domingo, 1 de outubro de 2017

O IMAGINÁRIO POPULAR QUE O PM DESCONHECE


Se o PM (espúrio, apócrifo, não eleito), conhecesse o imaginário do nosso Povo, saberia o provérbio, que diz:

«O pai renitente faz o filho desobediente».

Se tivesse respondido, em tempo útil, aos nossos múltiplos apelos, corroborados por aqueles que julgam apoiar-nos, através de um ofício, que ninguém desta estirpe política, lê; não teria de ter que suportar as reações e suas consequências, dos que são obrigados a desobedecer aos esquemas instalados, na República Portuguesa, para clamarem pela justiça a que têm direito, mas que lhes é negada.

Diz ele que determinada estrutura sindical é mais maneirinha e não reage às provocações e desprezos usados nos Enfermeiros;
Ao contrário, há outra estrutura sindical, a nossa; infestada, virulenta até, diz ele, o PM, com quem não se pode falar e lhe estraga mesmo, a ação comicieira, através dos seus tentáculos locais.
Em vez de mandar ver se o que os virulentos infestantes pretendem;
Se o que pretendem é merecido e justo;
Manda inventar umas quantas manobras dilatórias (manipuladoras é o que diz o outro), para exercitar umas negociações paliativas, mediante negociadores dóceis e maneirinhos, onde o exercício do direito à greve, é mera reminiscência do passado, não teria de suportar os ataques virulentos dos infestados, com as políticas desadequadas às situações de que o Ministério da Saúde sofre.
Para curar esta virose, que o intimida e incómoda, só tem que aplicar o remédio, que propomos, mesmo que lhe custe a engolir, por ser um tanto amargo e fora do contexto.
E continue nesse estado, Sr. PM, para nos permitir irmos mais longe do que, no princípio imaginámos.
Não se deve lembrar dos maiores e dos mais pequenos; foi assim que classificaram os uns e os outros.
Mas como não há mal que não se acabe...; os uns minguaram e os outros cresceram. E os políticos, que nos desgovernam, de tão entretenidos que andavam, na contemplação destas grandezas fictícias, nem se deram conta de que as coisas mudaram; por isso vêem tudo ao contrário, como o D.Quixote de la Mancha, que via nos rebanhos de carneiros, exércitos inimigos; nos moinhos de vento, castelos; nos odres do vinho, gigantes, porque lia o real, através do paradigma da analogia, quando já vigorava o da "mathesis universalis".


Com tristeza,
José Azevedo

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