sábado, 27 de maio de 2017

ENCONTRO FENSE CNESE 6ABR2017


RECENTRANDO A COISA

Para facilitar o entendimento desta reunião e visto que só está veiculada a opinião de uma das partes envolvidas, convém fazer alguns reparos esclarecedores.
Facilitando e cingindo o assunto a pontos específicos, marcamos a lápis os pontos referentes:
1 - Não foi exigência dos visitantes ficarem de costas e os visitados de frente; foi opção do editor da revista.
Podemos garantir que os visitantes de costas para o leitor são efetivamente os anunciados no texto.

2 - Queremos acrescentar que a reunião da FENSE foi em 21, portanto, no dia anterior ao da reunião da CNESE, ambas no Ministério da Saúde, onde exigimos que as negociações sobre legislação de contratos de Enfermeiros, fossem feitas numa única mesa e quem não aderisse a esta necessidade imperiosa e por de mais evidente, ficava com o estatuto de observador, para não beneficiarmos o patronato, com divisionismos, como já há exemplos de mesas únicas, no Ministério (ver os Médicos), e de divisões, como é o caso dos Enfermeiros.


3 - Houve troca de documentos, necessária da nossa parte, desnecessária por parte da CNESE, visto que a ata de 22 de Março foi prontamente publicada no dia, com objetivos facilmente compreensíveis, dada a forma como a FENSE foi discriminada no Ministério da Saúde pelo próprio ministro, que priveligiou a CNESE com a su significativa presença, para quem tenha treino de ler a linguagem gestual, como é o nosso caso.
Mas quando a CNESE afirma que não é sua prioridade alterar a estrutura da carreira, como sublinhamos, no documento que estamos a referir, isto significa duas coisas, que os Enfermeiros precisam de saber e entender;
a) - Para a FENSE é prioritária a reformulação da carreira, unificando-a, hierarquizando-a e rentabilizando-a, isto para corrigir as anomalias que comporta, rumo à valorização profissional, pois entendemos, na FENSE, que a estrutura atual da carreira de Enfermeiro é uma não-carreira.
b) - Comprova, como se pode intuir, quem foi efetivamente, o autor da destruição da carreira de Enfermagem.(DL 437/91.
4 - Está exposto um documento assinado pelos 4 Sindicatos que não dispensa a nossa posição de haver uma só mesa negocial e de a restruturação da carreira ser uma prioridade e os nossos Colegas sabem que a estrutura atual está a transferir a chefia e direção de Enfermeiros para não Enfermeiros, o que põe em causa a autonomia técnica e concetual da Enfermagem;
O nosso estatuto de carreira especial está em jogo, porque uma só categoria não forma carreira especial com as exigências da de Enfermeiro;
Os salários têm de ser adequados à categoria de Enfermeiro e não como está a sucedoer, agora que é a mais mal remunerada.
Ora estas exigências não são nossa, são da Profissão e que não sentir a sua necessidade de revisão, pode reservar-se o estauto de observador, como aliás aconteceu em 1991 com a construção do DL 437/91.
Os Enfermeiros não nos podem acusar de divisionistas, pelo contrário, somos os principais defensores da união, como comprova.
Têm é de tomar consciência do que querem para a sua carreira e para o seu futuro. O presente está mais que conhecido.
José Azevedo


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