quarta-feira, 1 de março de 2017

MÉDICO, JUIZ EM CAUSA PRÓPRIA !



MÉDICO JUIZ EM CAUSA PRÓPRIA<prima>


Nota:
Aqui está um tema que não pode ser tratado através da opinião.
As Ordens Profissionais (de Enfermeiros e Médicos) devem ser razoáveis.
Apesar de os Enfermeiros não respeitarem nem exigirem respeito dos outros, no seu estatuto junto dos Doentes, são o profissional mais bem colocado para ser o advogado do Doente.
Que os Médicos queiram continuar a ser juízes em causas próprias, percebe-se, porque cultivam a infalibilidade, mas é um desafio, à nossa capacidade de entendimento acerca da defesa dos Doentes.
O corporativismo extremo que o corpo médico cultiva, transforma esta possibilidade de infractor e julgador, no mesmo corpo profissional, numa brincadeira de mau gosto.
No IV Congresso Nacional de Enfermeiros, no Hotel de Montechoro, denunciamos a necessidade de os Enfermeiros assumirem o papel de advogados dos Doentes;
São os mais próximos e os mais idóneos, ainda que, infelizmente, não tenham quem os oriente e os ilumine, nesse percurso. Mas a nossa Ordem tem, nesta matéria, um nobre papel a desempenhar, que é, exactamente, reconhecer, aos Enfermeiros, as capacidades intransmissíveis de advocacia dos Doentes.
E a Ordem dos Enfermeiros tem poder e competência, para essa atribuição, antes que outros menos indicados e distantes, para este papel, tomem a iniciativa, como a construção da imagem indicia.
A Ordem dos Enfermeiros, como todas as outras, são as habitações da ÉTICA, QUE É O TRATADO OU DISCURSO DOS COSTUMES; DO "USA E SERÁS MESTRE", OU SABER DA EXPERIÊNCIA FEITO. As Ordens legalizam o que a evolução técnica consegue. A nossa andou muitos anos longe da sua essência, que é a ÉTICA e não outra(s).
No plano ético, posso dar uma ajuda, neste processo, porque também sou Enfermeiro e Mestre na Ética em Saúde.
Vamos ao trabalho.

Com amizade,
José Azevedo

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