sábado, 29 de outubro de 2016

ROSA DA PROXIMIDADE - A SALVAÇÃO DO SNS


ADITAMENTO:
Alguém verificou a importância e o sentido da Rosa da Salvação do SNS e parou a discussão dos
ACTOS E DESACTOS DAS ORDENS E DESORDENS.
Enqanto não publicámos este título, estavam todos em amena cavaqueira,  ou calados, nomeadamente a nossa Bastonária, que se preparava para usar os seus plenos poderes democráticos, para impor o Enfermeiro, tal como o pensa. «Penso eu de que,como diria o outro»!
Mas, eis que surgem estas nossas evidências e com mais uns "evidentes da FENSE (SIPE+SE), lançados ao vento, que sopra e, eis que surge o bom senso, que é coisa, que todos dizem, que há suficiente mais e, ainda, umas sobras, para as necessidades imprevistas, por isso, imperou ele, o bom senso, e a discussão foi suspensa, "sine die", a despropositada discussão dos actos dos "apóstolos profissionais", tanto mais que, havendo Ordens Profissionais, a garantirem a idoneidade e segurança dos serviços pretados pelos seus Membros, é ridículo e abusivo haver uma Ordem a julgar que os seus Membros sabem mais das competências dos Membros das outras Ordens do que eles prórpios. Esta é a essência do problema e não outra.
As práticas habituais e cientificadas dos Médicos são legitimadas, pela Ordem dos Médicos. O que a Medicina tem do científico vem-lhe da química dos medicamentos; o resto é treta de caduceu, engenho e arte.
As práticas habituais e cientificadas dos Enfermeiros têm a mesma origem, com menos palavrório, que o sufixo "eiro" limita e cauciona, dando carácter de accção, de agir, ao Enfermeiro!
E o facto de os Enfermeiros não terem tido jeito, nem ajudas suficientes, para valorizarem, realmente, o seu mérito e capacidade, ao abrigo do mesmo direito consuetudinário, que o das outras Ordens, a sua Ordem é a competente, igualmente, para dizer o que os Enfermeiros podem e não podem fazer; o que sabem e ainda não sabem e vão aprendendo, acerca da sua Enfermagem. Já Florence Nightigale impunha aos Médicos, através do "processo klínicó" ou, (do doente acamado), que criou para o efeito, que escrevessem nele o que pensavam do doente x, y... Adequar os cuidados de Enfermeiro, era com o Enfermeiro. Mas esta velha Senhora morreu com 90 anos, em 1910.
O que o capitão Médico vociferava, acerca das regras que ele próprio, tentava impor a Florence e o seu conjunto, fica para outra altura.
O Acto Enfermeiro é dinâmico, não tem regras fixas, logo não é estático, para se poder enclausurar, numa redoma, só aberta por ordem da Ordem dos Médicos, cuja dinâmica trouxe e traz, diariamente, a medicina, ao nível que lhe é particular.
Poupem-me uma risada de escárnio, pela petulância Médica, que só brilha, à luz das estrelas Enfermeiras...
Há aí, alguém, com dúvidas?
É porque, se há, disponho duma boa dúzia de exemplos convincentes; evidentes cientificamente.

Há parceiros, na saúde, que estão a fingir desconhecer o direito consuetudinário, onde o hábito faz lei e, tentam usurpar as funções de outros. Os Enfermeiros são o principal alvo, como se viu pelo documento dos "actos e desatos", sobretudo nos artigos 4º e 16º do projecto.
Porque, já em 1942, através do DL 32 171, se dizia que: «em situações de emergência , por exemplo, entre muitos outros, não há usurpação de funções». Este foi o diploma que criou os três diplomados, na arte de curar: Parteiras, Enfermeiros, Médicos.
Conclusão: há mentalidades que não mudam...
Mas, como dizia o sábio, antes de olhar para o espelho: «só os burros é que não mudam, ou seja, mirando-se; até os burros mudam».
José

 TARDE PIASTE; JÁ DEPOIS DE ARQUIVADO O PROJECTO

Enfermeiros contra proposta de lei que «limita autonomia» e «retira competências»

A Ordem dos Enfermeiros (OE) manifestou-se hoje contra a proposta de Lei relativa à regulamentação dos atos dos profissionais de saúde, por considerar que desrespeita os enfermeiros e limita a sua autonomia profissional, retirando-lhes competências e ocultando funções.

Em comunicado, a OE considera que esta proposta de lei, apresentada pelo Governo para apreciação da Ordem, “constitui uma afronta e um grave desrespeito pelos enfermeiros e doentes”, alegando que o documento lhes retira competências e oculta funções que fazem parte integrante do seu dia-a-dia, como é o caso da “avaliação diagnóstica e prescrição de intervenções terapêuticas”.
Segundo a proposta de Lei, a que a Lusa teve acesso, “o ato de enfermeiro consiste na avaliação e execução das medidas relativas à promoção, manutenção e recuperação dos padrões de saúde das pessoas, grupos ou comunidades, em conformidade com a legis artis da profissão”.
O diploma não faz qualquer outra especificação relativamente à profissão de enfermeiro, ao passo que na definição de ato médico são detalhadas as várias funções que estão atribuídas a estes profissionais.
“No entendimento do Governo, a função do enfermeiro esgota-se na avaliação e execução dessas mesmas intervenções”, lamenta a OE, considerando que “o texto apresentado não faz justiça à real dimensão profissional dos enfermeiros portugueses”.
A OE considera ainda que “definir atos isolados para cada profissão na área da saúde, ignorando a necessidade de trabalhar de forma integrada, constitui um erro histórico com consequências graves para a qualidade dos serviços prestados à população”.
No entanto, o texto inicial da proposta de lei recorda que o Governo “estabelece como prioridades aperfeiçoar a gestão dos recursos humanos e a motivação dos profissionais de saúde, apostando em novos modelos de cooperação entre profissionais de saúde”.
Os enfermeiros deixam claro que por estas razões o documento em causa merece a sua “frontal oposição”.
Diário Digital com Lusa

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Quando qualquer ministro da saúde de qualquer Quando qualquer ministro da saúde, de qualquer governo, falar de reforma do SNS, seja nos CSP, seja nos DIFERENCIADOS, de CONTINUIDADE ou PALIATIVOS, terá de pôr ao alcance da visão racional, esta rosa, onde cada pétala nasce de um gineceu, o único racional e adequado aos fins a que se destina.
É deste gineceu que nascem todas as causas das coisas que se fazem no SNS.
É a fonte inspiradora de políticas de administração sustentáveis e a sustentar, porque são a razão de ser de todo o Sistema, de qualquer SNS, de Portugal e/ou, do mundo.
Muitos países não tão doutoralmente e irracionalmente estruturados, nesta como noutras áreas, já descobriram esta rosa e puseram-na em prática e não é difícil confirmar.
Portugal das elites, que se protegem mutuamente, continua a alimentar irracionalidades, como a de retirar o Enfermeiro e o Doente ou São do fulcro da questão, pondo o Médico, e só, como eucalipto do SNS, que não permite qualquer ramificação vital; desertifica.
Quanto mais tempo se perder, nesta "medicocentria" desnaturada, mais difícil será aguentar a genuinidade do SNS. Dela emerge a "mediocracia", que só não torna mais infelizes os seus autores e promotores, na prosápia, que exibem, porque os Enfermeiros não lhe dão a importância devida, prejudicando-se, com essa desatenção, de tão ocupados, que andam, à volta dos Doentes.
Os que vão pesquisar a confirmação da nossa proposta, lá fora, são postos de quarentena, boca calada, quando regressam, para não contaminarem as nossas aberrações. Foi o que aconteceu ao outro que foi à Austrália e não viu médicos, nos serviços de urgências, da capital e em todas as outras cidades; ou o que foi à Holanda de Amestardão e escorregou, num conceito, desses que os laboratórios promovem e partiu-se-lhe uma clavícula. Foi atendido por Enfermeiros, que não havia lá médicos ligados ao computador a fazer sala e horas extra, que o radiografaram, enfeixaram e puseram em OR (Olho da Rua).
Nem imaginam os sarilhos que este Médico granjeou, quando descobriu que não estava em Portugal, pormenor, que o seu colega, Médico holandês, lhe recordou, acrescentando: «o colega não está em Portugal e, aqui, na Holanda, é assim.
Seria de esperar que, com estes métodos operativos, a Holanda estivesse classificada, no fim da escala classificativa, tipo "ranking". Mas, curiosamente, nunca sai dos 3 primeiros lugares, da escala. As mulheres, até lhes é reconhecido o direito de parirem, em casa, para não violarem medicamente, a natureza humana. Se o nosso DGS descobre estas coisas, vai ficar mais culto e não assusta as mulheres parideiras com as alarvices, que diz, a tal respeito.
Quando é que os nossos Médicos crescem em humildade e sabedoria?
Lá por os Enfermeiros serem distraídos, isso não dá, a qualquer, o direito de abusarem, pois, até Cristo disse: «se te derem uma lambada, oferece a outra face, mas não é para te darem outra», porque aí, as coisas alteram-se e deu o exemplo, ao expulsar, à chicotada, os vendilhões do templo de Deus.
O curioso é que esse portento de racionalidade, De Pombal - OM, que está, sempre, em tudo que é meio de comunicar: oral, escrito, visual, telepático, xamânico, mitológico, nunca fala destas anomalias, que ajuda a gerar e parir!
E esta é, indubitavelmente,  a rosa que pode salvar o SNS, recuperando oportunidades, através do encurtamento de tempos e espaços, mesmo que reduzindo, substancialmente, os aproveitamentos ilegítimos de espaços mortos e/ou a matar, para entrarem na categoria dos mortos.  (José Azevedo).


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