaturados são os métodos que usa, em circunstâncias específicas.
Não precisa de ser um síndico dos seus subordinados; tem é de intuir que os problemas deles são os seus de chefe, porque sem os ajudar a resolvê-los nem tem a disponibilidade mental e física dos seus subordinados, nem o seu respeito e reconhecimento da pessoa, cuja autoridade, não autoritária, devem respeitar. E respeitam se atuar como desejamos que atue.

Não defendemos mais bem os Enfermeiros não chefes do que defendemos os Enfermeiros sim chefes
É dever nosso livrar uns e outros dos abusos dos patrões.
Se é assim, e não duvidem que assim é, quando os chefes se armam em patrões e ainda sacrificam os não chefes, mais do que os próprios patrões; com violações constantes da lei, não esperem que apoiemos isso, por muita consideração que tenhamos, pelos sim chefes, pois teríamos de renegar tudo aquilo em que acreditamos e nos move. E não estamos disponíveis para abdicar dos princípios, que nos regem.
Nada, aqui, é gratuito: se cá se fazem; cá se devem pagar..
Pagar o bem ou o mal, no Céu ou no Inferno, não é connosco!
Com amizade,
José Azevedo


{Paulo Santos SIM GANHÁNHOSSSSSSSSSSSS COM 85%
Gosto · Responder · 11 h

Diana Portela Oliveira Vamos vencer, sem duvida. Uma nova era esta a começar, uma luz de esperança para todos os enfermeiros.}

[Que esperarão estes  dois Enfermeiros da Ordem dos Enfermeiros, no enquadramento legal que tem?
Não acharão que já temos deveres a mais a cumprir?
Ainda querem uma nova era para a Ordem produzir mais deveres, para nos castigar ainda mais?
Não estarão a confundir a Ordem com outra coisa?
Pensem bem, mais bem... para descobrirem o erro]   (José Azevedo)

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