sábado, 24 de junho de 2017

ORDEM DOS ENFERMEIROS NOTICIA



06-06-2017 
Especialistas de Norte a Sul do País notificam Ordem de boicote 
 
O bloqueio aos cuidados especializados pode encerrar vários serviços do SNS
A Ordem dos Enfermeiros (OE) já recebeu notificações de mais de uma dezena de serviços de todo o País a informarem que os enfermeiros especialistas vão deixar de exercer as suas competências de especialidade, a partir de 3 de Julho, caso não sejam revistos os seus contratos individuais de trabalho e respectiva remuneração.
“Esta tomada de posição já é um movimento de âmbito nacional, que atinge diferentes especialidades e que conta com o apoio total da Ordem, que é a única entidade que atribui o título de especialista. Mas infelizmente, apesar da ameaça latente de bloqueio de serviços do SNS, até agora não tivemos qualquer tomada de posição do senhor Primeiro-ministro já que este assunto não está na mão do Ministro da Saúde. Esta situação não pode continuar a ser ignorada pelo Governo, sob pena de dentro de algumas semanas fecharem serviços nos hospitais de Norte a Sul do País”, alerta a Bastonária Ana Rita Cavaco.
A OE teve conhecimento, por escrito, das manifestações enviadas aos presidentes dos conselhos de administração e ao ministro da Saúde por enfermeiros especialistas em Saúde Infantil e Pediátrica, Reabilitação, Médico-Cirúrgica e Materno Obstétrica de todo o País:

- ACeS Alto Ave,
- ACeS do Cávado III/Barcelos/Esposende,

- ACeS Espinho/Gaia,     
- CH Baixo Vouga,

- CH de Setúbal,

- CH do Oeste,

- CH Lisboa Central,

- CH Lisboa Norte,

- CH Lisboa Ocidental,

- CH Médio Tejo,
- Hospital do Espírito Santo (Évora),

- Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra),
- Hospital Sra. da Oliveira (Guimarães),

- ULS Baixo Alentejo,

- ULS Castelo Branco,
- ULS Guarda,
- ULS Norte Alentejano,- ULSAM - Unidade Local de Saúde do Alto Minho.
Ana Rita Cavaco lembra ainda que “ainda está por cumprir o compromisso assumido pessoalmente pelo Ministro da Saúde para a criação de um regime de excepção para a Saúde deixar de depender das Finanças as autorizações de contratações e substituições de enfermeiros do SNS, o que continua a provocar o encerramento de camas por todo o País.





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