sábado, 10 de março de 2018

A BOSTA E O PASSARINHO





A narrativa diz que um dia um passarinho se deixou ficar na neve, onde enregelou e ia morrendo de hipotermia.
Mas, por sorte do passarinho, passou um pastor com um boi, que depositou a  sua bosta quente, fumegante, na neve branca e fria.
O pastor pegou na ave e meteu-a na bosta quente, fumegante, onde aqueceu.
Refeito da hipotermia, pôs-se a cantar, canto que atraiu um urso faminto, que procurava comida.
Sem poder voar, com as asas bosteadas, foi comido pelo urso, num ápice.
Moral da história: « Nem sempre os que te põem na merda são teus inimigos; nem sempre os que te tiram dela, são teus amigos».
Esta máxima faz-me lembrar dois personagens: Sócrates, o português e Pedro Passos Coelho:
Do 1º, não se diz mal, porque foi o alimentador dos comilões insaciáveis, diz o pregoeiro;
Do 2º, diz-se tudo de mal e sempre, porque nem comeu, nem deixou comer e tirou o país da merda, onde o 1º o meteu!
E esta hein!
Ora vejam isto -


(José Azevedo)

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