quinta-feira, 15 de junho de 2017

PARTEIRAS-ORDEM-FENSE-14.06.2017


3 HORAS DE DISCUSSÃO E ESCLARECIMENTOS, AO PORMENOR

Na Seção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros, em 14 de Junho de 2017 Parteiras, OE e FENSE escreveram uma página histórica, não só pelos temas abordados e o seu interesse para a Profissão e, sobretudo para as Profissionais marginalizadas, como pela sinergia expressa entre a OE e a FENSE, no mais completo respeito pelos estatutos legais de ambas as Organizações da Classe.
E o meio de transmissão facebook, do que se estava a passar, no auditório, em tempo real, com a possibilidade de participação dos que não puderam estar presentes, abriu uma porta de divulgação, que vai manter informados e participativos os Enfermeiros de todo o país, de forma simples, mas eficaz.
Ficou provado, que os obscurantistas e ilusionistas, já não conseguem dominar a Classe Enfermeira, como o têm feito, muitas vezes sem qualquer proveito próprio, mas para satisfazerem a sua índole de lacaios serviçais, de outros interesses, o que ainda é mais lamentável.
A experiência foi aprovada e vai ser muito útil, para unir os Enfermeiros, em consciência e eficácia na ação.
Foi unânime a aprovação da tabela, proposta pela FENSE, em 2009, no ACT/projeto, que nunca  mais é negociado e que os Enfermeiros, já deviam ter, desde 2009, pois as comparações com outros profissionais foram feitas a partir da Tabela Remuneratória Única, (TRU).(vê-las neste blogue "o Sindicalista" em «tabelas comparadas»,13/06/2017).  
Como operacionalizar a consecução do nosso objetivo?
Uma vez que José Carlos Martins (SEP) se comprometeu, no dia anterior (12062017) a estar com o movimento parteiras especializadas e não especialistas, é um bom sinal de racionalização da conquista do título e a sua anexação à carreira.Porque não vão estragar o movimento.
Por sua vez, os outros especialistas, não estão esquecidos, por nós, pois contamos com eles, para harmonizar a revisão inevitável da carreira dos Enfermeiros. A medico-cirúrgica terá de cumprir os objetivos para que foi criada; servir de base a todas as sub-especializações de medicina e cirurgia.
O medo fez a sua aparição na sala, em várias versões:
1- O medo de ter medo;
2 - O medo de não ter medo;
3 - O medo do próprio medo;
4 - O medo dos processos com que chefes de conveniência e de pouca ciência metem medo aos chefiados mal, que nem se apercebem que para haver processo disciplinar tem de haver infração que será; a ação ou omissão à função que cada um exerce, mas que dele está empossado. Sem a posse há, até, abuso de confiança.
Ora se especialista não é especialista, mas um explorado, pelo SNS, o especialista, que não tem essa função, porque dela não tomou posse (caso único, no nosso universo nacional), pode fazer o que lhe  der, na real gana, que o chefe, que não é chefe, mas um apanhado, na praia, como as conchas de habitantes fugidos, vai fazer um processo que não pode ser processo, porque lhe falta a base, que é a infração. E para haver infração, é necessário que haja: ação ou omissão lesiva da função de que se tomou posse. (ver LGTF e CT-infração disciplinar é...)
E, ali mesmo, morreu o medo de ter processos de infrações fictícias que não se cometem.
E os chefes que fazem de chefes, por conveniências, as mais variadas; exotéricas e esotéricas, vão agarrar-se ao pau da barca, quando quiserem fazer do amedrontar, o seu método habitual de "chefia". 
Conclusão: os Enfermeiros apertam, alegremente, o cerco ao Ministro dos Médicos, que desempenha, incompletamente, o papel de Ministro da Saúde de um governo "sui generis".

P'la FENSE,

José Azevedo e Fernando Correia

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