segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

PULSEIRA ELETRÓNICA NOS HOSPITAIS (CSP!)


PULSEIRA ELETRÓNICA PARA OS HOSPITAIS?! 


NB: tem faltado neste processo de retirar os doentes mais cedo das camas hospitalares, a intervenção da Enfermagem.
Só por si, esta falta da nossa participação Enfermeira, está patente no local e auditório para quem foi proferido o discurso e por quem o proferiu!
Revela, em si mesmo, a falta de organização do SNS.
Quem não se lembrará do que temos dito e escrito dezenas de vezes: {Os doentes permanecem mais tempo nos hospitais porque precisam de cuidados de Enfermagem em quantidade e qualidade idóneas.
A continuidade desses cuidados, que, só para nos contradizerem, classificaram de "cuidados continuados", devia ser de Enfermeiro para Enfermeiro - o do Hospital para o dos Cuidados Primários. 
Tal como nas UCC (Unidade de Cuidados na Comunidade), quando fosse precisa a presença do Médico, os Enfermeiros solicitariam a sua presença, porque requerer a presença Médica é uma qualidade que só os Enfermeiros cultivam.
Não conhecemos o formato e método do Hospital doa Garcia da Orta;
Mas conecemos a dos HUCs de Coimbra velhinha, na sua idade.
A culpa também é dos Enfermeiros que se cobrem com o chavão de má memoria do REPE da COMPLEMENTARIDADE,  que em certas zonas do país tem muitos aderentes e serventes, que nem se dão conta:
1 - Que os cuidados paliativos começam onde acaba a medicina e as suas possibilidades;
2 - A CONTINUIDADE  dos Cuidados Enfermeiros virou "Cuidados Continuados", para manter a ingerência médica, numa área essencialmente Enfermeira e, numa perspetiva da UCC, o Médico só devia aparecer, quando os Enfermeiros não adoradores da COMPLEMENTARIDADE e conhecedores de que a RESPONSABILIDADE ESTÁ ACIMA DA OBEDIÊNCIA, ou seja: Enfermeiros na plenitude do termo.
E não venham com a treta de que não me entendem, porque preferem varrer para debaixo do tapete, a referida responsabilidade enfermeira.
Sem a participação ativa e, em muitas situações, exclusiva dos Enfermeiros, as palavras do Sr. Secretário de Estado da Saúde, não passarão de piedosas intenções e letra morta.

A propósito, e não é para chatear seja quem for, que dirá a isto o Sr. Presidente do CNS, Prof. Jorge Simões?!

Com amizade, 
José Azevedo

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