domingo, 23 de julho de 2017

PORTUGAL DEVE FAZER O QUE DEVE SER FEITO



PORTUGAL DEVE FAZER O QUE DEVE SER FEITO <prima>

Quando inverteram a " continuidade de cuidados" para "cuidados continuados";
Quando abandalharam a legislação, marginalizando as UCC, por serem orientadas por Enfermeiros, atingindo essa marginalização atitudes impróprias de um país de gente civilizada e com sentido de justiça e tratamento igual, para situações semelhantes;
Quando fingiram que não ouviam as nossas exigências, tendentes a resolver racionalmente muitos dos problemas de assistência que se agravam esqueceram que um dia, alguém ia dar-nos razão, a razão que resulta do saber da experiência feito sem qualquer intencionalidade por trás das nossas propostas que não seja equacionar corretamente os problemas que se nos apresentam, para lhes encontrarmos a solução que se impõe.
Os egoístas só pensaram nos seus interesses, mas não há mal que não se acabe, nem bem que dure, para sempre. 
A Enfermagem está a funcionar, num paradigma ultrapassado (como diz Edgar Morin - paradigma perdido), que surpreendeu mesmo os mais distraídos: aumentou o seu leque de formação e diversificou-o, para acompanhar e, até, suplantar outros profissionais, mais conservadores umbilicais, que não cuidam de desmistificar os seus mitos, que as máquinas, e os Enfermeiros estão a esboroar, e a cobra começa a sair do bastão ou báculo, rastejando, envergonhada e cabisbaixa.
São estes mistificadores que transformam a "arte de curar", em ciência, porque esta é infalível e, por essa razão, lhes convém, para convencer os inocentes ingénuos, que confiam, sem cuidarem das evidências de que tanto falam, agora, como se elas existissem, na "ARTE DE CURAR", com o sentido científico da coisa, numa natureza, como é a humana, que as esconde (às evidências), com imenso cuidado.
Como dizia o outro: "sossega, jacaré, porque a lagoa vai secar", há perguntas que se impõem:
1 - Por que não comandam os Enfermeiros a área dos cuidados paliativos e a da continuidade de cuidados?
2 - Por que tem Portugal, país com pouco dinheiro, de garantir a total empregabilidade dos Médicos, inventando necessidades fictícias e anómalas, e o recurso, à emigração dos Enfermeiros, quando são necessários, no seu país, emigrando para terem direito a cumprir os ditames do pecado original: "comer o pão com o suor do seu rosto", como ditou o Padre Eterno, correndo o risco da não-salvação , por não terem o gerador do pão suado,  um trabalho, devido a políticas erradas, na área da assistência, onde os Enfermeiros estão a demonstrar, que sem eles, pouco ou nada e bem, se faz.
3 - por que não usam analistas, não tendenciosos, que avaliem, quantos minutos demoram os Médicos a passar uma receita e quantas horas demoram os Enfermeiros a executá-la?
Esta evidência, devia ditar a proporcionalidade entre a contratação de Médicos e de Enfermeiros, não é?
Não é.
Por isso saudamos com satisfação comedida, do tipo da de São Tomé, o surgir desta equipa neutral, que ponha o dedo nas nossas feridas, com falsa cicatrização.
E não adianta estarem a dar noções de Enfermagem aos alunos de medicina, porque os assustam e desmotivam.
Além disso os Enfermeiros começam a olhar com olhos de ver, a sua situação valorativa; pessoal e profissional.
"Vale mais tarde do que nunca", diz o borda-d'água...

Com amizade e atenção circunstancial
José Azevedo

Sem comentários:

Enviar um comentário