sexta-feira, 5 de agosto de 2016

IMAGINEM O QUE SERIA A ENFERMAGEM SEM O {SE} NÃO "P" e O (SIPE)!?



NB: Reparem na azáfama intoxicante da Classe Enfermeira que por aí vai:
É de manhã ao pôr-do-sol, que tentam convencer os Enfermeiros de que não há condições para lhes restituirem um direito que lhes roubaram descradamente, pois nem podiam legalmente fazê-lo, porque a lei 68 (antes da bronca, como dizem os brasileiros), nem sequer os inclui.
Mas ao lado, a fauna dos bem conceituados continua a proliferar, natural e serenamente, como se, para eles não houvesse dificuldades.
E os sindicatos colaboracionistas, comandados por salazaristas serôdios, apoiam a exploração dos Colegas que enganaram e continuam a enganar.
Como diz José Régio na sua maldição

Cântico Negro <clique aqui>






CONSEGUEM, PREZADOS COLEGAS, MEDIR O ALCANCE DESTE SUBTÍTULO: «CONSENSO COM O MAIOR SINDICATO» ?

Mas se não conseguirem, atentem nisto: «Ministério da Saúde, de Adalberto Campos Fernandes, e o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) concordam no diagnóstico feito ao sector: a contratação de mil profissionais (supomos que sejam Enfermeiros) é suficiente, no imediato, para pôr em prática a redução do horário de trabalho das 40 para as 35 horas semanais, que vai para a frente a 1 de Julho».

Mas o SE com "P" não se fica por aqui: «Apesar de chegar para aplicar o novo regime, o número está, no entanto, muito longe de suprir a "carência estrutural e profunda de enfermeiros nas instituições do SNS", que só será colmatada a médio ou longo prazo, com um plano de admissões que vai ser negociado futuramente.
"A necessidade de negociação deste plano foi assumida ao SEP pelos Ministérios da Saúde e das Finanças e terá um tempo próprio. Ou seja, é para negociar este ano, mas mais tarde. Agora, no imediato, e no que respeita a contratações, trata-se de contratar o mínimo necessário com vista à operacionalização das 35 horas. E neste quadro a nossa estimativa aponta para uma necessidade de mil enfermeiros", explicou ao Expresso José Carlos Martins, presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses».

Mas, reflitamos:
1. As negociações que o SE, sem "P" e tenta fazer, não são só suas, mas de parceria com o Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem - (SIPE); a (FENSE), que no seu conjunto têm muito maior representatividade dos Enfermeiros, que o SEP, sem o contributo da Ordem, que anexava, tempos idos, à vista de todos;

2. A ignorância dos responsáveis dos SE, com "P" (SEP) é confrangedora, o que lamentamos dizerem-se os maiores esquecendo o demonstrativo da estupidez, a representar uma Fracção de Classe inteligente;

3. A honestidade do SE com "P", para com os Enfermeiros deixa muito a desejar, como a destruição da carreira é um facto fundamentado, na mesma superioridade, que diz ter, minimizando-nos, a nós e ao SIPE - FENSE;

4. Mas a culpa é dos governantes, igualmente nada honestos para com os Enfermeiros: ontem, de Manuel Pizarro e Ana Jorge, ambos do PS; hoje, Adalberto Fernandes do PS; sob as ordens de Leal Lopes, controleiro do PCP, para a área da Saúde;

5. O mesmo PCP que, ao colocar, no governo, o PS, facção Costa, foi para tirar dividendos políticos, uma espécie de respiração assistida numa agonia que se avizinha e adivinha não longa; usando mais uma vez, os já sacrificados Enfermeiros, como é evidente, demasiado evidente.

6. Depois vem a verdade, através da tal estrutura mais pequena e sobretudo implantada no Norte do país, (nós), segundo a jornalista, que confunde o meu nome José Correia Azevedo e não José Carlos Azevedo (acontece). Mas numa coisa foi fiel à verdade: "garantem que as mil contratações de Enfermeiros não vão chegar. E adianta um número preciso: fazendo as contas dos cerca de 38 mil profissionais de enfermagem (Enfermeiros?), que trabalham no SNS, o responsável (eu, claro) conclui que "matematicamente, para garantir as 35 horas são precisos 5.441 Enfermeiros".
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Ora reparem:

Vamos fazer um exercício de matemática

38.089 é o número de Enfermeiros, em Dezembro de 2014.
Corresponde a 1/3 do total de trabalhadores do Ministério da Saúde.
Este número de Enfermeiros, a trabalhar cada um 40 horas por semana produzem 1.523.560 de horas.

Mas se fizerem só 35 horas semanais produzem 1.333.115.

Entre as 40 que praticam e as 35, que vão praticar, há uma pequena diferença de 190. 445 horas, para cobrir.
Ora, um Enfermeiro trabalhará 35 horas semanais e se a diferença é de 190.445 horas , vamos precisar de as dividir por 35 horas para sabermos quantos Enfermeiros são necessários para as executarem?

A calculadora informa:
São precisos 5.441 Enfermeiros.

E quanto vão custar?

Se o vencimento mínimo, por Enfermeiro é de 1200€/mês por unidade;

os 5.441 Enfermeiros necessários vão custar por mês 6.529.200€

Mas, como o ano tem 12 meses mais os dois das férias e Natal , ao multiplicarmos esta verba mensal por 14 fracções temos a soma de 91.408.800€./ano.

Portanto, se o PM diz que a palavra dada é a honra, ou, por outras palavras : "palavra de rei não volta atrás " , não percebendo eu muito de Orçamentos do tamanho do OE, e se da palavra dada faz parte o não aumento de despesa, como vai resolver esta infâmia de que os Enfermeiros estão a ser vítimas.

Todavia, a exibição do sindicalista do Sindicato dos Enfermeiros com "P", para fingir que está a negociar com os Sindicatos dos Enfermeiros, só pode ser uma brincadeira de mau gosto.
O argumento da democraticidade da dita "geringonça " só funciona para o assalto ao poder?
Perante a exploração bárbara dos Enfermeiros, que a matemática não deixa esconder, se vem o filhote da CGTP/PCP negociar em nosso nome, a safadeza ainda é mais desenvergonhada e desonrada.
Desta vez não vão repetir o que fizeram com a destruição da carreira!...
Só que esta luta não é só nossa!
É vossa, pois sois as vítimas de tanta malvadez e desonestidade de partidários falidos...

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Perante isto, é oportuno acrescentar, uma dúvida legítima:

Por que é que o Diabo os fez assim tão, tãotão...?

Ainda na área das matemáticas, suponham quantos Enfermeiros faltam, estando, ainda,  a praticar 40 horas semanais!
Sabem como chegar a esse número com exactidão?
É muito simples e muito fácil.
Vamos imaginar que os 38.089 Enfermeiros têm um crédito de cerca de 100 horas (eu sei que muitos têm um crédito muito maior).

Logo: se 38.089X40H=1.523.560;
se 38.089X35H=1.33.115;
se 38.089X100h , o tal crédito imaginado, a cada unidade Enfermeiro é = 3.808.900 horas de crédito.

Vamos, portanto, dividir as 3.808.900 horas por semanas de 35 horas para saber de quantos Enfermeiros precisamos, para pagar o débito aos Enfermeiros: se for pago numa semana de 35 horas = 108.825, 7, precisamos, pois, de 108.825, 7. Reparem nesta enormidade que o SE, com "P" esquece, ou ignora...

Mas se fosse para pagar em 4 semanas; dividimos 108.825,7 por 4 e teremos 27.206, 4 Enfermeiros, tantos quantos os necessários para pagar o débito aos Enfermeiros, nas 4 semanas;

E se fosse para pagar num ano, de 52 semanas, basta dividir 108.826,7 por 52 semanas e são necessários 2.092,8 a trabalharem 52 semanas para pagar o débito aos Enfermeiros de X horas, que o Ministério da Saúde e ou das Finanças podem calcular com realismo, requerendo-o de cada instituição das que enformam o SNS.
Mas ainda faltam os mais ou menos 30% de ausências, por licenças várias, por doenças e ou acidentes.
Se esses administradores deformados na escola de Telheiras, com catedráticos como o famigerado Correia de Campos, a quem os ignaros, na matéria, tecem grandes elogios e gastam espaço e tinta nos "media", soubessem a razão de atribuir 30% de horários acrescidos aos Enfermeiros, saberiam que a causa dessa atribuição está nesta ausência normal de efectivos de um serviço que é permanente. E a adesão ao horário acrescido era voluntária, porque a lei e o respeito pelos Enfermeiros não permitia que fosse obrigatória.
Mas quantos mais Médicos meterem no SNS, mais o entopem, porque eles não são educados para fazer mas para mandar fazer... a quem?
Imaginem; aos Enfermeiros que não estão lá, por isso se endividam em horas com os poucos que permanecem as 24 horas de cada dia.
Percebem, agora, por que é mais fácil negociar com quem não sabe matemática e como resolver problemas!

É bom que os Enfermeiros saibam com quem andam e quem anda a meter-lhes as mãos nos bolsos, ou a impedir que eles se encham, de acordo com o mérito próprio.

Portanto, se os Ministérios da Saúde e das Finanças são geridos por gente séria e vamos supor que são, nem que seja por puro cálculo mental, têm de saber fazer contas, ou pedir a quem saiba. E não é difícil; para saberem quantos, além dos 5.441 Enfermeiros são precisos para a passagem das 40 para a 35 horas semanais, têm de saber, mesmo e ainda, com 40 horas semanais, qual o débito de horas nos serviços públicos, aos Enfermeiros, porque são as que estão além das 40 horas semanais.

vá lá; deixem de explorar tanto e tão descaradamente os Enfermeiros, indo buscar inutilidades sindicais, inventadas pelo PCP, que vos pôs no Governo da Nação (não foram as habilidades do António), para sobreviver, à custa dos manipulados.
Tem, o dito supra-enunciado, tentado fazer, na Saúde o que a FenProf faz na Educação. E só o não tem conseguido, não por demérito dos estrategas do SE com "P", do Partido, mas por mérito da FENSE: SE, sem "P" e SIPE.
Já pensaram nisto?
Se não; é bom que vão pensando, porque o tempo urge, pois estamos a lidar com gente que não olha a meios para sobreviver...

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RESCALDOS DUMA GREVE(?) - A DE 28 E 29 DE JULHO.

Diz quem viu:

1 . No Hospital de Braga deu-se mais uma "gadalupice".
Na organização dos "serviços mínimos" a Gadalupe pôs a Enfermeira chefe a fazer cuidados de cabeceira no serviço de UCI. E a bondosa Senhora aceitou a ordem.
Lamento as duas: a Senhora Guadalupe que tem o título duma Profissão nobre, que nunca exerceu, e que ultrapassou a lei, pois nada lhe permite despromover a chefe, se não for uma das suas seguidoras obedientes, como há por aí.
Cada qual se quiser fazer greve é na categoria que detém, mas Guadalupe é uma ignorante que nem a lei da greve conhece. Se a conhecesse, saberia que é justamente a chefia que comanda os serviços mínimos, pelo que só por isso, mas só por isso, nunca poderia prestar cuidados de cabeceira, porque, mesmo em greve não deixa de ser chefe. Aqui divido as culpas em partes iguais, porque ambas estiveram mal: a chefe porque obedeceu a uma ordem ilegal;
A Guadalupe, porque devia ter mais resapeito pela Enfermagem mesmo sem saber nada do que isso é.
Se é para humilhar a chefe junto dos seus subordinados, mesmo sendo dos seus seguidores, se é que é, fica-lhe muito mal uma atitude dessas, de consequências facilmente previsíveis.
A chefe em causa também não agiu bem porque competindo-lhe dar ordens legais, desconhece essa sua tarefa ao ponto de aceitar ordens ilegais duma falsa sindicalista, que não tem poderes para isso nem para através disso, desvirtuar, distorcendo a imagem de um verdadeiro sindicalista, com dignidade própria em qualquer circunstância, mormente, numa situação de greve em que o pedigri sindical deve estar em primeiro lugar.
São estes merdeiros que rebaixam a Profissão Enfermeira a níveis máximos de ridículo.

2 . Também numa UCI, desta vez no Centro Hospitalar de Gaia, uma tal de Patrícia, sem qualquer função sindical ou de chefia, telefonou à colega Marta Fontes e mandou-a ficar em casa, porque havia não grevistas na área, que os gadalúpios em greve não podem substituir, porque o sol da praia abafa o seu fervor greveiro, à custa dos não grevistas.
Éh valentes lutadores!

Claro está que o respeito que temos pelas formas de luta para apoiar reivindicações justas, muito especialmente a greve, não se coaduna com este tipo de atitudes bandalhas, nem com que quem as usa.
Aconselharam-nos o método italiano do óleo de rícino, na dose de meio litro, por pessoa.
Mas aqui preferimos participar a quem de direito estas alarvices gadalupias.
Finalmente, aqui respeitam-se os professores, tanto os que nos ensinam coisas boas e úteis, como os que ensinam coisas más e inúteis.
As alarvices da Gadalupe são tão monstruosas que me obrigaram as criar palavras novas adequadas às "gadalupices", pois o léxico não tinha termos de expressão adequados, a tanta malvadez. E não quis conspurcar as que existiam com sentido aproximado.

Com amizade,
José Azevedo







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