terça-feira, 23 de janeiro de 2018

"PEÇO QUE DEIXEM A FORMIGUINHA FAZER O SEU TRABALHO"


Dizia Manuel Delgado, então, Secretário de Estado da Saúde.
E FEZ, mas ao contrário do que se comprometeu fazer.
Com efeito, no protocolo de cessação da greve ficou determinado que, entre outras condições, para a suspensão da greve e outras lutas, em curso, estava a de ele mandar retirar as faltas que estavam  a ser abusivamente marcadas aos Enfermeiros.
Sentimo-nos traídos, porque ele não cumpriu a sua palavra de compromisso.
Pior ainda: pediu-nos contenção nos termos, porque a FORMIGUINHA ia fazer o seu trabalho e tudo ia acabar em bem. 
E nós acreditámos!
Estas atitudes não estão de acordo com as entidades envolvidas:
Os Sindicatos e Movimento de Protesto dos Especialistas, não deviam confiar nestas falas mansas e mentirosas;
O governo não devia ter governantes que não respeitam os compromissos que assumem voluntariamente, pois ninguém forçou o Sr. Secretário de Estado da Saúde a assumir-se como formiguinha, animal exemplar na eficácia da sua ação.
Tudo isto é lamentável pelo incómodo que provoca nos Enfermeiros; hoje é aqui, amanhã é ali...
Muitos patrões, já viram que estão a ser injustos com os Enfermeiros e retiram as injustificações das faltas, marcadas com base em pressupostos errados;
Outros como, agora, a ARSN, vem ameaçar com injustificação das faltas da greve.
Vamos dar a este patrão de Enfermeiros o tratamento, que merece, pois há razões para requerer a intervenção do Ministério Público, já que a FORMIGUINHA  não só não fez o trabalho da forma que prometeu, como tem funcionado ao contrário.
E não venham dizer que a convocatória da greve foi irregular, porque as provas da convocatória são sobejamente conhecidas e estão de acordo com a lei.
Que a lição fique com cada Enfermeiro, no que tem de política e de incorreta imprópria de pessoas de palavra e honra.
Não foi um Primeiro Ministro que disse:
«PALAVRA DADA É PALAVRA HONRADA!?»
Ou será  que ouvimos mal?
Colegas, não se distraiam, porque vamos atacar, como já deviamos ter feito, este problema feio...
Fernando Correia e José Azevedo

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